Páginas
▼
segunda-feira, dezembro 26, 2011
A Cassete Volta a Atacar
Se há coisa que não muda mesmo é a devoção do PCP pelos modelos políticos que a História atirou para o caixote do lixo.
Conhecemos a cassete.
Em Portugal defendem as "amplas liberdades" que negam (e negaram) noutros pontos do globo a povos muito mais martirizados pelas ditaduras do que os portugueses o foram pelo antigo regime.
Conhece-se o apoio ao esmagamento da "Primavera de Praga em 1968, á construção do muro de Berlim,á invasão do Afeganistão pela URSS , aos revoltosos contra a "Perestroika.
Sabe-se das duvidas que manifestaram sobre a democraticidade do regime da Coreia do Norte que todo o mundo sabe ser uma brutal ditadura menos o PCP.
são apenas alguns de muitos exemplos de como o PCP parou no inicio do século XX.
Neste ultimos dias, se duvidas houvesse, facilmente seriam desfeitas pelos "roncos" ensurdecedores de uma cassete velha e gasta cujo som só é mesmo apreciado pelos "surdos" da História.
Morreram duas personalidades de cariz diametralmente oposto.
Kim Il Jong e Vaclav Havel.
Um ditador e um democrata.
Um que perseguiu em nome da ditadura e um que foi perseguido em nome da liberdade.
Um que negou ao seu povo a instrução e outro que foi um dos mais brilhantes intelectuais do seu país.
Qual das morte lamentou o PCP ?
A do ditador.
Por quem "chorou" na solitária companhia das andorinhas(a fazer fé numa tão hilariante quanto grotesca peça da televisão norte coreana)também elas saudosas do "Querido Líder".
Quanto ao democrata o PCP foi claro.
No Parlamento votou contra um voto de pesar aprovado pelas restantes bancadas referente ao desaparecimento de Vaclav Havel.
Foi coerente.
AO PCP o desaparecimento de democratas não faz diferença.
Já tratando-se de ditadores (de ditaduras amigas é claro) é um pranto sem fim.
Caso para dizer que ao PCP se aplica bem o velho ditado " bem prega Frei Tomás"...
Depois Falamos
desde que ouvi uma deputada do pcp dizer que cuba era uma democracia, e o facto de não existirem eleições era apenas um pormenor...
ResponderEliminaro pcp apesar de estar já muito domesticado, ainda vivem com a ilusão do muro de berlim, ainda sonham com um país fechado, pobre e a prestar vassalagem ao lider do partido comunista chinÊs.
a verdade é que pelo menos no meu distrito reinam, e não há quem os consiga afastar do poder. questiono-me como é que com todas as evidências, algumas tão bem demonstradas aqui, continuam a fazer militância nas novas gerações.
ResponderEliminarNão esquecendo o comportamento do PCP aquando da visita a Portugal do Nobel da Paz, Dalai Lama.
ResponderEliminarÉ triste constatar que jovens “de idade” como o Sr. Bernardino Soares nada tragam de bom ao futuro do PCP.
A China está a mudar, Cuba já lhe
segue as pisadas.
Cada vez mais a Coreia do Norte é o ultimo refúgio dos ortodoxos e anacrónicos.
Caro Sr. Luis Cirilo
ResponderEliminarA ortodoxia do PCP normalmente é dissimulada, por padrões de comportamento cujo modelo mais eficaz é a sua constante adoração da palavra "democracia".
Esse comportamento, que até aqui na AR tem sido mais ou menos aceitável, não tem a correspondência necessária quando se trata de mostrar em casos destes a incongruência da sua democraticidade.
Na morte das duas pessoas em questão, veio ao de cima a génese do verdadeiro PCP, aquilo que na verdade são mais rasteiros, ou seja exaltar aqueles com quem mais se identificam nos pensamentos políticos mais extremistas.
Pessoalmente, admirar-me-ia mais se votassem favoravelmente o pesar pela morte de Vaclav Havel.
Como votaram contra, mostraram a verdadeira cara da "democracia" que eles tanto defendem. Deplorável o abandono da bancada em sinal de protesto, do homem que se diz muito amigo dos trabalhadores.
Aproveito para desejar a todos os comentadores, e a si em especial, um Ano de 2012 com tudo de bom.
S. Guimarães
Nem fascismo, nem social-fascismo, ditadura do proletariado, já!
ResponderEliminarOs ricos que paguem a crise.
Caro Ricardo:
ResponderEliminarPararam no tempo.
A sua visão do mundo está completamente ultrapassada.
Cara Tânia:
de facto há coisas dificeis de compreender em pleno século 21. Uma delas é como o PCP ainda consegue atrair jovens para ideias e ideias museológicos.
Enfim mais uma das nossas originalidades.
Caro José Fernandes:
É como diz: resta-lhes a coreia do norte e as andorinhas que choram a morte do "querido lider".
Caro S.Guimarães:
Ao PCP cai a máscara com muita facilidade.
Até por uma razão: Num voto de pesar está-se,acima de tudo, a prestar uma homenagem a quem morreu.
E os comunistas nem na morte "perdoam" quem lhes fez frente.
Foi mais um episódio lamentável protagonizado pelo PCP mas que infelizmente não teve a divulgação merecida.
CAro Birgoleiro:
O povo unido jamais será vencido