Passam hoje trinta e três anos, um terço de século, sobre a morte de Francisco Sá Carneiro no atentado de Camarate.
Vergonhosamente os executores do atentado,e os seus mandantes, continuam impunes e acredito que assim ficarão para todo o sempre dado neste país de brandos costumes o assassinato de um primeiro ministro e de um ministro da defesa (para além de mais cinco pessoas) parece merecer apenas chicana politica daqueles que negam todas as evidências e continuam a defender a tese do acidente.
E também dos que sabendo que foi um atentado, conhecendo as provas e os suspeitos, nada fizeram para o esclarecimento cabal da verdade.
Creio que hoje já não restam duvidas, a não ser para os que as querem ter, que Camarate foi um atentado.
Se contra Sá Carneiro ou Amaro da Costa isso já é outra questão.
A verdade é que Portugal perdeu dois políticos de excepcional qualidade, dois homens de estado, duas personalidades que teriam marcado seguramente as duas décadas seguintes da vida politica portuguesa e se calhar não só.
Hoje, passados trinta e três anos, resta a memória e o exemplo que Francisco Sá Carneiro nos deixou.
Consubstanciada em duas das suas frases mais marcantes:
"Primeiro Portugal, depois a democracia e só depois a social democracia".
"Politica sem ética é uma vergonha e sem risco uma chatice".
Acredito que da Aula Magna ao palácio de S. Bento não deve faltar quem fique corado relembrando estas máximas de Sá Carneiro.
Depois Falamos
Palácio de S. Bento onde fica o parlamento ou incluindo a residência oficial que fica por trás???
ResponderEliminarMargarida Rebelo
Caro Sr. Luís Cirilo
ResponderEliminarO mais absurdo de tudo isto, é que há alguém que contou toda a história,(Fernando Farinha Simões)que apontou nomes importantes, e ninguém é detido para averiguações, nem chamados às Comissões de Inquérito, para depor.
Realmente,isto só é possível numa qualquer república de bananas.
E são precisos 3 juízes para julgar um roubo de três chocolates por um rapaz!!!!
Haja paciência
Cps
S. Guimarães
Cara Margarida:
ResponderEliminarDigamos que no quarteirão todo.
Caro S.Guimarães:
A verdade incomoda...
Da direita à esquerda!