Primeiro foi o Nilson numa entrevista Depois no blogosfera e no Facebook tem sido várias as vozes de vitorianos que tem vindo a demonstrar a sua preocupação pela constante descida do número de espectadores nos jogos disputados no estádio D.Afonso Henriques a atingirem já números preocupantes para a nossa realidade.
Porque ter 8.556 espectadores num jogo do Vitória em casa é um número fraquissimo para nós mas que faria a felicidade de quase todas as restantes equipas da Liga com a óbvia excepção dos três que sabemos.
Mesmo o Braga tem tido enormes dificuldades,até nos jogos europeus,em atingir esses números.
Mas o que nos interessa é a nossa realidade.
E aí há bastas razões para estarmos preocupado.
Porque com mais de 16.000 lugares anuais vendidos assistências dessas indiciam que muitos desses sócios já não vão ao futebol pese embora terem o seu lugar pago.
O que pode significar,paralelamente,um valente decréscimo no pagamento de quotas.
Razões para isso ?
Dificuldades económicas ,nomeadamente das famílias, são aquelas que compreendo melhor.
Porque as exibições da equipa ou o não se gostar da direcção do clube,tenham lá paciência,mas não é justificação.
Eu sou vitoriano porque gosto do Vitória.
Não por equipas,boas ou más que sejam,ou por dirigentes que me agradem mais ou menos.
E não ir ao estádio porque a equipa joga mal ou os dirigentes não agradam significa virar as costas ao Vitória.
Não a jogadores,treinadores ou dirigentes.
Creio que há muito mais "moral" em exigir modificações profundas com um estádio cheio e um apoio à equipa que não deixe duvidas ou reservas do que manifestando uma posição,é certo,através da ausência.
Porque é muito bonito no plano das intenções retirar o número 12(com o que por acaso nem concordo mas não é disso que tratamos agora) ou cantar "O Vitória é nosso e nunca deixará de ser".
Mas isso com 8.000 ou 9.000 pessoas no estádio perde grande parte do seu significado.Creio que, mas é apenas a minha opinião, não é esperando para depois das mudanças que os "abstencionistas"devem decidir o regresso ás bancadas.
Devem fazê-lo, isso sim, como forma de participarem na "mudança" de forma activa.
Depois Falamos
Guimarães, já não é aquilo que era noutros tempos.
ResponderEliminarCada vez mais, há outras tentações.
A net, os filmes, as muitas ofertas culturais na cidade,e os sons das discotecas, aliadas a algum comudismo, também contribuem para isso.
Claro que as exibições, não ajudam.
Os 3 do costume, com o apoio da tv,jornais e radio lá vão conseguindo mais, e grande parte da assistência desses estarolas, são de Gondomar ou de Oeiras, porque senão...
O futebol, temos de nos convencer, também começa a cansar.
Em guimarães, há mais "vida" para além do futebol!
16 000 lugares pagos? veja bem a realidade do clube. mais de 6 000 mil desses lugares foram grátis, tendo em conta o sexo e faixa etária, os outros foram "comprados" por cêntimos e por pessoas que que só querem ir ao estádio quando o visitante é para eles a equipa da casa, ou seja um par de vezes na época.essa é que é essa.
ResponderEliminarInfelizmente, o meu horário de trabalho não me permite ir ao estádio em todos os jogos. Como trbalhador do Centro Hospitalar do Alto Ave, exerço a minha função por turnos e são muitas as vezes que me vejo privado de acompanhar o meu clube. Ultimamente confesso que tenho tido azar com as escalas e está já prometida uma conversa com a colega que elabora os horários para que no ano que vem ela tenha um pouco mais de sensibilidade nesta matéria.
ResponderEliminarMas é copmo eu digo aos meus amigos e "vizinhos" de estádio, tranalho é trabalho e conhaque é conhaque. Felizmente tenho o meu posto de trabalho e essa é a minha prioridade, pois ela é que me paga a renda de casa e as restantes "continhas" que vão aparecendo. De vez em quando lá se vai conseguindo uma troca com algum colega e já dá para ver o jogo. Com um bicadinho nde boa vontade lá se vai conseguindo. Curioso é o facto de que quando o consigo é através de trocas com colegas Benfiquistas de Braga, com Portistas de Fafe e Sportinguistas de Famalicão, pois os bons vitorianos que cá temos nunca trocam o turno comigo em dias de jogo! Paciência...
