Treinados pelo vimaranense e vitoriano Tozé Mendes os miúdos fizeram uma primeira fase de bom nível e depois na hora da verdade não falharam.
E é isso que define os campeões.
Na fase final começaram mal (derrota caseira com o Benfica) mas rapidamente recuperaram o "prejuízo" indo vencer o Porto ao Olival e só não vencendo o Sporting em casa porque o árbitro apenas os deixou empatar naquilo que foi a primeira tentativa dos "pseudo sérios" em ganharem fora das quatro linhas.
Depois duas vitórias consecutivas , frente ao Benfica no Seixal e ao Porto em Guimarães, levaram a que a nossa equipa apenas precisasse de um empate na visita a Alcochete para trazer para o Vitória o único titulo nacional que faltava ao nosso futebol de formação.
Conhece-se a rábula dos bilhetes que os "pseudo sérios" não quiseram disponibilizar aos adeptos vitorianos (embora nas fotografias não se vissem bancadas a abarrotar...) mas isso não perturbou a equipa que soube fazer o jogo que mais lhe interessava e mesmo estando em desvantagem por duas vezes soube recuperar com uma raça digna de verdadeiros campeões.
É um titulo nacional extremamente saboroso e que perdurará na memória dos vitorianos pela forma como foi conseguido.
Estão de parabéns técnicos, jogadores e dirigentes do clube/SAD por mais esta conquista que tanto nos honra.
E a que se seguirão outras, não o duvido, porque o ADN do Vitória é um ADN de campeões!
No futebol e nas modalidades com está sobejamente demonstrado.
Duas notas finais:
Uma para "louvar" o critério com que se escolhem seleccionadores na FPF. No recente europeu de sub 17 o Vitória, agora campeão nacional, não teve um único jogador convocado!
Ao contrário de Benfica(12), Porto (4) e Sporting(3).
O outro para constatar, sem surpresa, que este titulo nacional passou ao lado das nossas queridas televisões para quem futebol são os 3 estarolas , a selecção A e CR7.
Ainda assim tiveram tempo para resumos e noticias da final de Futsal ganha pelo Sporting.
Não faz mal.
Ainda dá mais sabor ao titulo!
Depois Falamos
P.S. Um abraço de Parabéns, muito especial, ao Rui Leite, ao Ricardo Almeida e ao Jorge Freitas.
Ninguém mais do que eles trabalhou durante anos para que sucessos como este sejam uma realidade no futebol de formação.
Muito bom. Estão todos de parabéns. Todos os que o Sr. Luís Cirilo referiu e mais alguns. Cada um colhe o que semeia e este é um exemplo de que esta direcção não é tão burra como parece.
ResponderEliminarE se a evolução desta equipa desse matéria-prima à equipa B e depois naturalmente à equipa A, sem necessidade de fazer compras ou vendas, não me admirava nada que dentro de 3-6 anos, o Vitória pudesse facilmente ganhar um título com a prata da casa.
Com um título ganho, o número de sócios triplicava; a venda do plantel porporcionava ao Vitória um encaixe brutal; a motivação nas camadas jovens seria avassaladora e iniciava-se o processo de supremacia vitoriana na formação de jovens talentos. É aqui que temos de ser os melhores. A conquista desta competição já prova alguma coisa, mas não se pode esgotar aqui. Com muito esforço, trabalho, respeito, humildade e fair-play podemos dominar e colocar o Vitória no trono.
Quim Rolhas
Caro Quim Rolhas:
ResponderEliminarO projecto desportivo apontava para fazer do Vitória campeão no prazo de dez anos.
Com todas essas nuances que indica e mais algumas. Acontece que a necessidade de vender ( e o valor das vendas...) contrariam o planificado pelo que acho que falar de prazos é agora um erro.
Não fui a Alcochete, não precisei das tvs, mas fiquei bem informado...
ResponderEliminarVibrei e fiquei comovido.
Soube-me (quase) também como a Taça de Portugal.
Parabéns Vitória.
JPO
É maravilhoso conseguir conquistar um título de vez em quando, principalmente sobre aqueles clubes que dispõem de meios esmagadoramente superiores ao nosso.
ResponderEliminarAgora, achar que isso é uma estratégia de construção do nosso futuro plantel, é uma ilusão que está fora da realidade atual.
Os grandes clubes são cada vez mais agressivos na prospeção, e por isso mesmo é que cada vez menos se vêm clubes pequenos imiscuídos na discussão de títulos nacionais. (vitórias como a do "craks de lamego", são hoje liminarmente impossíveis.
Resta-nos ser também agressivos na prospeção, e aproveitar alguns jovens que não encontrem o seu lugar nos grandes, como aconteceu neste ano, por exemplo, com o José Xavier, que, salvo erro, veio do Porto em janeiro.
Diga-se que sem ele dificilmente seriamos campeões.
Em conclusão, nunca poderemos evitar esta dinâmica de entradas e saídas.
Construir, a partir da formação, o nosso plantel do futuro, é infelizmente, uma impossibilidade
mas o sporting levou o troféu e as medalhas par casa no final do jogo de futsal mesmo sabendo a fpf que podia não haver campeão nesse jogo e nós entregam-nos um dia depois quando se sabia que ia sair campeão nesse jogo viva a (fpf e Portugal)
ResponderEliminarCaro JPO:
ResponderEliminarFoi realmente um belo triunfo.
Que orgulhou todos os vitorianos.
Caro Anonimo:
Formar é essencial e sem isso nada feito. Mas a par disso é fundamental andar de olhos bem abertos a ver o que se faz nuns clubes e se desperdiça noutros. Como o José Xavier por exemplo.
Caro Anónimo:
Uma vergonha a atitude da FPF.
sem desculpa possível