Páginas

terça-feira, agosto 05, 2014

Pobres!

Eu sei que há quem, por estratégia ou ignorância, interprete qualquer critica ou qualquer reparo como uma sinistra manobra de oposição a merecer exorcismo urgente tal a heresia de que se reveste caso toque em algum poder.
Nos leitores deste blogue ( e da minha página de facebook) existe uma horda de exorcistas sempre prontos a evocarem as mais temíveis catalinárias quando a critica livre e assinada tem como alvo o Vitória ou a Câmara de Guimarães.
Desconfio que até fazem vigilância por turnos!
Infelizmente ,para eles, há criticas que não podem deixar de ser feitas sob pena de cumplicidade com o que não está bem.
E para isso não contam comigo certamente.
E as lojas do Vitória, quer a do estádio quer a do "Espaço Guimarães" merecem critica.
Severa mas construtiva como as criticas devem ser sempre.
Porque são pobres na diversidade da oferta e caras no pouco que existe.
Vamos por partes.
Já aqui atrasado falei da decepção que para mim tem sido a ligação da Nike ao Vitória que me parece ser tratado pela marca americana como um parceiro de terceira linha.
Equipamentos de catálogo, criatividade nula, produtos iguais aos que se encontram em qualquer outlet onde a marca tem loja.
E todos caros.
Caríssimos até.
Para lá dos produtos Nike, então, é o quase vazio.
Uns anéis, umas pulseiras, uma réplica do estádio caríssima.
Uns livros, uns porta chaves sem graça nenhuma, uns porta moedas e umas canetas vulgares.
Linha infantil (em que todos os clubes apostam fortemente) não existe.
Linha de praia não existe.
Linha escolar não existe.
Bolas com o emblema do Vitória?
Não existem.
Bonés com o emblema do Vitória?
Não existem.
Há uns que tem na frente o emblema da Nike e atrás escrito Vitória.
Infelizmente para o "génio" que os criou os vitorianos gostam de andar com o emblema e o nome do clube à frente e não escondido na parte de trás.
Produtos de basquetebol, em que somos vice campeões nacionais, não existem.
Do voleibol também não.
Menos ainda do pólo aquático.
Ou da Natação.
E por aí fora...
Um destes dias na loja do "Espaço Guimarães" testemunhei o desapontamento de vários vitorianos, emigrantes na Suíça, que de regresso aos seus locais de trabalho queriam levar alguns produtos do Vitória.
Nomeadamente bolas, porta chaves e bonés.
Compraram equipamentos desta época (eu vi) mas do resto não levaram nada.
Porque como um deles me disse são adeptos do Vitória e não da Nike.
E se quisessem bolas e bonés dessa marca até sabiam onde os encontrar mais baratos.
Tenho muita pena de ter de escrever isto.
Até porque sei que não faltam ideias para produtos aos colaboradores do departamento de marketing do clube.
Infelizmente as receitas alcançam-se com produtos á venda nas lojas e não com ideias inexplicavelmente congeladas nalgum gabinete.
Se em termos de futebol (equipa A) o Vitória tem de jogar sempre para o apuramento europeu já em termos de marketing (se por absurdo houvesse um campeonato simultâneo dessa área)nem para o meio da tabela jogávamos.
Descíamos directos sem passagem por qualquer liguilha!
É pena que o potencial do Vitória, brutal neste como em tantos outros aspectos, esteja a ser desperdiçado ingloriamente.
Mas, sejamos optimistas, não há mal que sempre dure.
Depois Falamos

P.S. Manda a verdade dizer que nem tudo nas lojas merece critica.
As funcionárias são simpáticas, competentes e fazem o possível e o impossível por venderem o que há para vender.
E aturam muitas reclamações, de cara alegre, sem culpa nenhuma.

10 comentários:

  1. Linha de praia nenhuma? Não é bem assim...

    https://www.facebook.com/vitoriasportclube/photos/pb.246113568166.-2207520000.1407237655./10152305077308167/?type=3&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10509613_10152305077308167_8399877587100753910_n.jpg%3Foh%3D947a1afa622c4f274782baab14676c90%26oe%3D544CE504%26__gda__%3D1413237329_f9f3b7ca289e7a687cfb4633ccaaa1bf&size=960%2C960&fbid=10152305077308167

    ResponderEliminar
  2. Infelizmente caro Luis Cirilo, o sector de marketing e comercial do Vitoria, nada faz para desenvolver e fazer crescer este potencial que o amigo fala no post. Um caso de quase humilhação é a apresentação da equipa ser feita num centro comercial como de um club de bairro se tratasse.
    Por vezes nem é preciso ser muito imaginativo, basta seguir as tradições e não me digam que um jogo de apresentação no fim de semana das Festas Gualterianas contra uma equipa apaletiva e bem trabalhado a nivel de marketing não seria um evento lucrativo e de enraizamento cada vez mais com a comunidade envolvente?

