Embora seja, como de alguma forma é de sua competência, o mais discreto dos orgãos que integram a estrutura do Vitória.
Essencialmente tem como função assegurar os destinos do clube em períodos em que não exista uma direcção eleita (coisa que não acontece à mais de 50 anos) ou em que por qualquer anormalidade a direcção eleita cesse repentinamente funções.
Felizmente, e espera-se que assim continue a ser, nunca foi necessária a sua intervenção por força de circunstâncias anómalas.
E por isso o conselho vitoriano vive na mais profunda discrição.
Não fora o espaço próprio que ocupam nas assembleias gerais(foto acima) ou a presença de alguns dos seus membros no camarote presidencial do estádio e a sua existência seria completamente invisível.
Julgo, e não é de agora, que ao CV pode ser mais útil ao clube do que o tem sido desde que estatutariamente criado já não me lembro quando.
Houve um sinal disso, e bem, positivo, quando o CV presidido por Isidro Lobo organizou as "Conferências Vitorianas" em 2011 para debater um assunto então de grande discussão associativa como o era a criação de uma SAD.
Penso que para além de um orgão de aconselhamento da direcção (mas que nunca ou raramente é convocado para o efeito) o CV devia ter precisamente um papel relacionado com a promoção de debates, conferências, seminários sobre assuntos de interesse para o clube e para a SAD de que este é accionista.
Porque se há coisa para que os vitorianos estão sempre motivados é para debaterem o seu clube.
Agora para isso defendo que numa próxima, e bem necessária reforma estatutária, é preciso redefinir o conselho vitoriano.
Pessoalmente entendo que dentro das seguintes parâmetros:
- O CV deverá, no máximo, ter 30 conselheiros não contando para o efeito os que dele fazem parte por inerência.
- Os membros do CV devem, obrigatoriamente, ter no mínimo dez anos de filiação clubistica consecutiva.
- Do CV farão parte todos os ex presidentes do clube por inerência de funções desempenhadas.
-A direcção indicará um determinado número de conselheiros (por exemplo 15) e os sócios elegerão os restantes 15 por método de Hondt em listas votadas aquando da eleição dos orgãos sociais mas completamente independentes destes. Ou seja um determinado número de associados pode concorrer com uma lista ao CV sem obrigatoriedade de em simultâneo concorrer aos restantes orgãos sociais.
-O presidente do CV será um vitoriano de reconhecidos méritos, eleito pelos seus pares, e deverá ter no mínimo 25 anos de filiação associativa continua.
Creio que estas alterações estatutárias, de simples execução, dariam "vida" ao CV e permitiriam que os sócios se sentissem cada vez mais representados nos orgãos sociais do clube.
Haja vontade.
Por mim ofereço a ideia com todo o gosto.
Depois Falamos
P.S: O dr Carlos Alpoim, presidente do CV e associado com quase 50 anos de "casa", preenche totalmente os requisitos que entendo necessários a um presidente do Conselho Vitoriano.
O conselho VITORIANO,é um grupo de amigos escolhidos a dedo...
ResponderEliminarJoao Victor
Caro João Vitor:
ResponderEliminarTem sido mais ou menos á volta disso. Por essa razão, e porque acredito que pode ser muito util ao Vitória, proponho as alterações descritas no texto