A comunicação social de hoje noticia o desagrado de Pedro Passos Coelho pelo facto de vários membros do governo (do PSD ou escolhidos pelo PSD) não terem aparecido à reunião do conselho nacional da noite de ontem.
No plano da solidariedade politica e do espirito de corpo necessários a quem governa em tempos tão difíceis compreendo a desilusão de PPC.
É normal.
Mas em bom rigor será que ele podia esperar coisa diferente?
Penso que não.
Por um lado porque ao escolher para o governo um lote alargado de pessoas sem filiação partidária devia saber que delas pode esperar muita coisa menos…militância partidária e interesse pelo que se passa no partido.
São, aliás, conhecidos os lamentos de vários dirigentes distritais pela forma como são mal tratados por alguns ministros e alguns secretários de Estado.
Por outro lado porque atendendo ao quase permanente estado de coma profundo em que o PSD se encontra mergulhado, e á falta de importância formal e prática que é dada aos seus órgãos, acaba até por se perceber o desinteresse por reuniões deste tipo.
É que em bom rigor, para além dos discursos de circunstância, nada é lá decidido com verdadeiro interesse prático.
È pena mas é assim!
P.S. Falta um ano, grosso modo, para as autárquicas de 2013.
E aí se perceberá a falta que vai fazer o verdadeiro PSD.
Também é pena mas também é assim!
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