À esquerda(ironias...) o Toural tal como era.
À direita(outra ironia...) a praça central da cidade tal como ficou depois das obras nela feitas.
Ambas com o erro de muitos anos de continuarem a permitir o trânsito automóvel e a recusa,incompreensível,de transformar aquele espaço numa enorme zona para uso exclusivo das pessoas.
Com esplanadas,espectáculos de rua,quiosques de venda de artesanato e jornais,enfim a exemplo do que acontece em tantas e tantas cidades portuguesas e estrangeiras.
Eu sei que há exemplos que "doem" mas quem vir o que se fez em Braga na avenida central,com aquele enorme parque subterrâneo e o espaço á superfície destinado aos cidadãos,perceberá bem o que quero dizer.
Porque uma cidade com o nosso centro histórico,património mundial,tem de ser uma cidade para as pessoas.
Para o comércio tradicional,para a atracção turística, para excelentes condições de mobilidade e conforto para quem nos visita.
E isso faz-se sem carros no centro histórico e com parques de estacionamento que lhe dêem um acesso fácil.
Como devia ter sido feito na Alameda de S.Dâmaso e não foi!
Não gosto,pois, deste "novo" Toural.
Faltam-lhe os jardins, as árvores, a "sua" fonte".
"Sobram-lhe" os carros e as ruas que o circundam de largueza,essas sim,"medieval".
Porque se opção ,errada mas opção,era manter os carros a passarem ali então não pode ter "aquelas" ruas.
È um descampado urbano mais próprio para lá sediar um heliporto do que para o tornar atractivo á frequência dos cidadãos e um ponto de referência para quem vem a Guimarães.
Mais uma oportunidade perdida de fazer,como diria Pedro Abrunhosa,o que ainda não foi feito.
Depois Falamos
Concordo em muita coisa, mas gostaria de lembrar ao Luis Cirilo, que existem "n" de praças "vazias" em toda a Europa. E claro, em Portugal também, e nem vale a pena recordar, toda a gente as conhece.
ResponderEliminarO novo Toural, ganhou efectivamente mais amplitude, e ficou claramente mais contemporâneo, mais europeu.
Aos largos passeios,e ao seu miolo, adicionemos algo mais, tipo, homem dos gelados no verão,e mulher das castanhas no inveno, depois de surgirem mais esplanadas, e o"nosso" Toural voltará a ser a centralidade vimaranense.
Fiquei apreensivo, quando comecei a ver as obras, e fiquei mesmo preocupado.
ResponderEliminarDepois da obra feita, aprendi a gostar dela, muito embora ainda estranhe o radicalismo implantado.
A praça do Toural ficou mais moderna, e acredito mais apelativa.
É evidente que faltará ainda algo mais, mas com o decorrer dos tempos, as pequenas imprecisões, serão em meu entender, mais adaptadas ás pessoas.
Então o Jardim Público, surpreendeu-me, pela positiva, é agora um amplo espaço vistoso, com muita luz, e onde já se pode ver muito mais pessoas, e até turistas (coisa que raramente acontecia).
Com o decorrer dos tempos, e com a chegada da Primavera acredito, que todos vamos ficar a ganhar.
Acabei de chegar do "Toural Place".
ResponderEliminarPude, constatar, muitas pessoas, muitas mesmo, no novo espaço, e passeios.
Fiquei agradávelmente surpreendido.
Claro que é a novidade, mas já é um bom indicador.
Domingo, 18 ás 13.00 horas.
http://araduca.blogspot.com/
ResponderEliminarGosto de quase tudo.
ResponderEliminarApenas os candeeiros das vias, Toural sul e Alameda norte e sul, me parecem completamente fora de contexto.
Ficavam mehor na Av. de Londres, ou na zona nova dos Jardins da Penha.
Digamos que é um mobiliário urbano, pouco enquadrado na cidade medieval que somos.
De resto, marcamos pontos.
Caro Zeca Diabo:
ResponderEliminarEu sei que que há Praças pela Europa fora tão "despidas" como o novo Toural.
O que não implica que goste.
