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sexta-feira, junho 06, 2014

Decisivo

Domingo o Vitória B (é esse que está "rumo à subida") tem o jogo decisivo do play off do CNS para "carimbar" ,assim se espera, o regresso a uma II liga da qual nunca devia ter saído.
Depois de um prometedor empate em Castelo Branco é agora em Guimarães, face aos seus adeptos, que a equipa tem a oportunidade de consumar a subida de divisão.
Conhecendo-se os vitorianos não é dificil de prever que acorrerão em grande número para presenciarem a partida e com o seu apoio ajudarem a equipa ao necessário triunfo.
E essa, o número de adeptos, é uma das razões que me leva a pensar que seria mais adequado o jogo ser no estádio e não num campo de treinos do complexo desportivo.
Porque o complexo não tem condições de conforto e de segurança para um jogo decisivo a que acorram milhares de adeptos.
Ainda para mais prevendo-se um dia de chuva.
E se vierem, como se prevê, alguns autocarros com adeptos do adversário ainda mais complicado se torna o jogo ser num recinto que manifestamente não está preparado para jogos desta responsabilidade.
Seria preferível no estádio.
Iriam mais adeptos vitorianos (muitos não vão ao complexo porque não estarão para ver o jogo no meio das ...árvores) dado que teriam condições de conforto incomparáveis para ver o desafio.
A equipa teria um apoio mais significativo em termos de adeptos embora menos perto dos jogadores o que em boa verdade corresponde ao cenário que eles vão encontrar quando subirem para a equipa A.
E depois teria outras vantagens.
Um relvado mais comprido e mais largo que daria vantagem ao Vitória que tem melhor equipa e é a que tem de atacar mais para evitar a necessidade de um terceiro jogo enquanto o adversário vai atravessar um "autocarro" defronte da sua baliza tentando adiar a decisão para terreno neutro.
E uma equipa com bons extremos como a nossa, com medios criativos e que sabem jogar, e laterais que se integram bem nas manobras ofensivas tem tudo a ganhar com um relvado maior e melhor que o do campo 3 do complexo.
Já para não falar do "medo cénico" (tão bem teorizado por Jorge Valdano) do adversário nada habituado a jogar em palcos como o do D. Afonso Henriques e perante alguns milhares de espectadores.
Do meu ponto de vista teria sido a opção correcta.
Manda quem pode.
E quem pode decidiu que o jogo mais importante e decisivo da equipa B, esta época, seja na "cozinha" e não na "sala de visitas".
Há que respeitar.
E comparecer em massa no complexo, mesmo com todos os inconvenientes conhecidos, para dar à nossa equipa o apoio que ela bem merece.
E garantir o seu regresso ao escalão de onde nunca devia ter saído.
Depois Falamos

7 comentários:

  1. Ainda bem que o Sr. Luís Cirilo não perdoa em ocasiões como esta.
    Eu também não.
    Que raio de argumentação lhes assite numa altura destas? Nada do queeles disserem dará para desculpar mais uma decisão infeliz. É uma atrás a outra. E o pior é que ninguém faz nada!
    É triste.
    Este episódio lembra uma anedota do Fernando Rocha.
    «Um trolha entrou no hospital cheio de dores de barriga. O médico pediu-lhe para baixar as calças e percebeu rapidamente o que se estava a passava. O doutor pegou num martelo, fez pontaria ao cu e, de repente, a merda saiu toda e as dores desapareceram.
    - Pronto, já está. - disse o médico. Agora, tome nota: vá pra casa e deixe de limpar o cu a sacos de cimento, seu palerma!»
    Enfim, Sr. Luís Cirilo, esta direcção vitoriana tanto quer fazer e poupar que qualquer dia já não há martelada que a salve. Morre entupida. Já nos habitou a ficar entupida por cima. Já só falta ficar por baixo.

    Quim Rolhas

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  2. Concordo.
    Muito embora, na minha casa e na da maioria dos vitorianos, quase sempre utilizamos a cozinha.
    E garanto que a comidinha até fica mais saborosa porque vem mais quentinha.
    Agora de longe a longe, quando aparecem por cá os meus primos da mouraria, aí sim, enchemos o bandulho na sala...

    HL

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  3. Gosto particularmente da primeira frase. Porque o banner publicitário esquece de esclarecer que é o Vitória B que joga.
    No resto concordo inteiramente.
    Mas no Vitória pensa-se pequeno e por isso nada a fazer. Tudo a monte para o complexo. Tudo? Tudo menos os que confortavelmente vêem o jogos dos gabinetes e da plataforma por cima dos balneários. Para esses não há apertos, nem chuva e lama, nem inconveniente nenhum. Por desgraçado "acaso" são os que decidem onde se fazem os jogos.

    Rui Lopes

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  4. Tá mais que na hora, de pensar em criar melhores condições no complexo.
    Sem grandes luxos, construir mais "meia-dúzia" de lanços de bancada, e de preferência com uma simples cobertura.
    Acredito que não fica muito caro, afinal basta falar a alguns amigos vitorianos da área da construção e outros.
    O complexo necessita de um "relvado-chave".

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  5. "... afinal basta falar a alguns amigos vitorianos da área da construção e outros."

    Boa ideia camarada das 10,35 da manhã.

    Para a obra, empreiteiro não será difícil arranjar(com certeza sabe de quem falo); engenheiro para o projecto, temos em casa; trabalhadores, num universos de milhares de sócios não será difícil arranjar umas dezenas de trabalhadores que se disponibilizarem-se para trabalhar de borla.
    Tem a palavra o Director responsável pelas instalações desportivas.

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  6. Caro Quim Rolhas:
    É realmente uma decisão infeliz.
    Quanto ao resto achei piada, como sempre, ás suas analogias.
    Caro HL:
    Cozinha e sala tem funções diferentes.
    Neste caso a "sala" devia ser a utilizada.
    Caro Rui Lopes:
    É como diz.
    E se vierem 500 adeptos do BCB,como noticia a imprensa de hoje, estou para ver...
    Caro Anónimo:
    Concordo.
    mas foi pena que no tempo em que o complexo foi construído, ou nos anos seguintes, não se tivesse feito em volta do campo 3 uma estrutura que permitisse outras condições. Incluindo bancadas cobertas.
    Não por causa da equipa B,que é muito mais recente, mas pelos jogos da formação que também eles não proporcionam aos adeptos condições minímas de conforto.
    Caro Anonimo:
    boas piadas sim senhor

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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