Considero-me um patriota igual a milhões.
Pago os meus impostos, cumpro as leis do meu país, voto em todos os actos eleitorais.
Dei dezasseis meses do meu tempo a Portugal cumprindo o serviço militar obrigatório!
No desporto apoio as selecções nacionais do meu país embora cada vez mais descontente com as naturalizações de atletas apenas para se tentarem ganhar troféus e medalhas.
Naturalmente, como sempre e em todas as circunstâncias, apoio o Vitória em todas as modalidades em que compete a nível nacional e internacional.
E o meu patriotismo pára aí.
Exactamente aí!
Desato-me a rir cada vez que Benfica,Porto ou Sporting (os outros, com excepção do Sporting CB,ainda vá...) jogam competições europeias e aparecem vozes de adeptos e comentadores desses clubes a apelar ao nosso apoio por serem clubes portugueses em competições internacionais.
Cantava o poeta "...há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não..."!
Eu a esse falso patriotismo digo claramente não.
Não!
Não apoio lá fora quem nunca se cansa de prejudicar o Vitória cá dentro.
Não aplaudo na UEFA quem na Liga nos "açorria" os Soares Dias, os Olegários Benquerença, os Brunos Paixão, os Nunos Almeida e quejandos.
Não tenho qualquer simpatia internacional por quem internamente goza de direitos especiais que vão de sorteios condicionados da Liga a sumarissimos que os jogadores do Vitória apanham e os desses clubes não.
Tenho pena.
Peninha até.
Mas "cantos de sereia" de "cantores" que só se lembram dos outros quando dá jeito não são a minha musica preferida.
Vou até mais longe:
Cada vez que esses clubes perdem o futebol português progride.
Porque se atenuam as diferenças.
E eles já são tão favorecidos em tudo, dos direitos televisivos aos árbitros, dos critérios disciplinares aos insuportáveis programas de televisão (nove por semana, fora os telejornais)recheados de comentadores seus adeptos, que vê-los perder traz uma certa sensação de ...justiça.
Por isso digo e repito:
Nunca apoiarei lá fora quem não tem respeito pelo Vitória cá dentro.
Depois Falamos
Sr. Luís Cirilo, de facto, sou quase quase da mesma opinião.
ResponderEliminarNão gosto do Benfica, nunca me imaginaria adepto do Benfica, mas gostei que eles tivessem ganho à Juventus.
Quanto ao Vitória, na altura certa certa lá acertaremos contas.
Não acho que apoiar o Benfica, numa altura destas, seja um ato patriótico como muita gente pensa. Aliás, dos 28 possíveis jogadores em campo, só três eram portugueses! Por isso, numa questão de representatividade nacional, nunca poria esta questão no plano patriótico.
Considero ser uma vaidade porque se o Benfica conseguir ganhar ou empatar na próxima semana à Juventus, consegue o impossível.
Ganhará não só à poderosa Juventus, como à equipa de arbitragem, à UEFA e a Platini. É uma luta desigual. Conseguindo esse feito, os adeptos da Juventus que já pagaram bilhete para a final terão de apoiar o Benfica no seu estádio para não ficarem mal na fotografia de terem perdido nas meias-finais.
Portanto, tenho até algum orgulho do Vitória ter jogado no mesmo campeonato desta equipa do SLB. Não do Clube, mas da equipa.
Também não gostei de alguns daqueles comentários cheios de testosterona benfiquista. Há que ser tolerante, Sr. Luís Cirilo, em ano de vacas benfiquistas!
Na próxima semana ou o Benfica desce à realidade ou então não os vamos aturar durante semanas!... Francamente, nem sei o que é melhor.
Quim Rolhas
Caro Quim Rolhas:
ResponderEliminarÉ-me indiferente o destino europeu desse clube de Lisboa.
Já vi o Vitória ser tantas vezes prejudicado em jogos( e negócios!!!) com eles que não me importo nada se forem eliminados.
