Fascínio

Estas fotografias foram-me enviadas por um amigo dias atrás.
Juntamente com mais duas ou três deste palco presidencial do Jamor mas menos relevantes.
Confesso que cada vez que olho para elas, e para as outras, fico fascinado.
E a elas volto uma e outra vez.
Porque raramente se consegue em apenas duas imagens retratar tão bem a realidade de um clube.
Ou explicar porque os 15.000 que não se veêm, mas estavam lá, andam num estado de permanente tristeza e preocupação vitoriana.
Reparem bem,desde logo, na diferença entre o presidente do Vitória e o presidente do Futebol Clube do Porto.
Emilio Macedo á "civil" e Pinto da Costa com a gravata oficial do clube e o emblema no casaco.
Repare-se nos vários dirigentes do Vitória.
Nem um cachecol,nem uma gravata,nem emblema no casaco,nem um simples pin na lapela!
Quem não os conhecesse nunca os identificaria como dirigentes do clube.
Um aparte para salientar que o presidente do conselho fiscal,Amaro Costa e Silva, não aparece nas fotografias mas estava lá e com um cachecol do Vitória.
Repare-se finalmente (só para atentar nos detalhes mais importantes) onde está o presidente da câmara de Guimarães.
E que se conclui de tudo isto?
Muito simples.
De um lado está o profissionalismo e o marketing.
O conceito de clube.
Do outro o amadorismo.
De um lado o orgulho de representar uma instituição e de o fazer de forma visivel.
Do outro lado...nem comento.
Finalmente, e sem entrar aqui pela questão de saber quem tem mais razão( e para mim é o Vitória)na querela, a verdade é que clube e câmara não podem viver tão distantes!
Acreditem que depois de ver estas fotografias do palco presidencial percebi melhor o descalabro no relvado...
Porque elas,afinal,apenas retratam o que todos sabemos.
O que "sobra" nas bancadas falta no camarote(com uma ou outra excepção) e no relvado.
Vitorianismo!
Depois Falamos