Quanto à centralidade não a nego,apesar de parecer um heloporto,só reitero que sem carros seria muito melhor.
Caro José Pinto:
Também prefiro o jardim público sem sombra de duvida. E aí sim creio que a obra o melhorou.
Falta o parque de estacionamento subterrâneo.
Caro Anónimo:
Só mesmo as pessoas lhe tirarão aquele ar de descampado urbano.
Caro Anónimo:
Já conheço a opinião do autor desse blogue.
Não é a minha.
Caro Anónimo:
Gostos não se discutem. Tal como eu não gosto existirão muita spessoas que gostam
Domingo á tarde com sol.
ResponderEliminarCentenas muitas centenas, talvez milhares, aqueles que deambularam, pelo Toural e Alameda.
A novidade e o tempo, ajudaram, agora que é um bom sintoma, lá isso é..
Realmente está muito tristinho. Parece Marrocos -será que os mouros invadiram Guimarães? Valha-nos Santiago!
ResponderEliminarMas isto parece um obra idêntica a uma outra aparecida numa vila do distrito de Coimbra. Na praça do município resolveram arrancar árvores e canteiros e forrar a granito -está muito in.
A malta fiscalizou a obra e batizou-a: A EIRA!
Desculpem os Vimaranenses mas o Toural agora dá uma boa eira. E com a crise é melhor começarmos a criar uns milhitos, para sobreviver e assim sendo, a CM Guimarães teve visão :)))))))))
Caro S.Pedro e S.Damaso:
ResponderEliminarClaro que é bom. Porque espaços públicos sem gente são deprimentes.Mas há o efeito curiosidade a funcionar. Veremos a evoluçãoi das coisas.
Cara il:
Como sempre acertou na mouche.
Eu chamo-lhe heliporto e você Eira.
A verdade é que me parece um espaço vazio e nada atractivo.
São as modernidades tão dispensáveis
À primeira vista surge a reacção "contra", é normal e esperado, pois desaparece algo a que estamos habituados, algo que dominávamos e agora ... é o desconhecido. Pessoalmente creio que ainda gosto mais do Toural anterior no que concerne à flores e às árvores. Porém, aprende-se a gostar, sobretudo se for preenchida por pessoas. A "talhe de foice" meu caro, a Fonte de que fala foi colocada quando retiraram de lá o D.Afonso e nessa altura, muitos vimaranenses reagiram mal e ficaram chocados com a Fonte. É assim, a história repete-se. Uma coisa concordo inteiramente - SEM CARROS ganharia outra dimensão.
ResponderEliminarCaro José Alves:
ResponderEliminarQuanto aos carros estaremos quase todos de acordo. Infelizmente falta á câmara o arrojo necessário a essa transformação.
No resto é óbvio que pode ser uma questão de habituação e sei que a primeira fonte lá colocada tambem deu origem a polémica.
Pessoalmente gostava dela.
Como gosto da que lá puseram e estava tão bem no largo do Carmo.
Penso é que mesmo nesta versão foi uma oportunidade perdida de fazer do Toural uma praça verdadeiramente atractiva para os cidadãos.
E foi pena.
Caro Luís Cirilo,
ResponderEliminarNão quero tecer considerações sobre o resultado das obras no Toural, visto que ainda não pude apreciar com a devida atenção o produto final. Queria, no entanto, tocar num assunto que é transversal a todo o seu texto, bem como a alguns comentários: a exclusão da circulação automóvel em certas zonas das cidades e o exemplo que dá de Braga. Para que o meu comentário não seja mal interpretado, gostaria de deixar claro que sou um vimaranense que desenvolve a vida profissional em Braga e que se sente em casa naquela cidade. Não sinto qualquer rivalidade e creio até, por razões relacionadas com comentários que já fiz a um outro texto seu, que esta região pagará caro no futuro se esse sentimento exacerbado não for combatido. Mas essas são contas de outro rosário. Resumindo, não há qualquer intenção de diminuir Braga nem os bracarenses nas minhas palavras, apenas reflectir sobre urbanismo.
