Pois está.
Mas de mudar mesmo.
Porque depois da crise, que Passos Coelho soube gerir de forma eficaz, dá a impressão que sobre a liderança do partido tombou uma onda de disparates que caracterizou muitas das suas decisões seguintes.
A saber:
Na noite da comunicação presidencial escalou o vice presidente Pedro Pinto para reagir em nome do partido.
Podia até ser a pessoa mais indicada,não vou entrar nesse debate, mas não escapou á "desconfiança" de que a escolha teve apenas a ver com dar visibilidade ao candidato que o partido "inventou" para a corrida autárquica a Sintra.
A seguir a inenarrável escolha de Rui Machete para MNE.
Que nada justifica.
Idade, FLAD,SLN, anteriores passagens por governos, ligação a grupos de pressão, tudo aconselhava,isso sim, a deixá-lo sossegado a gozar as várias reformas.
Depois a saída do governo de Marco António Costa.
Um dos melhores secretários de estado deste governo como é de forma abrangente reconhecido em todos os sectores especialmente nos relacionados com a área da segurança social.
Prescindir de um governante eficaz para o pôr a tratar do partido é uma imagem desoladora de colocar os interesses do partido á frente dos interesses do governo,ou seja, do país.
Ainda para mais quando há dois meses o mesmo secretário de estado tinha sido impedido de deixar o governo para se candidatar ao município de Gaia.
Agora sai do governo para tratar das eleições autárquicas.
Não se percebe.
Como não se percebe a sua substituição por Agostinho Branquinho.
Que há poucos anos tinha renunciado a um mandato conferido pelo povo (deputado) porque tinha outros projectos de vida que passavam pela ida para a Ongoing no Brasil.
Pelos vistos agora está de novo disponível para a vida politica.
Nada a obstar como é evidente Mas a constatação de que o partido/governo se começa a parecer com uma grande distrital do Porto!
Pode não ser... mas parece.
Finalmente a escolha de Campos Ferreira para secretário de estado dos negócios estrangeiros.
Que...pensando bem ...já chega.
Até eu me começo a cansar de tanto erro.
O PSD , de facto, tem de mudar.
Mas para melhor.
Porque para pior já é difícil.
Depois Falamos
Este PSD está mesmo a pedi-las...
ResponderEliminarConcordo consigo quando diz que depois de se ter saído relativamente bem na gestão da crise, Passos Coelho fez alguns disparates inaceitáveis. Olhar para algumas das escolhas recentes para o governo é ficar com uma enorme vontade de rir. Nós sabemos que ao PSD faltam recursos humanos, mas ir buscar Branquinhos e Campos Ferreiras é de bradar aos céus. Mas não nos admiremos: ainda há pouco ouvi na Sic Notícias o grande socialista João Soares aplaudir a escolha do irmão da noticiarista da RTP, dizendo tratar-se de um homem de grande capacidade. Capacidade certamente igual à dele, Soares, que tem andado a vida toda a parasitar o pai. Em resumo: não sei se isto vai dar para os dois anos que faltam para completar a legislatura, porque, sinceramente, tenho muitas dúvidas.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarHoje os partidos tem falta de quadros disponiveis para exercerem funções governamentais é verdade.
Por razões várias que vão dos vencimentos á excessiva exposição mediática.
Mas mesmo assim acredito que fosse possível fazer uma remodelação bastante nmelhor
Concordo e acho que Pedro Passos Coelho deve ter direito a uma disputa interna pela liderança já no próximo Congresso independentemente de ser Primeiro-Ministro. O PSD com este caminho arrisca a sua extinção.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarCreio que por este caminho dificilmente escapará a eleições directas para a liderança disputadas. Cada vez são mais os que se reveêm menos na forma como o PSD está