Foto: Diário de Noticias
Na sessão de encerramento do congresso da ANAFRE um conjunto de presidentes de junta de freguesia, relativamente numeroso partindo do principio de que todos tinham esse estatuto, não encontrou melhor forma de manifestar a sua discordância da politica do governo do que vaiando o ministro Miguel Relvas e abandonando a sala quando ele iniciou o seu discurso.
Uma atitude que serviu apenas para três coisas:
Demonstrar a má educação de quem não sabe viver em sociedade e esgrimir civilizadamente argumentos.
A instrumentalização partidária por detrás das palavras de ordem e das faixas exibidas.
Desqualificar a ANAFRE enquanto parceira numa reforma que vai ser feita independentemente deste tipo de atitudes fomentadas por saudosos do PREC.
Porque a realidade,porque mais que alguns a queiram negar,é que esta reforma faz parte dos acordos com a troika(subscritos por PSD/PS/CDS) e vai ter de ser mesmo feita.
O que não isenta o governo, como é óbvio, a uma negociação séria e detalhada com os parceiros do sector para que a reforma seja o mais equilibrada e justa quanto possível.
Pelo que atitude de ontem, representativa face aos que estavam na sala mas insignificante face ao total de presidentes de junta do país, nada acrescentou de positivo á "causa" dos autarcas de freguesia e apenas degradou por culpa de alguns a sua imagem.
Caso para dizer que daquilo o que resultou,bem feitas as contas, foi "noves fora nada".
Depois Falamos
Caro Sr. Luis Cirilo
ResponderEliminarNão pretendendo de modo algum criticar só por criticar, devo dizer-lhe que não me admira o comportamento deplorável destes agentes políticos. Todos sabemos como bem disse, que por trás destas atitudes não é somente a sua filiação partidária, mas o que é mais grave, é na verdade a sua falta de preparação educacional.
Todos sabemos que muitos dos seus actos de gestão, aliados à sua impreparação para lidar com os problemas das populações é na maioria das vezes com a arrogância de quem se julga um todo-poderoso.
Esta gente não gosta de diálogo, prefere a arruaça e a confrontação para daí tirar dividendos que em última análise apenas servirá para se desculparem do mau serviço que ás vezes prestam ás populações. Claro que há excepções, mas estas apenas confirmam a regra.
Os partidos políticos também têm a sua dose de culpa, colocando nas listas pessoas mal preparadas para exercer essas funções.
S. Guimarães
a corja comunista está a ver o tapete a fugir debaixo dos pés!
ResponderEliminaras freguesias de influencia comunista vão cair a pique.
só demonstra o baixo nível da politica portuguesa...
ResponderEliminarCaro S.Guimarães:
ResponderEliminarTambém por isso é bom reduzir ás freguesias.Porque permitirá escolher melhor os candidatos aos orgãos autárquicos. Lógica que também se aplica aos municipios.
Quanto ao resto quem acha que pela arruaça vai resolver problemas está enganado.
Os tempos são outros!
CAro Ricardo:
O problema,um dos problemas,está precisamente na aritmética da fusão.QUem ganha e quem perde.
Naturalmente que quem menos tem é quem sente mais as perdas.
CAro Anónimo:
Sim,,porque do quase topo da politica vem exemplos assustadores.
O que se passou foi uma vergonha.
ResponderEliminarMas acho que o governo também tem responsabilidades e tem de ser mais dialogante.
É preciso perceberem que as freguesias geram empatias com os seus habitantes e ninguem quer passar de cavalo para burro
A resposta do Ministro disse tudo!
ResponderEliminarEra mais facil nao aparecer,mas como todos ja vimos este e´ de fibra!
Alias com o punho em cima e a luta continua,ja se sabe de onde vem este tipo de manifestaçoes!
E´ preciso mudar o pais e nao deixar tudo na mesma,pois foi o deixa andar que nos colocou nesta situaçao.
Mas estou curioso em saber se o estado vai dar tolerancia de ponto no natal e no ano novo,como fez o incrivel socrates!
AR
Cara Vanda:
ResponderEliminarÉ uma reforma que exige muita sensatez. E espirito de diálogo.
Caro AR:
Naturalmente que o ministro,sabendo o que se ia passar,fez bem em ir.
Porque não são manifestações orquestradas que podem impedir reformas.Ainda que muitos dos manifestantes fossem do PSD.
QUanto ás tolerâncias de ponto creio que no actual contexto não fazem sentido.Como já não faziam no tempo de sócrates.