O que me chamou a atenção foi que, de uma das poucas vezes que se lembrou de elogiar Braga, escolheu um exemplo que se tem revelado, no mínimo, caricato. À medida que se foram eliminando as vias de circulação automóvel, foi-se avançando de uma situação que, no início era agradável, para outra em que os próprios carros passaram a circular em cima dos passeios. E, certamente, não é por falta de parques de estacionamento, porque nisso tem você razão: não faltam. A razão é muito simples: é que não se podem fazer cargas e descargas a partir de um parque de estacionamento subterrâneo. É que as ambulâncias não podem prestar socorro a partir de um parque de estacionamento subterrâneo. É que o Sr. Presidente da Câmara não vai estacionar num parque subterrâneo num dia de tempestade e correr com a pasta dos documentos em cima da cabeça até ao seu gabinete. Em suma: é que os automóveis trouxeram um nível de conforto sem o qual a vida moderna já não funciona, porque, bem vistas as coisas, não existe um diferendo entre carros e pessoas, quem anda dentro dos primeiros são as segundas. E isto para não falar no problema que se gerou com as bicicletas, que agora circulam sobre os passeios a alta velocidade como se fossem inofensivos peões, criando uma situação altamente perigosa.
Trazendo o foco para Guimarães, eu não sou contra zonas reservadas a peões. Agora, há que ter muito cuidado com áreas urbanas ininterruptas onde não temos infra-estruturas para a circulação automóvel. E penso que se todo o centro histórico for vedado ao trânsito e ainda fizermos o mesmo em áreas adjacentes, poderemos facilmente chegar à situação de Braga. Mas, pelos vistos, aí é que divergimos. Um acha-a digna de aplausos, outro acha-a caricata. Quanto a mim, creio que a obsessão por extensas zonas sem qualquer circulação automóvel se enquadra numa das suas frases da resposta a um comentário: “São as modernices tão dispensáveis”. Sobre isto, teria vontade de transplantar para aqui os textos que escrevi num blog (de pouquíssimo sucesso, refira-se) onde durante alguns anos fui também escrevendo, directa e indirectamente, sobre urbanismo. Mas então é que o comentário, que já vai longo, nunca mais acabava. Sobre o Toural em concreto, deixarei assentar um pouco a poeira para depois poder ver de forma mais clara.
Não podia estar mais de acordo consigo! Ainda não pisei o novo Toural, mas tenho cá para mim a ideia de que vai ser muito estranho porque vai ser um espaço muito "vazio" e que foi uma oportunidade perdida de o transformar num sítio muito mais bonito e agradável, mas há que ter fé... um dia talvez.
ResponderEliminarCaro Luis Ferreira:
ResponderEliminarConcordo com o seu ponto de vista que não é incompatível com o meu.
Claro que um centro de cidade totalmente sem carros seria um absurdo mais que não fosse face ás situações de emergência que refere.
Não defendo isso para o Toural.
Mas concordará que Toural,rua de santo António e rua da rainha sem carros seria algo de muito bom para peões e comércio desde que servidos pelos tais parques de estacionamento.
Cara Rae:
Pois eu já lá passei várias vezes,de dia e de noite, e definitivamente não gosto.
Mas estou como você:
Um dia talvez...se faça alí a obra que tem de ser feita
Eu acho que uma praça deve ser o espaço de reunião de uma cidade, onde se realizam as festas, os concertos, os espectáculos e com estas obras a praça ganhou outra potencialidade a esse nivel. Eu achava o antigo toural bonito, mas creio que os protagonistas de uma praça devem ser as pessoas e não uns canteiros de flores...
ResponderEliminarAs pessoas mudam e as cidades devem acompanhar essa mudança, não devem ficar paradas no tempo.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarRespeito esse ponto de vista e embora gostando mais do antigo Toural percebo que haja quem prefira o novo.
É uma questão de gostos.
Acontece que o Toural está lá 365 dias por ano,todos os anos, e veremos especialmente depois da CEC quantos espectáculos e eventos vão lá ser feitos.
Daí,também, a minha preferência por um arranjo diferente