    ResponderEliminar
  3. Caro Luis Cirilo :
    Há dias um comentador do seu blogg
    sugeria que as camisolas não deviam ser da nike nem da adidas mas sim duma qualquer empresa VIMARANENSE. Pareceu-me uma boa sugestão. Aproveito este seu post para lhe solicitar a dinamização duma campanha a favor dessa ideia e já agora da entrega da gestão/marketing das lojas do VITÓRIA a um Vimaranense especializado nessa area ( e há-os Bons e disponíveis )

    ResponderEliminar
  4. Caro Ricardo:
    se acha que linha de praia são umas toalhas então aconselho-o a ir a lojas de clubes em que se aposta numa verdadeira linha de praia para o Verão.
    E quanto ás toalhas é preciso que não estejam esgotadas.
    Caro Anónimo:
    Creio que as decisão final quanto ao local de apresentação da equipa não é do departamento de marketing.
    Mas claro que é inadmissivel ser naquele sitio.
    Caro Anónimo:
    Há muito tempo que defendo que os equipamentos do Vitória deviam ser um embaixador do têxtil da nossa região.
    Feitos por empresas vimaranenses, em parceria com a Universidade do Minho, e demonstrativos daquilo que se faz com qualidade nesta zona do país.
    Daí a isso ser possivel vai uma certa distância´. Porque há custos a quantificar e a necessidade de perceber se existem parceiros para uma opção dessas.
    Mas como em todos os caminho que são longos nada como começar a andar.
    Penso que valeria a pena o clube sondar o mercado e ver a receptividade das empresas, da UM e do próprio municipio.
    Quanto à gestão das lojas/marketing não duvido do que diz. Porque conheço vários.

    ResponderEliminar
  5. Meu caro
    Sou "obrigado" a discordar consigo quando diz "Vitória tem de jogar sempre para o apuramento europeu".
    Longe vão esses tempos.
    Hoje em dia toda a gente fica contente com um 10º lugar.

    ResponderEliminar
  6. Caro Luis Costa:
    Toda a gente não será o caso. Eu diria que quase ninguém. Mas gostei da ironia.

    Nota a comentários não publicados:
    Como de costume os rapazinhos do costume já apareceram com as ordinarices do costume para agradarem aos do costume.
    Deram-me o prazer do costume de lhes apagar os comentários do costume com a satisfação de saber que como de costume desagradei aos mandantes do costume.
    Continuem!

    ResponderEliminar
  7. Parabéns, admiro a classe da resposta dada aos do costume. Em relação ao assunto do marketing, não será ele grande assunto, tal como o dito, que em si é quase nulo ou se o é, é fraco. Somos amadores neste campo. Infelizmente. Agradeço todas as suas palavras. Boa noite para todos os Vitorianos.

    ResponderEliminar
  8. Lindoso O.M.10:57 da tarde

    Bolas e bonés nada de nada?...
    Eu não acredito.
    Eu quero voltar prá ilha...

    Valha-nos ao menos as meninas das lojas.
    Para além de bonitas, boas todos os dias!

    ResponderEliminar
  9. Espaço Guimarães?

    Onde fica isso?

    Disseram~me que o "Vai-bem" não rola depois da meia-noite.
    Tinha que vir a pé, fiquei no Carreira a comer e beber...

    ResponderEliminar
  10. Caro Anónimo:
    Os rapazinhos do costume preocupar-me-iam se viessem aqui desmentir o que escrevi. Mas não podem porque é tudo verdade. E por isso insultam.
    Não dão para mais.
    O assunto do marketing é um quase não assunto.
    Infelizmente.
    Caro Lindoso:
    Pois...mas os vitorianos (e não só) vão ás lojas para comprarem produtos e não verem as funcionárias.
    Que são uma simpatia isso nem se discute.
    Caro Anónimo:
    E no "Carreira" come-se muito bem

    ResponderEliminar