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sexta-feira, abril 19, 2013

Mafra

Tenho com Mafra uma "relação" no mínimo curiosa.
Porque gostando muito da vila e desse esplêndido monumento que é o convento, que teve um custo de construção brutal pago com o ouro do Brasil , ao mesmo tempo a ela associo os meus quatro meses e meio de recruta e especialidade na Escola Prática de Infantaria que não foram propriamente dos tempos mais agradáveis da minha vida.
Embora também desse tempo guarde boas recordações que vão das amizades feitas ás idas à Ericeira , a curtos(umas vezes por que noutras eram...longuissimos!) 10 km de distância fazer umas "patuscadas" em volta do excelente peixe e marisco que por lá se comia e come.
O pior era mesmo quando as idas á Ericeira eram a pé de mochila e espingarda ás costas...
Por incrível que pareça ,a quem nunca passou pela EPI em recruta, a verdade é que nesses quatro meses e meio do majestoso edifício apenas conheci a zona de quartel por completa falta de vontade de lá entrar noutros espaços que não os obrigatórios.
E o "trauma" foi de tal ordem que após deixar Mafra rumo a Abrantes e depois Santa Margarida estive mais de uma dúzia de anos sem lá voltar.
Regressei posteriormente para mostrar o convento e palácio nacional aos meus filhos e anos depois para um congresso do PSD já na era do actual líder do partido.
Com mais duas ou três passagens rápidas de permeio em actividades partidárias.
Hoje, superado o "trauma" do serviço militar, é uma visita que aconselho vivamente porque está recheada de motivos de interesse.
Desde o convento e palácio á tapada nacional com a inevitável passagem gastronómica pela Ericeira e pelas suas especialidades é uma zona de Portugal que vale bem a pena conhecer.
De espingarda ás costas é que nunca mais...
Depois Falamos

5 comentários:

  1. O famoso "Calhau"...
    Também porlá passei.
    Com espingarda às costas e, muito mais tarde, sem espingarda às costas...

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  2. Caro Miguel:
    Somos dois.
    E são tempos inesquecíveis

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  3. Francisco Guise10:30 da tarde

    Por acaso também lá estive. Três dias. Depois imigrei para Lamego, onde passei longos 18 meses.
    E as ratazanas. Alguém as viu?

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  4. Ah quantidade de ratazanas que anda actualmente cah por fora, Francisco, poucas deverao ser as que ainda terao ficado la dentro...

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  5. Francisco Guise10:59 da tarde

    Lá dentro ficaram as mais pequeninas, Miguel.

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