Já aqui escrevi, e não voltarei ao assunto,o que penso das escolhas que os accionistas privados da EDP fizeram para o conselho geral da empresa.
Mas sobre Eduardo Catroga, o que parece gerar mais polémica,direi o seguinte:
Contestar a sua escolha pela cor partidária ou pela competência é um evidente disparate só ao alcance daqueles que não tem mais nenhum argumento.
Porque Catroga tem um percurso de vida profissional que fala por ele e porque ter uma ligação clara a um partido politico(ainda que dele não seja militante como é o caso) é um sinal de transparência que em caso algum deve ser um ónus a pesar sobre uma escolha.
Já todos sabemos que se Catroga usasse "aventalzinho" e fosse independente passava,para muitos, a ter um perfil espectacular e digno de qualquer nomeação.
Adiante.
O que me parece menos bem na sua nomeação são dois outros factores:
Por um lado Catroga está reformado e bem reformado.
E acrescentar a uma pensão de reforma de 9.000 € um salário como aquele de que se fala é quase obsceno num país que atravessa a crise que o nosso conhece.
Por outro lado sendo verdade que a EDP é privada e a escolha foi feita pelos seus proprietários é igualmente verdade que se me apetecer comer um hamburguer vou ao McDonalds, ao Burger King, ou a qualquer outro restaurante de "fast food".
Posso escolher.
O que não acontece com o produto comercializado pela EDP em regime de monopólio.
E sem mexer naquilo que são o direito dos privados a escolherem quem muito bem entendem para as suas empresas creio que neste caso faltou algum bom senso.
Para ser generoso!
Depois Falamos
P.S. Confesso que me sinto algo "incomodado" por Eduardo Catroga,ao contrário do que tudo fazia crer,não ter integrado o governo.
Creio que o único problema vai ser ensinar a Eduardo Catroga como se diz "pentelho" em chinês.
ResponderEliminarTalvez o Futre lhê dê uma ajudinha..
Caro Anónimo:
ResponderEliminarA piada foi gira. MAs acredito que Catroga não precisará de Futre. Com o ordenado bem pode contratar um interprete.