Vivemos, em Portugal e na Europa (em todo o mundo diria) tempos de insegurança, de criminalidade, de atentados diários ao património e à integridade de muitos cidadãos.
Bastará consultar as páginas dos jornais para constatar que de dia para dia são cada vez mais as noticias de foro criminal que vão desde o pequeno crime á criminalidade mais violenta ultrapassando tudo que era normal se assim se pode dizer.
Não admira, pois, que os cidadãos pese embora o esforço das policias para garantirem o máximo de eficácia na repressão do crime tratem de por eles próprios arranjarem forma de protegerem os seus bens e a si próprios.
E essa protecção assume formas muito diversas.
Fechaduras cada vez mais sofisticadas, alarmes nas residências e automóveis, aquisição de cofres de elevada segurança, instalação nas residências de cofres dissimulados nas paredes ou no chão de molde a apenas os seus conhecedores a eles terem acesso, dispositivos que acendem e apagam automaticamente as luzes (a horas variadas) para dar a impressão que casas vazias estão habitadas.
Isto e muito mais.
Para além da compreensível, mas preocupante, aquisição de armas de defesa pessoal.
Há , contudo, uma (ou mais...) forma de protecção que nada tem a ver com as atrás citadas e remete para outros valores bem diferentes.
Tornou-se vulgar ,de há uns anos a esta parte ,ver em estabelecimentos comerciais e residências a presença de bonecos a representarem sapos.
Em loiça, madeira,vidro,plástico, barro.
Sentados,deitados, em pé, pendurados de candeeiros, como bengaleiros ou porta vasos.
Sapos.
E porquê?
Porque existe a convicção, ao que parece verdadeira, que uma determinada etnia com um conceito muito liberal do que é a propriedade privada dos outros(bem entendido) tem más superstições quanto a esse animalzinho e evita entrar em lugares onde ele esteja presente nem que seja de forma figurada.
E vai daí toca a expor os sapos.
Não sei se dá resultado.
Mas estragar não estraga e prejudicar não prejudica.
E até ajuda a decorar casas e jardins como neste caso.
Depois Falamos
Os chineses usam para dar sorte. Perguntei uma vez se era por causa de bem conhecidos amigos do alheio e a srª não sabia.
ResponderEliminarQuanto a sapos, bem... consta que hoje parece que alguém vai nomear um. Mais uma vez os sócios não sao tidos, nem achados. Gostava de saber quem vai votar...no sapo -e nos sapinhos.
Cara il:
ResponderEliminarEm boa verdade nas lojas de chineses há muitos bonecos de sapos para venda.
Quanto a essa nomeação...desconheço!
Mas a notícia do que, a fingir, quer ser o mouro mór anda no ar.
ResponderEliminarCara il:
ResponderEliminarMais do que andar no ar parece que já aterrou.
Mais uma vez, e sem darem palavra aos legitimos "proprietários",parece que andaram a plantar em Seara alheia...