Páginas

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Urgência Hospitalar


Creio que o que se passa actualmente no hospital de Guimarães ultrapassa todas as marcas do bom senso e do admissível.
Como se sabe a anterior administração, nomeada pelo anterior governo, está literalmente a cair aos bocados reduzida a dois elementos e sem sequer ter quórum mínimo de funcionamento dadas as demissões de um administrador e do director clinico.
Acontece que os dois membros que restam, agarrados ao poder(chamemos-lhe assim) como náufragos a uma tábua, recusam admitir o óbvio e não consideram sequer a hipótese de se demitirem.
Mudou o governo, o ministro, a política de saúde, a ARS mas suas excelências não querem deixar os lugares.
Raras personificações existirão tão perfeitas do que é ser “boy”.
Manda a verdade que se diga que a situação que se vive no hospital, maioritariamente por culpa desses dois restos do passado, já mereceu a condenação de todo o espectro politico local desde o CDS ao BE passando pela própria Câmara.
Mas a culpa não é só deles.
Porque já ninguém percebe de que está o governo actual à espera para os demitir de forma sumária.
Tem de se pagar uma indeminização a esses briosos defensores dos lugares que ocupam?
Pois que se pague.
Não pode é um hospital, com tudo o que ele significa para a comunidade que serve, estar nesta situação de impasse e entregue a um simulacro de administração de duas pessoas que pensam mais nos ordenados que auferem que na eficiência e regular funcionamento da unidade hospitalar.
Depois Falamos

4 comentários:

  1. jOSÉfERNANDES10:58 da tarde

    E esses 2 membros que restam como
    foram nomeados administradores?
    Por mérito, competência ou curriculum profissional?
    Como é possivela a saúde de centenas de milhar de cidadãos
    estar refém da teimosia destes dois
    actores.
    É o brotar da sementeira dos vicios
    politiqueiros.
    É o oportunismo aos direitos adquiridos, cozinhados com ingredientes gourmé.

    ResponderEliminar
  2. Caro José Fernandes:
    A sua indignação,justissima,e a indignação de todos que olham para a saude como um direito e não um negócio ou uma forma de arranjar emprego para alguns.

    ResponderEliminar
  3. Eu sinceramente acho que este assunto devia-nos preocupar a todos pois está em causa a vida,repito a vida dos utentes do hospital Nossa sra Oliveira em Guimarães,e passo a contar um caso que aconteceu comigo!
    à cerca de 2 meses tive de recorrer
    a este hospital com a minha mãe com 74 anos porque se queixava de muita tosse, a minha intençao era ir ao Hospital de Riba d Ave pois o atendimento seria mais rapido e mais profissional digo eu, e nao é tao caro como isso,mas devido à doença que a minha mãe tem e à hora que me desloquei disseram-me que seria melhor ir ao de Guimarães!mal dos meus pecados, colocaram pulseira verde às 17,30 horas e foi atendida já no dia seguinte às 1,30 da manhâ.Desde a horrivel sala de espera que mais parece um chiqueiro, tudo sujo,cadeiras partidas,crianças a correr de lado para lado,crianças a gritar,crianças a tossir foram 8 horas de autentico pesadelo e se foi para mim ,imagine para a minha mãe com aquela idade!
    Entra-se nas urgencias é só pessoas nos corredores em macas,infelismente o nosso hospital corre o risco de ser uma morgue a curto prazo se esses senhores de lisboa nada fizerem!
    Deixo aqui uma critica aos deputados vimaranenses que estao no parlamento,o que estão a fazer sobre este assunto? Nao é obrigaçao deles que foram eleitos por este distrito zelar pelos interesses do mesmo e dos seus habitantes? Mas sejam do partido que foram eleitos! Sabe Cirilo à um deputado que eu nao gosto da sua forma de falar que é o Agostinho Lopes do PCP,mas é o unico que vejo por vezes defender os interesses da nossa terra e aí até le tiro o chapeu!Portanto meus senhores lembrem-se que nem todos podem ir ao privado ou semi privado e tenham atenção ao nosso hospital que nos está a deixar com muito receio de la cair!

    ResponderEliminar
  4. Caro Anónimo:
    O exemplo que conta reforça a indignação pela situação que se vive neste hospital.E creio que as principais forças politicas (PSD no governo e PS na autarquia)tem de se entenderem para resolver o problema.

    ResponderEliminar