Melhor do Mundo

O português Cristiano Ronaldo ganhou a "Bola de Ouro"de 2013 prémio da Fifa que distingue o melhor futebolista de cada ano civil e de cujo júri fazem parte o seleccionador e o capitão de equipa de cada uma das mais de duzentas selecções que a Federação Internacional reconhece.
Vota ainda o representante em cada país do jornal "France Football" que organiza o prémio juntamente com a Fifa.
Pela segunda vez na sua carreira Ronaldo é considerado o melhor do mundo.
Como já acontecera com Eusébio e Figo (e quase acontecera com Futre que ficou em segundo lugar) mas apenas por uma vez com manifesta injustiça em relação ao primeiro.
Em Portugal, como em todo o lado, há quem não goste de futebol.
Porque...não, por preconceito, por inveja, ou por outras razões menores.
Mas é bom que se conscencializem que o português Ronaldo foi hoje noticia em todo o mundo através dos 180  canais de televisão que cobriram em directo a cerimónia e que deram a Portugal, de borla, horas de mediatismo de valor incalculável.
Tal como o recente falecimento de Eusébio foi noticiado em mais de 120 países e grande destaque em centenas de jornais pelo mundo fora e que deram ao ex jogador um justo valor que no nosso país nem sempre lhe foi dado.
E por isso Portugal deve muito a Ronaldo.
Como a Eusébio.
Porque num país que desde os Descobrimentos tem alguma dificuldade em ser o melhor em alguma coisa é precisamente no futebol que temos conseguido ombrear com nações muito mais fortes, muito mais poderosas e com uma capacidade financeira infinitamente superior.
Não quero com isto dizer que Portugal vai ganhar o Mundial do Brasil.
É quase impossível.
Mas vai chegar ao Brasil levando na sua equipa o melhor jogador do mundo.
E isso é extraordinário e merece ser exaltado.
Porque na terra de Pelé, Garrincha, Zico, Ronaldo, Romário, Ronaldinho, Bebeto, Tostão, Neymar, Rivelino, Zagalo entre tantos e tantos outros o melhor do mundo ser um português é algo de inimaginável para muita gente.
Mas é.
Português.
Cristiano Ronaldo "Bola de Ouro" de 2103.
Depois Falamos