Por outras palavras; se a um governo que bate recordes negativos de popularidade ainda podia suceder um governo pior ou se isso era praticamente impossível.
E na sequência disso veio-me á cabeça um possível governo do PS formado por ilustres militantes do partido que nele ocuparam e ocupam importantes cargos e que em representação do partido já andaram por governos desta (in) "ditosa Pátria minha amada" como diria Camões.
Então, qual treinador de bancada, aí vai esse hipotético governo:
Primeiro Ministro: António José Seguro.
Ministros:
Presidência: Pedro Silva Pereira.
Defesa : José Lello.
Negócios Estrangeiros: Ana Gomes.
Justiça: Ricardo Rodrigues.
Finanças: Ferro Rodrigues.
Seg.Social : Paulo Pedroso.
Administração Interna: José Junqueiro.
Economia: Basílio Horta.
Agricultura: Augusto Santos Silva.
Assuntos Parlamentares: Jorge Lacão.
Obras Públicas: Paulo Campos.
Ordenamento : João Soares.
Adjunto do PM e Desporto: Armando Vara.
Cultura: Manuel Maria Carrilho.
Ambiente: Carlos César.
Saúde: Sérgio Sousa Pinto.
Porta voz do governo: Vitalino Canas.
Acho que ninguém me falou disto. Foi mesmo sonho.
Quero dizer...pesadelo!
Depois Falamos
Eu punha o Pedroso na Educação, ele ia sentir-se como peixe na água...
ResponderEliminarQual pesadelo, qual quê?
ResponderEliminarIsto era o verdadeiro e genuíno filme de terror, cujo argumento nem o ilustre Hitchcock estaria longe de imaginar.
Cruzes credo. Deus nos livre e guarde.
Francisco Guise
Então, o Alberto Martins, nem por ser nosso conterrâneo merece uma secretaria?
ResponderEliminarEu sei é que agora já vivo num filme de terror... E que não pode continuar! Tudo o que vier depois da queda deste governo, neste momento, é pura especulação. De certo que surgirão movimentos cívicos capazes de disputar eleições, se a alternativa partidária não satisfazer, minimamente, os portugueses. Pelo menos assim espero.
ResponderEliminarNão desesperar, Caro Luís Cirilo . Para afastar esse pesadelo,a Troika já previu uma outra alternativa: nomear um dos membros do "rebanho" da Goldman Sachs, donde saíram o Monti e o Papadeumos, e nomeá-lo no lugar do PPC, quando a coisa cheirar a esturro e o puserem lá fora! Como na Itália de Berlusconni e na Grécia de Papandreau! E Cavaco Silva será o primeiro a aplaudir em nome dos altos interesses nacionais!
ResponderEliminarO novo primeiro ministro, não eleito pelo povo português, poderá aplicar o remédio que deu tão bons resultados nesses países : pagar aos credores de Portugal, até ao último cêntimo, apesar da miséria consequente. Os sindicatos poderão protestar, mas o novo "homem" nem os ouvirá! Porque ele só será português de nome! Como o Durão Barroso em Bruxelas!
Cara il:
ResponderEliminarTão peixe na água, no minimo,como o ricardo rodrigues na justiça.
Caro Francisco:
Verdadeiro filme de terror.
Caro José:
O Alberto Martins não é "vinho" desta "pipa".
Caro Anónimo:
Vivemos num suistema de partidos. para coisas ambiguas já tivemos o PRD.
Caro Freitas Pereira:
Infelizmente esse cenário não é um sonho ou pesadelo. É uma possibilidade cada vez mais concreta.
A cena é que todos vocês já se aperceberam que Passos Coelho é 30 vezes pior que Sócrates. Tomaram vocês.
ResponderEliminarSócrates !
Este post é, no mínimo, ridículo.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarAí está um anonimato que compreendo. Até você deve ter vergonha da idiotice que escreveu.
Não concordo com "não é "vinho" desta pipa". Para mim é da mesma lagarada.
ResponderEliminarMas o vinho da outra pipa, daquela que estamos a "beber" e pela medida grande não é melhor.
Há que mudar de castas de vides pois estas já mostraram aquilo que valem. nada.
É, Dr. Cirilo, eu sei que dói...
ResponderEliminarMeta na cabeça que o tempo dos barões acabou de vez.
Já não é como no seu tempo, em que ser do PSD era estatuto de riqueza e prepotência para uns e sinónimo de LAMBE-BOTAS para outros, dos quais nem sequer refiro nomes. Percebe, não percebe ?
O povo agora não vos tem medo, e não perdoa. E claro que O POVO, QUE NÃO É BURRO, já percebeu que estaria melhor com socialistas. Pelo menos não havia destas violações a sangue frio a que temos vindo a assistir.
