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quarta-feira, janeiro 22, 2014

Rafael Crivellaro

A história de Rafael Crivellaro no Vitória é a tipica história de um "patinho feio" a quem sendo dado tempo e oportunidades acaba por se transformar num belo "cisne".
Chegou ao Vitória sensivelmente três anos atrás.
Vinha doutro futebol, de outro clima, de outros hábitos e teve dificuldade em adaptar-se de imediato pelo que fez poucos jogos e sem saliência especial.
Nesse tempo ainda não havia equipa B e por isso na época seguinte foi emprestado ao Trofense da II liga onde, aí sim, começou a mostrar alguns lampejos da enorme qualidade que já então se lhe adivinhava.
No inicio da época passada voltou ao Vitória.
Sem espaço na equipa A foi colocado na B (o que profissionalmente aceitou com tristeza mas sem azedume) onde Luiz Felipe se encarregou de o moldar ás exigência competitivas de um clube com as ambições e a história do Vitória.
Deu-lhe oportunidades de jogar, ora a titular ora a suplente utilizado, ensinou-o, elogiou-o, repreendeu-o e passou-lhe algumas "broncas" como só se passam a jogadores que se sabe poderem dar mais do que aquilo que estão a dar.
Crivellaro ouviu, aprendeu, evoluiu.
Em Janeiro de 2013 Rui Vitória deu-lhe uma oportunidade na equipa A, contra a Naval 1º de Maio, na taça da liga.
E ele correspondeu com um dos melhores golos que me lembro de ver no estádio D.Afonso Henriques!
A partir daí nada foi como dantes.
Voltou a jogar pela B mas sendo opção várias vezes utilizada na equipa A onde foi progressivamente ganhando o seu espaço e convencendo Rui Vitória de que o seu contributo, pelas caracteristicas únicas no plantel, podia ser muito útil.
No Jamor, a 26 de Maio naquela a que chamo desde então a mais bela tarde vitoriana, Crivellaro deu a prova definitiva de que podíamos contar com ele ao mais alto nível.
Recordaremos sempre, todos, a genialidade do seu passe para Soudani que nos aproximou das escadarias do estádio rumo á tribuna de honra.
Este ano Rafael Crivellaro integrou, com toda a justiça, a equipa A.
Onde tem vindo a dar mostras (em Olhão foi um belo exemplo) de ter as tais caracteristicas que fazem a diferença.
Com a bola no pé define na perfeição.
Sabe quando é tempo de passar, de rematar, de acelerar o jogo ou de segurar a bola.
E no ultimo passe, vulgo assistências, é simplesmente genial.
Soudani ou Tomané que o digam.
Nunca será um jogador para defender com intensidade ou para andar atrás da bola embora tenha vindo a melhorar bastante nesses aspectos.
Mas o Crivellaro que "interessa" ao Vitória é o "outro".
O Rafael Crivellaro com a bola no pé e a cabeça no ar sempre em busca da melhor solução.
E como esse não há outro jogador no Vitória (e muito poucos no nosso futebol) o que aos 24 anos de idade promete muito e bom para o futuro.
Depois Falamos

P.S: Por trás do jogador há sempre o homem. E também a esse o Vitória pode bem estar grato.
Sei do que falo!

8 comentários:

  1. Luís Cirilo,
    acho é que o Manuel Alegre anda a ler o "Depois Falamos".
    Abraço. Marie la Pirate Somalie! :)

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  2. Essa coisa de dizer "SEI DO QUE FALO!" não presta para nada. O Sr. Cirilo devia de ter mais cuidado com essas travagens finais que se traduzem por uma falta de respeito aos seus leitores habituais como eu. Deixá-los de bicos-de-pés pode preencher o ego a si e deixar a sua próstata menos inchada, mas para nós isso é como assoar o nariz na fralda dos outros. Nunca comentei aqui até hoje. Já não é a primeira vez que o senhor destapa a panela da sopa e depois aziúma o que está dentro com essa lengalenga que o remete para um clube restrito onde a entrada é proibida aos restantes sócios. Por favor, fale do que sabe e deixe essas especulações para os jornais. Quando sentir necessidade de dizer "SEI DO QUE FALO", resista à tentação. Seja forte. Mau é o homem que não domina o vício. O Sr já devia de controlar esse com maior sapiência. Ou pelo menos, doseá-lo na medida certa de maneira a não ser considerado mais importante do que os outros. Apre que até doi!

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  3. Cara Maria:
    É menino para isso...
    Caro Anónimo:
    Percebo a sua curiosidade e até os termos veementes em que a expressa. Acontece que o "sei do que falo" se reporta a um tempo em que sendo vice presidente do clube lidei com situações que no âmbito interno do clube lá devem ficar. Seria de muito mau tom, agora que já lá não estou, vir cá para fora contar questões que não tem de ser do dominio público. Embora alguns gostassem, e outros contribuam para isso, não vejo o Vitória como uma "casa dos segredos" da TVI. Numa dessas situações foi interveniente o Crivellaro. Se as pessoas quiserem acreditar óptimo. S enão quiserem...paciência

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  4. Resposta aceite. Procure surpreender-me com assuntos que pode falar abertamente em vez de gesticular aquilo que sabe.

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  5. Caro Anónimo:
    compreendendo a sua posição não posso deixar de recordar que o critério do que escrevo é meu.
    Caro Anónimo (comentário não publicado):
    Não publiquei o seu comentário por razões óbvias. Um anónimo escreve que um jogador do Vitória lhe disse isto ou aquilo. Aind apor cima desagradável para o clube. E eu ia publicar. O que me tornava tão bom como o anónimo que se indigna por eu não publicar aquilo que ele diz ao abrigo do anonimato. francamente...

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  6. Francamente. A sua obsessão em querer saber quem são os anónimos, incomoda-me.
    O anonimato só faz sentido para pessoas como eu que se movimentam fora dos holofotes!
    É uma opção tão necessária para abrir os olhos de figuras públicas com o gabarito do Senhor.

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  7. José Luis Miro12:10 da manhã

    Crivellaro faz chapelada em Marrocos...arre!!!

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  8. Caro Anónimo:
    Não tenho nenhuma obsessão contra os anónimos. Embora prefira assinar o que escrevo como fiz durante toda a vida.
    De resto ñão preciso de ajudas para abrir os olhos. ANdo com eles abertos tanto quanto posso.
    Caro Jose Miro:
    Saiu bem

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