Quanto ao decréscimo das assistências, penso que tal facto não será alheio ao clima de crise em que vivemos. Conheço muitas famílias inteiras que deixaram de ir ao futebol. Com os filhos já crescidos, um agregado com quatro elementos paga cerca de 50€ mensais, dinheiro que nos dias de hoje poderá fazer falta em muitas mesas desta cidade assolada pelo desemprego. No entanto, também sou levado a acreditar que muitas "deserções" poderão também estar relacionadas com o clima de instabilidade e de maus resultados que se vive no clube. Muitos são os que estão descontentes com a maneira como tanto o clube como a equipa de futebol têm sido geridos, mas o amigo Luís Cirilo tem razão e há muitas maneiras legítimas de demonstar o desagrado que não passem necessariamente pelo "abandono" do estádio.
Esperemos por melhores dias, meu caro!
Espero que tenha tido um santo Natal na companhia dos seus, desejando-lhe um 2012 cheio de alegria, sucesso e prosperidade.
Infelizmente, o meu horário de trabalho não me permite ir ao estádio em todos os jogos. Como trbalhador do Centro Hospitalar do Alto Ave, exerço a minha função por turnos e são muitas as vezes que me vejo privado de acompanhar o meu clube. Ultimamente confesso que tenho tido azar com as escalas e está já prometida uma conversa com a colega que elabora os horários para que no ano que vem ela tenha um pouco mais de sensibilidade nesta matéria.
ResponderEliminarMas é copmo eu digo aos meus amigos e "vizinhos" de estádio, tranalho é trabalho e conhaque é conhaque. Felizmente tenho o meu posto de trabalho e essa é a minha prioridade, pois ela é que me paga a renda de casa e as restantes "continhas" que vão aparecendo. De vez em quando lá se vai conseguindo uma troca com algum colega e já dá para ver o jogo. Com um bicadinho nde boa vontade lá se vai conseguindo. Curioso é o facto de que quando o consigo é através de trocas com colegas Benfiquistas de Braga, com Portistas de Fafe e Sportinguistas de Famalicão, pois os bons vitorianos que cá temos nunca trocam o turno comigo em dias de jogo! Paciência...
Quanto ao decréscimo das assistências, penso que tal facto não será alheio ao clima de crise em que vivemos. Conheço muitas famílias inteiras que deixaram de ir ao futebol. Com os filhos já crescidos, um agregado com quatro elementos paga cerca de 50€ mensais, dinheiro que nos dias de hoje poderá fazer falta em muitas mesas desta cidade assolada pelo desemprego. No entanto, também sou levado a acreditar que muitas "deserções" poderão também estar relacionadas com o clima de instabilidade e de maus resultados que se vive no clube. Muitos são os que estão descontentes com a maneira como tanto o clube como a equipa de futebol têm sido geridos, mas o amigo Luís Cirilo tem razão e há muitas maneiras legítimas de demonstar o desagrado que não passem necessariamente pelo "abandono" do estádio.
Esperemos por melhores dias, meu caro!
Espero que tenha tido um santo Natal na companhia dos seus, desejando-lhe um 2012 cheio de alegria, sucesso e prosperidade.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarHá paises muito mais evoluidos que o nosso,com ofertas de toda a ordem muito melhores que as nossas, e os estádios estão cheios ou perto disso.
A questão cá é outra.
Por um lado a crise económica.
Por outro alguma mentalidade de que mais vale desistir do que insistir.
Claro que a qualidade do futebol nada ajuda.
Caro Anónimo:
Lugares grátis desconheço que existam. Quanto ao resto parece-me que comprar lugares para ver dois jogos é mau negócio.
As razões são outras.
Caro Manuel Aspinall:
Agradeço e retribuo os seus votos natalicios.
Quanto ao resto é evidente que a crise económica começa a pesar demasiado nos orçamentos das familias e o futebol não é prioritário como é óbvio.
Creio que na área social o clube tem de encontrar respostas para não perder sócios face ás dificuldades dos tempos que correm.
Tenho algumas ideias do que poderá ser feito nomeadamente no incentivo ás familias para serem sócios,comprarem lugares e irem ao futebol.
Um destes dias falarei disso.
Sendo directos e objectivos, a fraca assistência deve-se essencialmente ao facto de não jogarmos futebol. Deve-se ao mal-estar para com a direcção. Deve-se ao desrespeito para com os sócios por parte de toda a "comitiva" que nos representa, passando obrigatoriamente pelo presidente da Mesa da Assembleia.
ResponderEliminarA crise é motivo? Não creio. Como dizia Durão Barroso, estamos de tanga desde 1990...
Recorde-se dos tempos finais do Pimenta... Cada vez menos sócios a irem ao futebol. Mal ele saiu, lá regressaram... E somente daqui podemos tirar ilações.
Abraço!
Caro Hélder:
ResponderEliminarQue os sócios voltarão não tenho grandes duvidas.
A forma de os fazer voltar também me parece clara.
E a equipa começar a jogar bem ajudará certamente