É melhor que vê-los ganhar a taça e termos de aturar os benfiquistas de sofá que nunca na vida puseram os pés no estádio da Luz mas festejam como se fossem sócios de lugar cativo
Excelente! Excelente! Excelente!
ResponderEliminarQuem não gosta de batatas em casa não as come na casa dos outros.
É essa mentalidade que falta na direção do Vitória.
Rezo, rezo muito por vezes, para ver os três levarem na bilha.
ResponderEliminarSeja cá dentro ou lá fora.
Os tempos obrigaram-me a ser assim.
Eu até que gostava de mudar um pouco, mas francamente não consigo.
Sempre que são derrotados, fico com o dia ganho.
Vitória único
Caro Anónimo:
ResponderEliminarObviamente.
Acho que já chega de sermos comidos por lorpas à boleia de patriotismos sem sentido
Caro Anónimo:
ResponderEliminarEles não merecem nenhuma consideração nem nenhum apoio da nossa parte
Caro Joaquim Lopes(comentário não publicado por falta de nível):
ResponderEliminarDou-lhe um conselho: não volte a escrever em frente ao espelho. A imagem que vê é de um pateta mas é você.
Boa noite,
ResponderEliminarConfesso que não consigo entender totalmente este tipo de perspectiva: é que não são, certamente, Vitória, Estoril, Paços, Nacional e outros clubes do género (de qualidade média) que conseguem dar ao país os pontos que lhe permitem manter um bom número de equipas a qualificar-se para a Europa.
E é, embora as minhas extremas reservas para com alguns comportamentos (que aponta, e bem) dos três "estarolas", principalmente a esses clubes que temos de agradecer o facto de o Vitória muitas das vezes poder estar a disputar o acesso a competições europeias. Porque recordo-me perfeitamente de épocas excelentes como a de Felgueiras em que uma boa classificação não deu direito a uma ida à Europa. E não é, decerto, por prestações dos clubes médios (excluindo o Braga) que, hoje em dia, o quarto lugar proporciona um excelente acesso à Europa.
Atentamente,
José Rocha
Boa noite,
ResponderEliminarConfesso que não consigo entender totalmente este tipo de perspectiva: é que não são, certamente, Vitória, Estoril, Paços, Nacional e outros clubes do género (de qualidade média) que conseguem dar ao país os pontos que lhe permitem manter um bom número de equipas a qualificar-se para a Europa.
E é, embora as minhas extremas reservas para com alguns comportamentos (que aponta, e bem) dos três "estarolas", principalmente a esses clubes que temos de agradecer o facto de o Vitória muitas das vezes poder estar a disputar o acesso a competições europeias. Porque recordo-me perfeitamente de épocas excelentes como a de Felgueiras em que uma boa classificação não deu direito a uma ida à Europa. E não é, decerto, por prestações dos clubes médios (excluindo o Braga) que, hoje em dia, o quarto lugar proporciona um excelente acesso à Europa.
Atentamente,
José Rocha
Analogia.
ResponderEliminarNum caso em que um fulano X (que não trabalha) é casado com uma fulana Y que anda "entretida" com um fulano Z (que mantém a família X+Y) para mim não tem fundamento.
Sou sócio (X) do Vitória (Y) e não quero ir às competições europeias só porque o Benfica (Z) (ou outro) nos dão pontos.
Caro José Rocha:
ResponderEliminarPercebo o seu ponto de vista. Mas o Vitória e os outros que cita não tem de pagar um tributo interno pelos tais pontos que os 3 estarolas arrecadam na Europa.
De resto é precisamente esse proteccionismo de que eles disfrutam cá dentro que impedeum futebol mais equilibrado e com mais oportunidades para os outros.
Caro Anónimo:
Ora nem mais
Boa noite,
ResponderEliminarAntes de mais, muito obrigado pelas respostas.
A palavra que usei (agradecer) foi meramente uma forma de expressão para realçar o facto de que, sem as prestações geralmente positivas de três/quatro clubes portugueses, teríamos certamente menos presenças europeias de equipas médias portuguesas, como é o caso do Vitória.
