Acham-se personalidades, dão a elas próprias a importância que entendem, tem o protagonismo mediático que uma comunicação social sempre em busca de "factozinhos políticos" lhes quer dar, mas em bom rigor uma boa parte deles já não conta para nada.
Entre eles há de tudo.
Gente com pesadissimas responsabilidades no estado a que o país chegou e que se tivessem um pingo de vergonha jamais voltariam a dar palpites que não fosse para o totobola.
Gente que sofre de crónicos complexos de esquerda e que não perde a oportunidade de os aliviar (aos complexos...) com "números" destes.
Gente que faz do comentário televisivo ,da crónica radiofónica ou dos artigos de opinião a sua forma de estar, sempre contra os governos (especialmente se não forem do PS) mas sem qualquer contributo real para a resolução dos problemas.
Sindicalistas que ao longo de décadas foram incapazes de um discurso adequado à realidade, de um sindicalismo responsável, e que se limitaram a "vomitar" até à exaustão (de quem os ouvia sem culpa nenhuma bem entendido...) a tese de "trabalhar menos e ganhar mais".
Representantes de sectores empresariais que se fartaram de receber benesses que o país não podia dar, de se financiarem numa banca para quem tudo eram facilidades, e que depois ainda se admiram do estado a que isto chegou.
"Personalidades" (eles acham-se...) que ninguém conhece fora dos 3 km quadrados em volta do Terreiro do Paço, onde coexistem os vários poderes, mas que se acham no direito de assinarem manifestos a um país que não os conhece (sorte do país...) como se fossem alguém.
E por aí fora...
Com um destaque especial para os habituais "líricos" da ala esquerda do PS (seja isso o que for) que acham que ensinam Seguro a fazer oposição e cuja presença na subscrição visa, também, criar dificuldades acrescidas ao seu(?) líder.
Como ainda ontem um absolutamente anónimo deputado socialista,discursando no Parlamento, fez referindo os 70 subscritores do manifesto como uma "coligação" em que o PS também estava.
Em bom rigor só falta aquele manifesto ser assinado por José Sócrates, Teixeira dos Santos, Mário Lino e Paulo Campos.
Eram as cerejinhas em cima do bolo.
Este manifesto dos 70 ficará para o futuro?
Penso que não.
E se ficar será apenas como a demonstração de que num tempo em que Portugal , ao fim de três anos de pesadissimos sacrifícios, parece começar a ver a luz ao fundo do túnel (todos os indicadores apontam nesse sentido) há um conjunto de gente no país que parece preferir que essa luz seja o farol do comboio que definitivamente nos empurraria para a negritude sem fim á vista.
Não vão ter sorte.
Embora o manifesto que assinaram seja uma canhestra tentativa.
Depois Falamos
P.S. Entre os subscritores do manifesto encontram-se algumas (felizmente poucas) pessoas da minha área politica,não apenas do PSD, por quem tenho consideração pessoal e alguma estima até.
Lamento, sinceramente, que tenham aproveitado companhias como aquelas para manifestarem as discordâncias já conhecidas em relação ao governo.
Não precisavam.
Mas aceitando democraticamente que tenham feito uma opção do meu ponto de vista profundamente errada espero que voltem rapidamente para aquele que é, neste contexto da saída de Portugal do programa de assistência, o lado certo da barricada.
Barricada? isto é alguma guerra sr. campos?
ResponderEliminarO seu lado é que é discutivel, é sempre aquele que lhe poderá dar jeito pessoalmente. isto tem um nome.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarSinceramente...vá dar banho ao cão.
Caro Sr. Luís Cirilo
ResponderEliminarO Mário Soares não faz parte da lista?
Ainda não vi lá o nome dele, o que pode indiciar algum tipo de amnésia, ou então os seus comparsas já não lhe dão informações detalhadas, deixando-o numa triste e pobre ignorância.
O Ferreira baixinho da SIC é que os topa à légua!!!
Caro Anónimo:
ResponderEliminarBem lembrado.
realmente falta lá esse.
pois o que eu acho é que, quando 70 notáveis e insuspeitos, provenientes de vários quadrantes políticos, coincidem numa análise, esta deve estar muito certa.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarA maioria não são notáveis e nenhum é insuspeito.
Pelo que a análise, fora do contexto da guerrilha contra o governo (com motivações várias) não vale nada.
É uma peça panfletária apenas