A propósito disso lembrar-me-ei sempre, mas não perceberei nunca, a célebre capa de "A Bola" que dava grande destaque à chega de mais um jogador para o Benfica( que se bem me lembro nem aqueceu o lugar) e relegava para um plano secundário a extraordinária vitória olímpica de Nelson Évora no triplo salto.
Ontem, como é sabido, dois portugueses brilharam a grande altura:
O tenista João Sousa ganhando um torneio ATP e o ciclista Rui Costa vencendo o mundial de estrada.
E hoje, honra lhes seja feita, os jornais desportivos dão o devido destaque a esses triunfos.
É raro.
Mas acontece.
Depois Falamos
Oh Dr. Luis Cirilo não se distraia com esta minudências. É que está mesmo visto que se tivesse havido futebol no domingo, os sucessos de Rui Costa e de João Sousa teriam o destaque habitual, isto é, um cantinho muito envergonhado nas primeiras páginas de toda esta grande imprensa desportiva portuguesa. Basta atentar no exemplo que cita e diz respeito ao Nelson Évora. Este país não tem dimensão nem imprensa para albergar campeões com a estirpe daqueles dois que nos acabam de encher de alegria. Pelo menos eu não embarco nestas benemerências dos jornais desportivos.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarEstou naturalmente de acordo consigo. Porque houvesse no futebol de ontem algo de minimamente relevante e estes dois campeões iriam para um canto de página. Mas como não foram há que ser justo. Sabendo que capas destas são raridades