Insere-se naquilo que é a filosofia base do projecto desportivo no que toca a contratações:
Jovem, português, talentoso, com enorme margem de progressão.
Para além de ser uma pessoa humilde e com enorme vontade de trabalhar e singrar na sua carreira profissional.
E isto é hoje uma caracteristica indispensável a quem quiser triunfar no futebol.
Pelo menos no Vitória é.
Mas a sua vinda para Guimarães, sabendo-se pretendido por outros clubes alguns dos quais financeiramente mais desafogados, pode significar (oxalá signifique)uma mudança de paradigma.
Os jovens jogadores portugueses ( e se calhar não só...) estão a perceber que o Vitória é o clube indicado para lançarem as suas carreiras com uma visibilidade muito superior á de qualquer outro clube de topo do futebol português.
Porque inserem-se num grupo jovem, ambicioso, no qual assentam duas equipas profissionais orientadas por técnicos que gostam (e sabem) lançar jovens talentos. Os exemplos tem sido muitos e os jovens jogadores percebem isso.
Porque vêem as nossas equipas alinharem muitos portugueses boa parte dois quais com idades inferiores aos 23 anos.
E isso é um grande estimulo.
Até por comparação com outros clubes em idênticas circunstâncias (equipas A e B) que parecem a ONU.
O Hernâni e o seu empresário perceberam claramente isso.
O exemplo está dado e outros o seguirão certamente.
Depois Falamos
Boa noite.
ResponderEliminarConcordo com tudo o que disse e vou mais longe:
-estamos, mesmo, a moldar a nova marca do Vitória Sport Clube.
Por marca, entenda-se, um factor diferenciador ou uma bandeira que nos identifica e pela qual somos conhecidos.
Passo a explicar:
Trabalho numa multinacional e convivo diariamente com colegas de várias proveniências. Éramos conhecidos como 'arruaceiros' (conheço vimaranenses que ocultavam a sua naturalidade para não serem alvo de 'estereótipismo') e, mais recentemente, por 'falidos'. Estas foram as nossas marcas nos ultimoa 10 anos. As pessoas não têm culpa. A sua opinião é moldada pela fraquíssima comunicação social que temos. Na TV e nos jornais só se falava do VSC quando jogava com um clube da troika ou quando havia incidentes.
Isto é mais importante do que pode parecer à partida. Quando um destes meus colegas assistia a um jogo do VSC, p.ex. na TV, em que o seu clube não estava envolvido, eram mais facilmente a favor do 'rio ave', do 'passos' ou de outro qualquer 'clube simpático', pois eram CONTRA o clube dos 'arruaceiros'.
Agora a nossa marca é diferente.
As pessoas reconhecem-nos como "aqueles que, perante as dificuldades financeiras, apostaram na prata da casa, nos miúdos, e saíram vencedores".
Posso afirmar que, neste momento, o ódio que as pessoas menos informadas têm ao Vitória, é quase irrisório, excepção feita aos vizinhos, obviamente.
Penso que o nosso futuro pode passar por aqui. Sermos o clube 'dos miúdos'.
[lembro que o Ajax procedeu da mesma forma há uns anos com resultados abismais: após uma ruptura com o estado das coisas (não recordo qual a razão) apostaram na juventude com o objectivo de serem campeões da Holanda passados 5 anos. Se a memoria não me falha, foram-no ao 2° ano!]
Podemos capitalizar esta 'marca' e expandir o 'vitorianismo' para as regiões circundantes. Quando consolidarmos esta 'marca', podemos levar estes nossos novos heróis a visitar escolas em Fafe, Felgueiras, Cabeceiras, Famalicão, Lanhoso ...
Porque não?
Somos o clube mais perto deles...porque não fazê-los ver que o VSC pode ser deles também?
Porque os politicos nascidos em Celorico hão-de ser braguistas?
(Desculpem a extensao do texto, mas era um ponto-de-vista que queria partilhar há muito tempo)
Caro o grande:
ResponderEliminarÉ muito interessante o seu comentário.
Nomeadamente no que se refere á expansão do clube e á captação de novos adeptos e simpatizantes.
Porque a estratégia passava exactamente por, sem descurar outras latitudes,apostar fortemente em toda esta zona que nos envolve a norte e a este. Fafe, Cabeceiras,Celorico,Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar,etc. Onde não há futebol das ligas profissionais e existe um vasto "campo" para a "sementeira" vitoriana. É nesse eixo que podemos crescer rapidamente.