Interessado que sou (sempre fui) por questões autárquicas tenho procurado, sem preocupações de ser exaustivo, o que tem sido o comportamento de muitos desses ex presidentes privados do exercício de funções(em muitos casos bem contra vontade) presidenciais executivas.
Grosso modo há três tipos de atitude:
Os que voltaram ás suas vidas profissionais sem qualquer problema, dando por concluído o seu ciclo de serviço público, e quem deixou de se ouvir falar.
Os que não conseguiram, porque não quiseram ou não os deixaram, abandonar totalmente as autarquias e são hoje presidentes de assembleia municipal a par do gozo da reforma ou regresso à sua actividade profissional e que fazem assim uma saída faseada da actividade politica.
E depois há o terceiro caso.
O mais interessante de observar.
Aqueles que saíram, contrariadíssimos, mas cujo único objectivo passa por regressarem em 2017.
Ou porque não se readaptaram à sua vida profissional, ou porque nem sequer a tinham, e querem voltar o mais depressa possível a um cargo a que estavam tão habituados que não conseguem viver longe dele por mais juras que façam em contrário.
Esses "andam por aí", à espreita da sua oportunidade, e vão ser (em muitos casos) os piores adversários daqueles que lhes sucederam e que em tantos casos foram seus leais colaboradores durante anos e anos.
São casos a seguir com curiosidade pelos observadores, como eu, mas com preocupação pelos partidos políticos sob pena de as autárquicas de 2017 se transformarem num festival de guerras internas e de proliferação de candidaturas "independentes"!
A ver vamos...
Depois Falamos
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