Vivemos em tempos pouco gratificantes no que ao respeito pela privacidade de pessoas e até instituições diz respeito.
Tempos em que um "voyeurismo" desenfreado, que não conhece limites nem regras, se auto institui como norma de funcionamento social que a todos obriga e condiciona.
Alimentado pelas incontáveis revistas "cor de rosa", por programas de televisão de qualidade lixo" (como diriam as "queridas" agências de rating") tipo big brother, por jornais ditos tablóides ou por espaços na internet a vida dos cidadãos está permanentemente sobre um escrutínio (diria até devassa) que nada justifica e nada de bom trará certamente.
Manda a verdade que se diga que alguns também se põe bastante a jeito dada a forma como expõe as suas vidas nas redes sociais (nomeadamente no facebook) ao ponto de se poder dizer que nada fica oculto por vontade própria.
Mas esses são a excepção.
Depois há os outros.
Que se forem as chamadas figuras publicas (desportistas,políticos actores,etc) tem a "garantia" de que terão permanentemente atrás de si os caçadores de escândalos sempre na expectativa de descobrirem uns esqueletozinhos num qualquer armário que possam alimentar o falatório durante o tempo suficiente até ao aparecimento de novo "caso" e nova vitima.
Um nojo.
Que agora parece querer estender-se á vida das instituições com a permanente exigência de que sejam dirigidas na praça pública, independentemente dos danos colaterais que isso possa causar, em nome de uma falsa transparência que não passa de um "voyeurismno" doentio e que nada respeita.
Quase como se o pagar uma quota significasse o mesmo que na "Zon" ou na "Meo" contratar um qualquer canal codificado dos que se dedicam à pornografia e ver , babando-se de gozo, tudo que lhe entra pela televisão dentro.
Transparência não é isso obviamente.
Porque gerir com transparência significa dar as explicações todas nos sítios próprios e perante quem tenha o direito de as conhecer.
Mas que andam por aí muitos saudosistas do "Santo Ofício" lá isso andam...
Ansiosos por coscuvilharem tudo, acerca de todos, nem que seja á força ou usando uma velha máxima (porventura da Santa Inquisição) de que os fins justificam os meios!
Estão enganados.
Mas fazê-los perceber isso não é fácil!
Depois Falamos
É o preço da evolução, caríssimo Luís círilo...
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarSerá.
Ma uma triste evolução
No gabinete de espera do médico, na barbearia, os mesmos exemplares com os cantos das páginas já usados, têm um certo publico! Se para mim é inepto, este tipo de leitura é apreciado por todos aqueles que o preferem a magazines mais polémicos, de política ou de economia. Mas que media insípido, anestesiante,feito com fotos retocadas graças ao photoshop, verdadeiro insulto , e desprezo dos seus leitores. Mas há quem goste.
ResponderEliminarE se este média progride é porque o mercado existe. Serve a alimentar, confirmar ou mesmo criar os rumores!
Mas não creio que é “evolução”! Acho mesmo que é antes decadência , este “voyeurismo” sem fronteiras.
Freitas Pereira
Caro Freitas Pereira:
ResponderEliminarDecadência sem qualquer duvida