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sexta-feira, novembro 25, 2011

Ponto de Ordem

Palavras para quê ?
Quando o povo é quem mais ordena, e ordenou de forma clara em Portugal e Espanha, resta a quem venceu ser digno do mandato recebido e a quem perdeu aceitar a vontade popular.
PS e PSOE não perderam por capricho eleitoral do povo.
Perderam porque governaram mal, enredaram-se em escândalos políticos e financeiros, perderam a confiança dos eleitores.
E é bom que as pessoas se lembrem disso.
Porque no dia de ontem, à boleia da tentativa de greve geral, não faltaram os políticos da esquerda oportunista(aqueles que nunca perdem eleições por mais derrotados que sejam)e os profissionais do sindicalismo (os que encontraram nos sindicatos o refugio ideal para a crónica falta de vontade de trabalhar...)a tentarem reescrever a história recente e a procurarem na manipulação dos números da greve uma espécie de segunda volta das legislativas.
Não.
A esquerda,em toda a península ibérica,perdeu.
Por culpa própria e mérito alheio como sempre acontece em eleições.
E a isso não há volta a dar.
Depois Falamos

P.S. E já agora era bom que esses auto proclamados "defensores do povo" respeitassem a vontade de quem quer trabalhar. Porque são tão povo como os que exercem o legitimo direito à greve!

5 comentários:

  1. "A esquerda,em toda a península ibérica,perdeu."

    Eu acrescentaria E FALHOU. Aliás tal como a direita.
    A actual classe política,cheia de privilégios, pensando só em si, devia dar o exemplo.
    Assim não vamos lá.

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  2. alguma vez tiveram a noção que os socialistas ibéricos têm uma enorme fixação por aeroportos?
    já contaram o nº de aeroportos construídos em governos PS que agora ou estão fechados ou têm medias de 2 passageiros diários?

    exemplos Beja que só abre ao domingo.
    huesca,lleida,reus,castellon,ciudad real....todos fechados.reus reabrira na primavera pelo turismo.
    sem falar nos 3 aeroportos existentes na Galiza, e com os aeroportos de Leon e Valhadolid ali mesmo ao lado.

    O que será que os aeroportos têm que os socialistas ibéricos tanto apreciam?

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  3. Caro Sr. Luis Cirilo
    Ainda em relação à greve geral, já quase ninguém leva o sindicalismo português a sério.
    Como é possível trabalhadores conscientes darem crédito a dirigentes sindicais como Carvalho da Silva ,João Proença, Avoila, Nogueira e tantos outros, que apenas se preocupam com os partidos aos quais estão filiados e cujas directrizes são bem conhecidas.
    Estes dinossauros sindicais que se perpetuam nos cargos sem que se conheça o modo como são ou não eleitos, deveria ser objecto de uma profunda reflexão por parte de todos os trabalhadores sindicalizados ou não, nas infraestruturas do sindicalismo nacional.
    Como é possível estes cavalheiros servirem outros interesses, e não os que para os quais são pagos principescamente, por todos aqueles que ás vezes com que sacrifícios o fazem ?
    O sindicalismo tem que sofrer uma profunda alteração, adaptando-se aos novos ventos de mudança,caso contrário perderá toda a sua credibilidade.
    Os trabalhadores não podem ser dirigidos por interesses que não são os seus, impedindo a partidarização das suas organizações em detrimento das suas
    aspirações de classe.
    As greves têm que ser levadas muito a sério, pois só assim atingirão os objectivos para as quais são realizadas.
    Cps
    S. Guimarães

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  4. ao que li até anarquistas estrangeiros vieram ajudar na perturbação da ordem pública e nas provocações á policia.
    desses canalhas não tinha dó nem piedade.
    Varria-os a tiro.
    Vão arranjar problemas para as terras deles

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  5. Caro Anónimo:
    É um bocado verdade.
    Há falhanços por todo o lado.
    Caro RIcardo:
    O que tem os aeroportos?
    Muitos milhões em volume de obra.
    Milhões e mais milhões.
    Que rima com comissões e mais comissões.
    Caro S.Guimarães:
    O sindicalismo tem de se modernizar e até democratizar. Desde logo impondo limitações de mandatos aos dirigentes sindicais.
    E desparttidarizando as direcções dos sindicatos.
    Porque os sindicatos e o direito á greve são pilares fundamentais de um Estado democrático.
    Mas postos ao serviço de interesses partidários ou da manutenção da carreira de alguns sindicalistas ficam completamente desvirtuados.
    Caro Daniel:
    Não serei tão radical. M;as devem ser tratados com o maior rigor que a Lei permita.

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