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quinta-feira, julho 14, 2011
Reflexão Infantil
A propósito desta "loucura" que por aí andou acerca do grande jackpot do Euromilhões, e que levou tanta gente a apostar desvairadamente na esperança de um momento de sorte única, ás vezes interrogo-me até que ponto a verdadeira felicidade não está em coisas muito mais simples e que tantas vezes passam ao lado das pessoas.
É verdade que o dinheiro não dando felicidade ajuda um bom bocado.
Porque,ao menos,alivia preocupações!
Mas existem outras formas de felicidade, muito mais á mão, e que tanta gente deixa passar sem sequer se aperceber que existem.
Como,por exemplo, os momentos únicos que são proporcionados pela vivacidade, pela inteligência, pela capacidade de apreensão das crianças.
E também pela sua genuinidade e ausência de maldade ou segundas intenções naquilo que fazem.
Filhos, netos,sobrinhos,afilhados,eu sei lá todos temos a possibilidade de desfrutar de momentos de genuíno deleite, e também de aprendizagem, no convívio, nas brincadeiras, nos actos de ensinar e aprender que as crianças proporcionam.
Creio ser uma das melhores coisas que a vida nos dá,aos que disso se apercebem, vê-las nascer e crescer.
Apreenderem a falar,a andar,a brincar.
A desenvolveram a capacidade de raciocínio( e como eles são rápidos nisso nos tempos que correm) e de argumentação.
Sempre gostei muito de crianças.
E posso dizer que nessa matéria tive muita sorte.
Que se mantém e renova.
É...
Há vida, e boa,para lá do dinheiro!
Depois Falamos
E bem sabido que o dinheiro não faz a felicidade. E é caso para perguntar porque é que os ricos se agarram tanto a ele.
ResponderEliminarE como muito bem diz o meu Amigo, o dinheiro não tem importância, mas a falta dele , sim.
Talvez porque quando o dinheiro precede, todas as portas se abrem, como dizia Shakespeare!
Freitas Peeira
Caro Freitas Pereira:
ResponderEliminarSábias palavras as de Shakespeare.
E as do meu Amigo também.
gostei muito deste post Luis.
ResponderEliminarMuito diferente dos temas sobre os quais costuma escrever e com uma sensibilidade muito tocante.
Gostei mesmo!
Cara Rita:
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras.
ás vezes é bom mudarmos de assuntos
Sempre tive receio de desprezar a sorte! Aos 71 anos ainda jogo dois "aéreos" por semana e sonho com o dia em que o dinheiro me resolverá alguns problemas de cabeça... porque cabeça se desiquilibra com os bolsos cheios de cotão! Fez um ano em Junho que eu e minha mulher deixamos a nossa casa em Guimarães e viemos para o Porto a fim de deitar a mão a duas netinhas (10 e 6 anos de idade) pois o pai está emigrado na Holanda e a mãe trabalha na Maia. Tive que alugar um T0 na rua 5 de Outubro, bem perto da Casa da Música (viver na mesma casa com filhos casados nunca me pareceu favorecer o convívio perdido enquanto eles solteiros)- mas a "música" por causa da renda mensal ameaça a continuidade da nossa assistência; felizmente, a senhoria do T0, a quem coloquei o problema, apressou-se a reduzir a mensalidade em trinta e cinco euros, donde estudado de novo o orçamento talvez permaneça por aqui mais um ano! Porém, dois aéreos" para o euromilhões é que não podem deixar de sair todas as semanas... compreende o amigo Cirilo?! Isto é o ponto da ilusão daqui até à morte. Mas, o assunto da felicidade ficou bem explícito nas suas palavras, pois...
ResponderEliminar...enquanto em Guimarães, por não ter que fazer,entretinha-me a escrever poemas, vivendo a inquietude própria dos dias iguais, fizesse sol ou fizesse chuva...
...hoje, com as netinhas, os dias correm tão velozmente, que nunca em mais de um ano decorrido sobre o meu último poema, nunca mais peguei em lápis e papel para escrever um único e simples verso!
Encontrei a felicidade! O resto vai da sorte.
Caro José Duarte:
ResponderEliminarMuito obrigado pelo seu comentário.
Que exemplifica magnificamente aquilo que quis exprimir no meu post.
É exactamente isso!
Totoloto ? Totobola? Euromilhões ?
ResponderEliminarNunca joguei, jamais jogarei, por uma simples razão...
Não quero que sejas rico á minha custa!...
Hermenegildo
Caro Hermenegildo:
ResponderEliminarManifestamente esta conversa nada tem a ver consigo.