Creio que qualquer cidadão deste país tem a legitima aspiração de ser bem governado.
Por gente séria, competente, com provas dadas e capaz de por o interesse público acima de qualquer interesse privado seja de particulares, de empresas, ou de grupos económicos.
Não estou é certo que todos estejam conscientes de que isso tem custos.
Vivemos, muito por força da crise económica e das dificuldades das pessoas e das famílias, num tempo de miserabilismo na forma como muitos olham para o exercício do poder politico independentemente de quem ocupa a cada momento o poder.
Discutem-se os salários dos ministros e secretários de estado, criticam-se os gastos dos gabinetes, põe-se em causa tudo que sejam assessores ou colaboradores de membros do governo.
Ainda agora, a propósito de um relatórios do tribunal de contas foi a "peixeirada" que se sabe!
Em minha opinião o principal critério de avaliação de um governo devem ser os resultados.
Prefiro um governo com mais ministros e secretários de estado, com mais custos em gabinetes e assessorias, mas que governe bem e apresente resultados palpáveis do que um governo contagiado pelo miserabilismo reinante que opte por poucos membros, reduza os gastos de funcionamento e governe mal.
Se atentarmos no actual governo, e no gigantismo dos ministérios tutelados por Álvaro Santos Pereira e Assunção Cristas, facilmente concluímos que os custos de ter mais dois ou três ministros seriam mil vezes compensados pelo expedito funcionamento de áreas da governação que andam a passo de caracol.
Ou nem andam.
Mas para ter a tal desejável "elite" na governação, sejamos claros, é preciso mudar as regras no que concerne aos vencimentos dos políticos.
Porque por muito que um cidadão goste do seu país não vai trocar um salário de vinte ou trinta mil euros mês numa empresa (mais o que investiu na sua formação para poder ter um salário dessa ordem)por um vencimento de ministro que não passa dos seis mil euros/mês mais a carga de problemas que a função acarreta.
E este números são apenas indicativos.
O que defendo então?
Muito simples.
Que um cidadão ao deixar a sua vida profissional para exercer cargos governativos deve continuar a auferir as remunerações que tinha na sua profissão devidamente comprovadas em sede de IRS.
Só assim será possível trazer os "melhores" para o exercicio de funções publicas.
Custa mais dinheiro?
Claro que sim.
Mas acredito que vale a pena.
Depois Falamos
Caro Cirilo,
ResponderEliminarAcredita que com essa medida "salarial" consegue afastar de lideranças partidárias e logo putativos primeiros-ministros homens que apenas se limitaram a ser jotas, sem qualquer experiência profissonal ou académica reconhecida, de que os nossos últimos "inter pares" são um excelente exemplo?
Abraço
Pedro
Já fomos governados por gente séria e competente mas o povo foi levado pelo canto da sereia. Agora aguenta ZÉ.
ResponderEliminarCaro Pedro:
ResponderEliminarAlguma coisa tem de ser feita, por algum lado tem de se começar.
Caro Anónimo:
Que remédio