O nefasto ano de 2012 não podia ir embora sem pregar mais uma "partida" de muito mau gosto.
Neste caso o levar "consigo" António Marques Júnior.
Que foi um dos mais jovens capitães de Abril, porventura daqueles que como Salgueiro Maia mais se identificou com os ideais da revolução e deles nunca destoou, e cujo percurso politico e cívico foi exemplar.
Deputado na Assembleia da República durante muitos anos, inicialmente pelo PRD e depois pelo PS, especialista em assuntos de Defesa e Segurança foi sempre uma voz autorizada, ouvida e respeitada dados os conhecimentos que possuía e a simplicidade democrática com que os expunha.
Foi um homem bom.
Simples, tolerante, de diálogo e simpatia pessoal.
Fui seu colega no Parlamento, e muito em especial em dezenas de reuniões e visitas da comissão de Defesa Nacional em que era coordenador dos deputados socialistas, e tive a grata oportunidade de confirmar todas essas qualidades que o caracterizavam.
Era, também, um homem de consensos.
Graças a quem foi possível convergências nessa comissão que sem a sua presença seriam bem mais difíceis.
"Partiu" ainda novo.
E deixou a democracia e o PS mais pobres.
Depois Falamos
sempre me pareceu um homem sério. vi-o algumas vezes em debates nas televisões e achei que outros com o curriculum dele seriam muito mais peneirentos pase o termo
ResponderEliminarCara Lara:
ResponderEliminarEra um homem bom.
E simples na sua maneira de ser.
Gostei de o conhecer.