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segunda-feira, dezembro 09, 2013

A + B


Qualquer outra visão que não seja a de considerar um plantel e duas equipas constitui uma deturpação grave do que é o projecto desportivo/futebol que melhor serve os interesses do Vitória e o que melhor serve os seus objectivos de autonomia financeira e desportiva.
Assim foi na época passada (a primeira em que o clube teve uma equipa B) e o sucesso desportivo alcançado no Jamor ,e os negócios que se fizeram no final de época com as transferências de jogadores, tem tudo a ver com a forma integrada como esse conceito de um plantel e duas equipas foi gerido durante grande parte da época e quase até ao seu final.
Faltou apenas, nas ultimas semanas,evitar a descida da equipa B.
A verdade é que o recurso continuado á equipa B durante toda a época permitiu a Rui Vitória equilibrar a equipa A  e ir suprindo algumas lacunas provocadas por lesões e saídas antecipadas de jogadores como foram os casos de Defendi e Toscano.
Manda igualmente a verdade que se diga, e esta é uma das caracteristicas indispensáveis á gestão integrada de um plantel, que todos os jogadores chamados à equipa A deram excelente resposta evidenciando o trabalho que na B a equipa técnica liderada por Luiz Felipe fez ao ponto de os jogadores aparecerem na A com o á vontade com que se exibiam na B.
Toda a gente a começar por Rui Vitória reconheceu essa evidência.
E relembremos aqui o "pequeno" pormenor de Rui Vitória ao longo da época ter convocado para jogos oficiais da equipa A um total de 23 (vinte e três) jogadores da equipa B !
A saber:
Paulo Oliveira, Tiago Rodrigues, Kanu,Crivellaro,Pedro Lemos,Gonçalo, Luís Rocha,Índio,Assis,Josué, André Matos e Hernâni.
Muito ou pouco todos jogaram oficialmente.
Foram convocados mas sem serem utilizados:
Dinis,Káká,Vitor Bastos,Rafa,Diogo Lamelas,João Pedro,Areias,Miguel Oliveira,Palha,Fábio Fortes e Touré.
Simplesmente notável.
Até porque outros jogadores da B, como Amorim e Tiago Almeida, foram utilizados em jogos particulares embora não convocados para jogos oficiais.
E é com base nesta experiência tão positiva, e porque na equipa B continuam a existir excelentes valores à espera de uma oportunidade, que me parece que a primeira ponderação sobre os reajustes do plantel em Janeiro deve levar em linha de conta uma análise rigorosa á possibilidade na equipa secundária existirem alguns dos reforços que a principal necessita.
Sem desvirtuar os objectivos de subida da B, até porque na A existem jogadores que também podem ir ajudar a B, mas também sem quebrar essa linha ascendente para os jovens oriundos da formação e que estão na calha para assumirem protagonismo na principal equipa do clube.
É o que me parece fazer sentido.
Depois Falamos

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