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No dia do 89º aniversário do Vitória o presidente da assembleia-geral,dr João Cardoso, deu o pontapé de saída num debate que o universo vitoriano tem de fazer e que tem a ver com a constituição de uma SAD para gestão do futebol vitoriano.
Sendo que na opinião do presidente da AG é inevitável que esse seja o rumo a seguir.
É verdade que esse pontapé de saída teve a imediata correspondência num "pontapé para fora"do presidente Emílio Macedo afirmando que com ele o Vitória nunca terá uma SAD!
Embora seja algo "sui generis" um debate destes começar por uma divergência entre as duas principais figuras do clube a verdade é que daí não vem mal ao mundo e talvez seja até uma forma de motivar os associados para nele participarem.
Creio ser cada vez mais consensual no espaço vitoriano a ideia de que o clube, até para não perder terreno em relação aos seus rivais,deve optar por uma gestão o mais profissionalizada possível (estou a falar de dirigentes de topo e não de funcionários) feita por pessoas que sendo remuneradas possam dedicar ao clube todo o seu esforço e atenção.
A forma como essa remuneração deve ser feita, os montantes que deve envolver, a possibilidade haver uma remuneração por objectivos tudo isso vale a pena ser debatido.
Se é através de uma SAD, através de uma alteração estatutária que permita a remuneração de dirigentes,ou de outra forma tudo isso faz parte de um debate que considero inadiável.
Creio é que o Vitória deve ser ele próprio a fomentar essa discussão.
Sob pena de atrasarmos uma modernização e um desenvolvimento do clube que todos,mas todos mesmo,sabemos urgente e inadiável.
Voltarei ao assunto.
Depois Falamos
A questão da remuneração dos dirigentes é uma questão válida, embora delicada.
ResponderEliminarÉ óbvio que ser dirigente do Vitória é um cargo altamente exigente, e nem todos os potenciais presidentes têm meios de fortuna capazes de prescindir do ganha pão.
à partida sou favorável a que se criem condições que permitam a proficionalização dos órgãos dirigentes do clube.
Embora, como é óbvio, isso crie condicionalismos próprios de quem tem um contrato de trabalho.
Em todo o caso, não vejo a ligação que essa problemática possa ter com a criaçao da SAD.
Foquemo-nos no essencial:
SAD é uma coisa, e profissionalização dos dirigentes, é outra guerra.
Sou completamente favorável á ideia de profissionalizar o Vitória. Já há muito tempo defendo que os dirigentes devem ser remunerados e devem trabalhar exclusivamente para o clube. Defendo que só assim o Vitória poderá crescer, mas já a SAD é algo que não me agrada.
ResponderEliminarAssusta-me a ideia de ver um qualquer Pinto Brasil teralgum poder de decisão só porque têm dinheiro. Sou por isso completamente a favor da profissionalização do Vitória, mas totalmente contra a SAD.
o futebol é um negocio!
ResponderEliminaras Sad´s são um mal necessario.
é logico q quem trabalhe numa empresa receba ordenado.
às vezes só depois de ler o texto conseguimos notar as gralhas ortográficas.
ResponderEliminarÉ uma questão de profissionalismo.
com -ss-
Mas quem é que garante que a remuneração dos dirigentes será sinónimo de bons resultados desportivos? O Sporting ainda há pouco tempo não teve um tal Bettencourt, e não foi o que se viu?! Claro, saiu um e entrou outro... Até que um dia o cântaro vai à fonte e regressa a casa com ele cheio!
ResponderEliminarSó gostava que me dissessem se houve ou não na história do nosso Vitória dirigentes à borla com bons resultados desportivos.
Agora, homens há poucos, com dinheiro há menos e ansiosos por juntar uns cobres à notoriedade são demais...! Vão trabalhar!!!
Os clubes grandes fazem-se com grandes Homens, profissionais e competentes. Clubes grandes alinham pela meritocracia.
ResponderEliminarNada disto se obtém passando pela necessidade imperiosa de se criar uma SAD.
Uma SAD com maus profissionais não atinge o sucesso só por ser SAD.
A tónica é a da capacidade e a da competência dos seus profissionais. Qualquer direcção pode constituir equipas de profissionais com qualidade, basta querer.
Se o Vitória tivesse nos seus quadros gente capaz de construir plantéis, de lhes dar tranquilidade e condições de progressão, de gerir a relação com os sócios de modo claro e respeitador, de proporcionar infra-estruturas de topo (desculpem, mas não acho que o Vitória as tenha, por mais herético que possa parecer, nem um treino à porta fechada a sério se pode fazer...) e, sem esquecer, um departamento médico e de fisioterapia adequado à alta-competição futebolística.
É a SAD que traz isto tudo lá dentro? Não se iludam...
joséfernandes
ResponderEliminarO modelo de gestão que vigora no VITÓRIA está esgotado.
Sem tabus, deveríamos já, discutir o modelo que mais se adequa ao nosso clube.
E o ideal era que estivesse definido até ás próximas eleições.
Porque não o SR. Luís Cirilo dar inicia a este processo?
Sendo você das pessoas que melhor conhece o universo vitoriano.
Para terminar: Estou cansado de ouvir boatos que o presidente é benfiquista, que o vice também, e que pela hierarquia abaixo mais há. Que os mesmos fazem negócios particulares com atletas do clube, promiscuamente.
Saudações vitorianos
Caro Manuel:
ResponderEliminarSei que sim.
Mas profissionalização dos dirigentes e SAD tem muitos pontos comuns.
O principal é a disponibilidade e competência para uma gestão exclusiva.
Caro Sonho Vitoriano:
Uma posição que aceito perfeitamente e me parece defensável.
Caro Ricardo:
Se o critério for o do mal necessário então sou completamente contra.
Ou há vantagens evidentes ou não se faz.
CAro Manuel:
Acontece.
Caro José duarte:
Em suma não tem opinião.
Caro Alberto Sá:
Tudo isso pode ser conseguido sem SAD.
E no imediato!
A outra questão tem a ver com o investimento externo e esse só com SAD.
Caro José Fernandes:
Acho que a discussão deve ser aberta de dentro para fora.
Ou seja devem ser os orgãos do clube(por exemplo o Conselho Vitoriano) a promoverem esse debate.
Eu estou 100% disponível para nele participar.
A única vantagem da SAD jé foi aqui referida pelo autor do blog, numa das respostas.
ResponderEliminarE nada tem a ver com profissionalização de dirigentes, que pode ser adotada a qualquer momento no Vitória, nas condições atuais.
A vantagem da SAD é a entrada de capital externo.
Mas vejamos: quanto é que o Vitória iria arrecadar, vendendo parte do capital da SAD a investidores externos?
Dois ou três milhões de euros? Isso hoje em dia faz-se, vendendo um jogador como o N'Diaye.
Cinco ou dez milhões?
Não vejo onde iriam aparecer esses valores, mas de que valeriam?
Contratava-se um qualquer Elias, estava o donheiro gasto e a alma vitoriana vendida.
E depois? estavamos nas nuvens? ou nas estrelas?
ou no inferno?
Caro Manuel:
ResponderEliminarÉ exactamente esse o debate que é preciso fazer.
Vantagens e inconvenientes da SAD.
Na certeza de que tal como diz, e muito bem,a profissionalização da gestão é inadiável e independente de haver ou não SAD.
A questão desta está na entrada de capital.