Ah pois é....:)))))))
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarćlaro que o povo não é burro mas há excepções. Percebe não percebe ?
Caro Luis Cirilo:
ResponderEliminarPermita que volte ao tema do seu 'post', que me parece importante nos tempos actuais, tendo em vista os problemas que assolam o nosso país e não só.
A confrontação ideológica não basta para responder ao verdadeiro problema dos povos, que é o de viver dignamente num país governado sempre pelos mesmos políticos, dos mesmos partidos, em alternâncias mais ou menos regulares.
Como me conhece um pouco, sabe que dirigi durante vinte anos, em França, onde emigrei há meio século, uma empresa de mais de 300 pessoas, no sector de "high-tech", com accionistas americanos nos últimos anos, e num pais, portanto ,onde o Estado Social foi implementado no fim da última guerra por um Homem da direita: o general De Gaulle.
As vantagens sociais adquiridas então, foram melhoradas ainda, durante os tempos seguintes, e, mesmo se hoje, as forças do capitalismo financeiro, ganancioso e acumulador, pretendem substituir o capitalismo inventivo, criador de verdadeiras riquezas e de empregos,, o Estado Social é considerado como uma válvula de escape da sociedade nos tempos difíceis que vivemos.
Esta experiência faz com que me considere hoje como socialista e liberal.
As duas noções são indissociáveis e a oposição aparente entre elas é falsa.
Porque o verdadeiro socialismo consiste em defender a equidade da redistribuição das riquezas criadas, enquanto que os liberais verdadeiros se preocupam da eficácia da produção destas mesmas riquezas. Constituem portanto dois aspectos complementares da mesma doutrina.
Por isso , como liberal, critico sempre as posições das grandes instâncias internacionais em favor da livre-troca ( Não sei se é assim que se traduz libre-échange ou free exchange.) ou digamos do MERCADO sem leis nem fronteiras.
Porque se o proteccionismo pode ser absurdo entre países com o mesmo nível económico, isto é salários e preços comparáveis, e as mesmas condições sociais, num espaço económico comum, o mesmo não se pode dizer dos países onde os custos de produção, próximos da escravatura, garantem vantagens indevidas.
Particularmente os concorrentes indianos e chineses que, além do baixo custo de mão de obra, cinco ou dez vezes inferiores, são extremamente competentes e entrepreneurs. Mesmo no seio da Europa existem estas anomalias. A concorrência não é viável na maioria dos casos.
A liberalização do mercado, a abolição das fronteiras, neste caso, foram uma calamidade. Tudo liberalizar trouxe-nos as piores desordens.
Por conseguinte, a ausência duma protecção levou à destruição de muitas actividades em cada país, de todas as industrias da Europa e dos países desenvolvidos. Daí, a destruição dos empregos, o aumento dramático do desemprego por toda a parte. A agravação do desemprego, é devida à liberalização total do comércio
Ao mesmo tempo que, empresas muito rentáveis partem para o estrangeiro para instalar-se nos países a baixo custo.
A organização do comércio mundial deve ser reformada profundamente, e prioritariamente à outra grande reforma indispensável que será a do sistema bancário.
Para se defenderem, os culpados falam-nos duma crise da moeda. Ora ela não é mais que uma parte do problema. Crise e mundialização estão ligadas. A liberalização nociva das trocas internacionais são o ponto essencial.
Quem nos pode valer nesta situação trágica? Os partidos políticos são tradicionalmente as correias de transmissão dos debates sociais para o espaço politico. O debate democrático, como mecanismo de expressão da vontade geral, é o pulmão da democracia. Ele dá, normalmente, um aspecto politico às exigências sociais. Mas hoje, tendo em conta o que exprimi mais acima, os partidos, o Estado e os cidadãos, estão dependentes de poderes externos, superiores.
Existem então aqueles que os combatem, e há os que servem servilmente estes poderes. E existem mesmo aqueles que SE SERVEM aproveitando a anarquia ambiente.
Freitas Pereira
PS) Mil desculpas, Caro Amigo , mais uma vez pelo espaço ocupado.
caro Freitas Pereira:
ResponderEliminareu é que agradeço,mais uma vez, a qualidade das reflexões que partilha com os leitores deste blogue.
E com as quais,como no caso desta ultima, me é impossivel estar em desacordo.
Que reforça as razões que todos temos para estarmos preocupados com o futuro neste tempo em que as instituições parecem valer cada vez menos face aos tais poderes ocultos.
caro Freitas Pereira:
ResponderEliminareu é que agradeço,mais uma vez, a qualidade das reflexões que partilha com os leitores deste blogue.
E com as quais,como no caso desta ultima, me é impossivel estar em desacordo.
Que reforça as razões que todos temos para estarmos preocupados com o futuro neste tempo em que as instituições parecem valer cada vez menos face aos tais poderes ocultos.