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quinta-feira, julho 17, 2014

Sugestão de Leitura

Tenho uma quase relação de amizade com este livro.
Comprei-o em 2006 ou 2007 e acabei de o ler...ontem!
Acompanhou-me ao longo dos anos, ora lendo um capitulo agora e outro logo ora passando meses em repouso enquanto outros livros e outros temas lhe passavam à frente.
Mas mantendo sempre vivo o interesse pela conclusão da leitura.
O que atesta bem a qualidade da obra.
Que é essencialmente uma História da Economia Mundial ao longo dos séculos que procura explicar aquilo que na própria capa é uma chamada de atenção.
"Porque razão algumas nações são tão ricas e outras tão pobres".
E fá-lo.
Com recurso a factores económicos, culturais, circunstâncias históricas e a interacção entre todos eles.
Do Japão dos Samurais aos navegadores portuguesas, da revolução americana ás idiosincrassias de África, da revolução industrial inglesa á Rússia dos czares e do pós revolução de1917( entre muitos outros temas) tudo é abordado pelo autor na tentativa de explicar o fenómeno da riqueza e da pobreza das nações.
Um livro que vale bem a pena ler.
De preferência mais depressa do que eu o fiz.
Depois Falamos

3 comentários:

  1. Francisco Guimarães5:28 da tarde

    Mas esse livro, além de historiar e explicar, propõe algum tipo de solução?
    É que existem muitos excelentes livros sobre "como aconteceu" e poucos ou muito poucos sobre "o quê e como mudar para não voltar a acontecer". A minha tendência é gostar mais de ler (o tempo para ler é precioso) os do segundo tipo e deixar os do primeiro para o registo enciclopédico ou as wikipédias deste mundo!

    Atenção que eu gosto muito do saber enciclopédico e dos registos estatísticos "do que passou", mas gosto mais ainda de saber como fazer para que "o que vai passar" seja o o melhor para todos e principalmente não repita o pior do passado.

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  2. Vai certamente ser um bom motivo de leitura quando acabar os 5 que estou a ler ao mesmo tempo. Obrigado pela sugestão.
    Só peço licença para comentar o seguinte com base na minha experiência com os PALOP, onde tive alguns negócios na década de 80 e 90. Quanto mais instruídas são as sociedades, mais propensão têm para criar e gerar riqueza. O clima também contribui para acentuar algumas diferenças entre povos. Os países mais chegados ao pólos, mais frios ou com climas mais temperados, predispõem os indivíduos a maiores índices de produtividade, aumentando a predisposição para o trabalho e consequentemente gerar riqueza.
    De entre todas as sociedades mais evoluídas, o caso alemão suscita-me a maior admiração e interesse, revelando-se quase paradigmático. Refez-se de duas guerras mundiais e através do seu poderio económico, financeiro e tecnológico, a Alemanha senta-se actualmente à mesa das principais potências mundiais em posição de liderança.
    Por outro lado, ao longo dos séculos, e no oposto ao exemplo de sucesso anterior referido, ainda nenhuma sociedade encontrou uma solução para integrar os errantes ciganos, como se o acesso à riqueza nesta classe de cidadãos estivesse vedado interinamente? Continuam a viver protegidos numa campânula de impunidade. Na genralidade, vivem à margem da restante comunidade, apresentando fraco aproveitamento escolar, promovendo a pedofilia, o casamento entre menores ou, se quisermos, a violação consentida.
    A imutabilidade dos clãs patriarcais ciganos teimam apegar-se a tradições culturais ilegais assentes em regras rígidas que anulam a educação e a ambição pessoal.
    Sr. Luís Cirilo, e fugindo à temática que sugeriu no seu post, mas tentando ajudar a resolver um dos principais problemas da nossa sociedade, pergunto: até quando o Governo vai continuar de braços cruzados e compactuar com estas normais aberrações aos olhos da lei quando está conhecedor que o problema ataca-se no núcleos familiares das perigosas e cíclicas tradições das comunidades ciganas?

    Quim Rolhas

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  3. Caro Francisco:
    O livro faz essencialmente um diagnóstico do porque de existirem paises ricos e paises pobres.
    E fá-lo de uma forma exaustiva e através de centenas de anos de História da humanidade.
    As soluções estão lá.
    se lermos com atenção e tirarmos as devidas conclusões perceberemos como,para além de contingências históricas que não se repetirão,alguns enriqueceram e outros não. E se nuns(poucos) casos isso tem a ver com riquezas naturais na maior parte dos casos tem a ver com outros valores.
    Caro Quim Rolhas:
    Quanto ao liro...acho que já o leu!
    Quanto ás comunidades ciganas partilho das suas preocupações.

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