Tenho lido e ouvido alguns comentários, na sua maioria pouco favoráveis, á escolha dos 10 vice presidentes para o grupo parlamentar do PSD.
Não tanto pelos deputados escolhidos(embora nalguns casos...também) mas essencialmente pela sua origem territorial,ou seja, os círculos por onde foram eleitos.
Na verdade oito dos dez eleitos foram-no em distritos a norte do Douro.
4 pelo Porto, 2 por Braga, 1 por Bragança e outro por Viana do Castelo.
O naipe completa-se com um eleito por Évora e outro por Lisboa.
E neste país sempre propenso a encontrar problemas onde eles não existem tornou-se um quase escândalo "tantos" deputados do Norte nas vice presidências do grupo parlamentar.
A verdade é que a escolha não tem a ver com critérios de territorialidade mas sim de competências especificas para as áreas que cada um vai tutelar na actividade parlamentar do partido.
As finanças, a saúde, o trabalho, a agricultura, o poder local, a juventude e desporto, a defesa, etc.
E dentro dessas áreas o partido escolhe,entre os disponíveis,quem lhe parece melhor independentemente do circulo por onde foram eleitos.
Claro que a esse critério fundamental se devem juntar, se possível, critérios acessórios de bom senso e algum equilíbrio entre regiões do país.
Até porque por razões bem conhecidas o partido está a precisar de algum..."carinho".
E ,se calhar, esse tal equilíbrio sensato pressuporia a tentativa de escolher vice presidentes em Setúbal,Faro,Viseu,Coimbra ou Leiria.
Não foi assim.
Não creio que por si só seja um problema.
Até porque quando sucessivos governos, incluindo o actual, são esmagadoramente constituídos por ministros e secretários de estado de Lisboa ou em Lisboa residentes há muitos anos já ninguém se preocupa com critérios de territorialidade...
Depois Falamos
Só espero, que se traduza por um combate feroz, ao centralismo elitista Lisboeta.
ResponderEliminar(O paradigma "bicéfalo", Lisboa-Porto, é igualmente desprezível).
"Nota Humoristica":
Se for para continuar "Orgulhosamente Sós", o Condado Portucalense (na sua fase mais primordial), apenas o Nosso Burgo e arredores, podia tornar-se uma espécie de Principado (tipo Monaco), e teria como Chefe de Estado (como não poderia deixar de ser)... o Princepe da Penha!
GATE 12
O Anónimo esqueceu-se de mim! Que crime de lesa-majestade: eu, descendente de D. Muma e sobrinha de Afonso I, é que tenho de ser rainha de Guimarães e arredores. Parece que havia umas coisitas, no burgo, que eu punha em pratos limpos «penso eu de que» -rotfl
ResponderEliminarA sério: a zona do NW de Portugal é a única com dinamismo populacional, a única que repõe gerações, logo como motor do país, poder. Quanto aos nomeados, depois falamos...
Caro Gate 12:
ResponderEliminarIsso é que era boa ideia. Transformar Guimarães numa cidade/Estado.
Cara il:
Por mim pode ser rainha de Guimarães e Ribadouro.
Agora que o norte tem um potencial não correspondido isso é verdade
estou de acordo. Importa é que façam bem o seu trabalho. Até é bom não serem de Lisboa 9 dos 10. Há Lisboa a mais em todos os sectores da vida portuguesa. Gostava é que alguns deputados do PSD fossem menos "graxistas"! Hoje alguns foram ridiculos nos elogios aos ministros e ao primeiro ministro.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarApenas lhe digo que estou totalmente de acordo.