Um grupo de catorze clubes, entre os quais o Vitória, pediu uma AG extraordinária da LPFP afim de destituir o seu presidente Mário Figueiredo.
Creio ser a primeira vez, na história já relativamente longa da Liga,em que sucede um facto destes.
Mas que não admira excessivamente.
Porque a própria eleição dele assentou num imenso equivoco de promessas impossíveis de cumprir (alargamentos e afins) mas que lhe permitiram ,à ultima hora, modificar o sentido de voto de alguns clubes de molde a dar-lhe o triunfo eleitoral.
De lá para cá, com avanços e recuos, percebeu-se que o presidente da Liga era uma figura cada vez mais isolada e cuja capacidade de diálogo credível com a maioria dos clubes se esgotava rapidamente ao sabor das sucessivas promessas não cumpridas.
Devo dizer que olhei a eleição de Mário Figueiredo com alguma expectativa positiva.
Porque um dos seus "cavalos de batalha", a negociação centralizada dos direitos televisivos a exemplo do que faz noutras Ligas, me parece a única forma de esbater a escandalosa diferenças entre os que são muito bem pagos (que são três) e os que são muito mal pagos.
Mas até essa batalha parece ter sido perdida.
E daí este movimento de clubes para o demitir.
Devo dizer que me parece extremamente positivo ver Vitória, Porto, Braga e Rio Ave ( e lamento a ausência de Gil Vicente e Paços de Ferreira) convergentes na iniciativa e espero que não seja uma convergência pontual mas sim o inicio de uma estratégia.
É positivo, para além desses clubes, a dimensão nacional do movimento com Académica, Belenenses, Olhanense, Setúbal e Nacional entre outros.
E é caricato que Benfica e Sporting, concordando com a iniciativa nela não participem apenas porque lá está o Porto.
Mentalidades de quem ainda não percebeu que todos os clubes tem de se entender naquilo que é essencial para o futebol e deixar de lado um clima de continua conflitualidade que depois tem reflexos deploráveis em termos de adeptos.
Depois Falamos
parece que a causa imediata de toda esta contestação é a pretensão da liga em ocupar o espaço publicitário atrás das balizas, facto que aparentemente está comtemplado nos regulamentos, mas "não era costume a Liga utilizá-lo", segundo os clubes.
ResponderEliminarNão é que tenha particular apreço por este presidente, mas tudo isto me mexe um bocado com o estômago
Caro Anónimo:
ResponderEliminarNão será só isso. MAs concordo que o nosso futebol dá alguma azia
chato é a imprensa dizer que quem lidera o movimento são porto e braga. não gosto de ver o Vitória a reboque e muito menos desses
ResponderEliminarCaro Alberto:
ResponderEliminarNem sempre o que a imprensa diz é verdade.