E, caro anónimo, eu também não quero que o Vitória vá à Europa porque o Benfica nos dá pontos. Mas a verdade é que só vai porque o Benfica e outros (poucos) clubes conseguem sustentar constantemente Portugal numa posição dignificante para o país. Porque, com muita pena nossa, e como exemplo, o nosso Vitória, mas últimas participações, não conseguiu ser um bom contribuinte para um bom ranking português.
E, já agora, sublinho que não defendo qualquer tipo de "tributo interno" a quem quer que seja, mas também não consigo entender uma atitude altamente hostil à prestação portuguesa nesse tipo de competições. E não é por um patriotismo particularmente apurado, mas sim, apenas e só, porque o Vitória pode beneficiar com isso.
Relativamente à questão de fundo que aduz, caro Luís Cirilo, concordo completamente. Todavia isso seria uma discussão completamente diferente que, quando for novamente levantada (e, infelizmente, estou certo de que será em breve), terei todo o prazer em participar.
Atentamente,
José Rocha
Caro José Rocha:
ResponderEliminarPercebo, evidentemente, o seu ponto de vista.
Com o qual não me custaria estar de acordo não fora o facto de considerar que enquanto o nosso futebol não for mais justo e verdadeiro em termos internos não vale a pena andarmos iludidos com a "panaceia" de irmos lá fora fazer uns joguinhos europeus.
Eu quero um Vitória forte e competitivo cá dentro antes de pensar em voos europeus. Mas para isso, entre outras coisas, o nosso futebol precisa de uma verdade desportiva que não tem.
Não deixo de notar uma incoerência no artigo e comentários expressos pelo autor. Quem quer um vitória europeu, não pode jamais dar-se ao luxo de ficar contente com derrotas portuguesas na europa. Daí a apoiar equipas portuguesas, a distância ainda é grande, contudo o adepto não deixa de pensar de forma muito simplista: Quero que todos percam, excepto nós. Isso até trará um equilibrio interno. Quer portanto o autor, um campeonato ao estilo da Estónia, Gales, Arménia ou outros que tais, em que o campeão é apurado para uma pré-eliminatória e lugares na europa league, bem, esses escasseiam como as notas de 500€. Se, e ainda bem que não, os clubes portugueses "europeus" fizessem a vontade ao autor, então o nosso vitória veria a europa sempre pelo canudo.
ResponderEliminarEnquanto pede um vitória europeu, e ao mesmo tempo pede a desgraça (e regojiza-se até) dos clubes portugueses na europa, não sabe o autor muito bem do que fala e do mal que isso faria a equipas como o vitória. Enfim...disparates blogosféricos. Está perdoado.
Já agora, e na tentativa de atenuar o ódio bacoco a equipas como o Benfica, lembro-lhe do mal que o Benfica fez ao Vitória em 68
quando se torna um clube europeu pela mão do Benfica, que cede, a título definitivo, uma série de jogadores da 2ª equipa. A 2ª equipa do Benfica, à época, era também uma grande equipa. Ou em 61 quando o Benfica, na presidência do Helder Rocha, o Benfica contrata o Pedras e o Augusto Silva ao Vitória, salvando-o da bancarrota. Ou mais recentemente, quando o Benfica empresta dinheiro ao Vitória. Enfim, ódios bacocos, falta de esclarecimento e afins.
Caro Bruno Esteves:
ResponderEliminarEU quero é uma Liga com verdade desportiva,isenção dos a´rbitros e da disciplina, o fim do regime dos filhos e enteados.
O Vitória nada deve ao Benfica ao contrário do que diz. Veio buscar jogadores e pagou o acordado.
Em 1968 não veio ninguém ao contrário do que diz e em 1961 essa história da bancarrota até dá vontade de rir vinda de um adepto do clube mais endividado do país.
Quanto a ódios bacocos espero uma destas noites dançar umas sevilhanas...