No Hora H não falharam!
Perante um adversário valoroso, que obrigou a quinto jogo, os comandados de Fernando Sá deram mais uma prova cabal de categoria e ambição vencendo com toda a justiça e apurando-se para a final face ao milionário Benfica.
É um feito inédito para o basquetebol vitoriano.
Ontem garantiu, no mínimo, o ser vice campeão nacional de basquetebol o que é extraordinário para as condições em que esta equipa trabalha e para o orçamento de que a secção dispõe.
Mas conhecendo Fernando Sá e os seus colaboradores, conhecendo a forma de jogar e disputar cada ponto dos jogadores do Vitória , sei que eles mantém vivo o sonho de trazerem para Guimarães e para o nosso clube o titulo nacional.
Vão ser cinco jogos de grande intensidade e elevado grau de dificuldade sem duvida.
O Benfica tem um orçamento que é mais de dez vezes superior ao nosso, tem soluções no plantel em maior número que o Vitória, parece ter tudo a seu favor.
Mas as finais são para ganhar.
E se no próximo fim de semana(jornada dupla na Luz) o Vitória conseguir um triunfo então tudo poderá ser decidido no nosso pavilhão.
Creio que há três menções especiais a fazer.
A primeira para Fernando Sá.
Um treinador excepcional que conquistou um lugar na História do nosso clube.
Ele representa para o nosso basquetebol o que representou José Maria Pedroto para o nosso futebol quando cá chegou em 1980.
Uma revolução.
A segunda para Pedro Guerreiro.
Que tem sido a "alma", e o mais que é preciso, para o basquetebol do Vitória.
Um director cujo empenhamento, competência e dedicação tem sido excepcionais.
A terceira para os vitorianos que ontem criaram no nosso pavilhão um ambiente extraordinário que bem se pode considerar um ambiente "à Vitória".
Muitos são espectadores habituais nos jogos desta equipa.
Muitos outros vieram pela primeira vez ou quase...
Espero que tenham ficado "clientes".
O nosso basquetebol vale sempre a pena e não apenas em momentos especiais!
O sonho está vivo.
Depois Falamos
tendo em conta que, apesar de tudo, a final da liga europa ainda tirou alguns espetadores, é de registar a magnífica assistência que esteve no pavilhão.
ResponderEliminarO Vitória ganhou com inteira justiça, mas é bom que se diga que o adversário deu muita luta, principalmente atendendo às limitações de nº de jogadores com que jogou
Caro Anónimo:
ResponderEliminarA Liga Europa não tirou espectadores. Porque quem não foi ao pavilhão para ficar a ver a LE não fez lá falta nenhuma!
Não entra em contas vitorianas.
Esteve um grande assistência, com um ambiente extraordinário, e isso é que conta
Fico triste com isto.
ResponderEliminarApenas 1 comentário!
Um artigo destes, a vangloriar um feito único no Clube. E passado 1 dia apenas 1 comentário!
Já não há Vitorianos.
Há, isso sim, adeptos de futebol.
Há mais vida no nosso Clube para além do futebol, felizmente.
Pena, é que a maioria não veja isso, nem perceba o quão grande é o Clube de que se dizem adeptos.
Parabéns ao basket, aos seus jogadores, enormes, e ao seu treinador, para o qual já não há adjectivos para qualificar a sua excelência, de tão grande que é.
Parabéns à secção, também, que contra ventos e marés vai levando a coisa... E para o ano parece que ainda vai ser melhor.
Viva as modalidades amadoras do Vitória.
P.S.-Se fosse um texto sobre a renovação do Rui Vitória, ou do Olímpio, isto já estava inundado de comentários...
Caro Francisco:
ResponderEliminarO meu comentário ao teu comentário vai ser um pouco "lateral" mas sei que o percebes.
Há coisas que fiz no Vitória de que me orgulho.
Uma deles foi ter ficado como VP para as modalidades amadoras para lá de ficar também com o futebol.
Foi das decisões mais acertadas que tomei.
Quanto ao resto é evidente que há uma imensa maioria de vitorianos que infelizmente ainda não se apercebeu da excelência que existe no nosso basquetebol. Treinador e equipa técnica,jogadores e dirigentes da secção.
Já nos deram duas taças de Portugal em seis anos (ao contrário do futebol que deu uma em 90 anos),um troféu António Pratas e agora, no minimo, o titulo de vice campeões nacionais.
se toda a gente interiorizasse a importância disto tudo para o ecletismo ea imagem do clube os jogos de basquetebol tinham de ser no estádio.
Caro amigo, plenamente de acordo com as menções especiais que fez.
ResponderEliminarFernando Sá é efetivamente um treinador excecional, competente e identificado com o clube e com a cidade, muito embora viva no Porto. Um treinador que se mantem no Vitória já alguns anos, porque á frente desta modalidade está alguém que sabe gerir e reconhece o valor aquém o tem. Estamos a falar de Pedro Guerreiro, um homem do Basquetebol, que se rodeou de um grupo de pessoas da modalidade, ex. atletas, ex. treinadores e formou uma secção coesa e forte. Os resultados estão á vista, mas também deixe que lhe diga, que por detrás desta máquina humana, está uma empresa de nome COSTA GUERREIRO que apoia financeiramente e logisticamente o Basquetebol do Vitória. Sem este apoio os êxitos que se vem vindo a alcançar, não seriam possíveis. Finalmente os Vitorianos compareceram em massa no pavilhão, para empurrar a equipa para a final e esperemos que esse apoio continue nos próximos jogos e nas próximas épocas. Gostaria de aproveitar também para fazer uma referencia muito especial para a boa época da equipa sénior masculina do Voleibol do Vitória. Longe dos apoios que teve há muitos anos atrás, sem o apoio incondicional dos adeptos, que teve em anos anteriores, sem apoio de uma direção do clube, sem atletas estrangeiros, com oito atletas nascidos e formados em Guimarães e no Vitória, obteve um honroso Quinto lugar e garantiu a presença na Primeira divisão, se a direção do clube assim o entender.
Caro Lourenço.
ResponderEliminarPartilhamos como é evidente das opiniões sobre Fernando Sá e Pedro Guerreiro.
Quanto ao voleibol é inegável que no seu actual contexto fez uma boa época e tem sementes para o futuro.
No tempo em que fiz parte desta direcção, e em que defendi o ecletismo como sempre o fiz ao longo dos anos, a minha concepção do Vitória em termos desportivos passava por futebol,voleibol e basquetebol como modalidades de alta competição em que devíamos apostar sem prejuízo do apoio a todas as outras já existentes.
O futebol nem vale a pena dizer porquê.
O basquetebol aproveitando o magnifico trabalho que se vem fazendo na secção há quase uma década e a dimensão mundial da modalidade que atrai patrocínios e televisões.
O voleibol pela importância que tem no clube de há muitos anos a esta parte, pelo carinho que os adeptos tem pela modalidade e pela possibilidade de retomar um caminho que se tinha perdido.
Creio que são apostas que não estão perdidas longe disso.
Mas no caso do voleibol tem faltado qualquer coisa para voltarmos a dar o salto qualitativo.