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terça-feira, abril 12, 2011
Perplexidade
Apoiei, e apoio, Pedro Passos Coelho.
Considero-o um politico inteligente, serio e bem preparado para ser primeiro ministro de Portugal.
Creio que ao longo da sua liderança tem dado bastos exemplos de seriedade, sensatez e sentido de Estado.
Levando-o até, num gesto raro da politica portuguesa, a pedir desculpa aos portugueses por ter feito algo em termos de impostos que tinha declarado que não faria.
Mas não ficaria bem com a minha consciência se não colocasse aqui dois reparos a decisões e factos dos últimos dias.
Fiquei, e continuo, perplexo pelo convite a Fernando Nobre para encabeçar a lista por Lisboa e para candidato a presidente da Assembleia da República.
Quer pelo percurso politico multifacetado de Nobre, quer pelo inédito de um independente a encabeçar a lista do PSD em Lisboa (o maior circulo eleitoral do país),quer pelo risco de o declarar candidato a um cargo cuja eleição por voto secreto (e não é inocentemente que realço este aspecto) será feita por um parlamento e uma maioria que ainda não estão eleitos.
Por outro lado há qualquer coisa na politica de comunicação do PSD (pelo menos nessa...)que não está a funcionar bem.
Porque não é normal que em três dias se assista á recusa de três ex lideres do partido (Marques Mendes, Luís Filipe Menezes e Manuela Ferreira Leite) em integrarem a candidatura do partido ás legislativas.
E mais do que as recusas o conhecimento público delas.
Logo depois do espectáculo de unidade que foi o congressso do PS!
Nem valerá a pena esmiuçar, porque todos percebem facilmente, o impacto negativo que essas recusas tem no ânimo dos militantes e na decisão dos ...indecisos.
O PSD é o partido que tem melhores condições para retirar Portugal da crise.
Mas tem de evitar que erros como estes se repitam.
Depois Falamos
Caro Luís Cirilo, concordo especialmente com a parte das recusas de MFL, MM e LFM. Que não me admira que tenham acontecido, apenas me admiro terem sido tornadas públicas.Porque esta situação, como bem refere, apenas vai prejudicar o partido e afastar indecisos. Acho eu.
ResponderEliminarAbraço.
Há demasiadas notícias a passar cá para fora, inoportunamente. A estratégia está toda mal montada neste momento. Mas quantos serão os nomes que em todos os partidos não vão aceitar o convite para integrarem as listas às legislativas? Com certeza serão alguns... mas o que é notícia são os do PSD. Fernando Nobre é um bom médico, que talvez venha a ser preciso para tantos tiros nos pés...
ResponderEliminarConcordo com o dr. Cirilo, o Fernando Nobre pode ser um bom nome - dado o seu cariz independente - para apresentar numa lista, mas nunca em 1º lugar e logo no círculo eleitoral de Lisboa. Como cúmulo desta situação ele será a personalidade "apoiada" pelo PSD para Presidente da Assembleia, cargo que exige uma afinidade ideológica com a maioria parlamentar que o elegeu, que é algo que Fernando Nobre não possui para com o PSD, pois sabemos que ele, apesar de não ter militância partidária, é por assim dizer uma "Maria vai com todos", pois anteontem estava com o BE, ontem já estava com o PS, hoje esta com o PSD, e amanhã vai estar com quem?
ResponderEliminarRelativamente às recusas de ex-líderes do PSD para integrar as listas, penso que o caso de Manuela Ferreira Leite era previsível, mas o lamentável nesta situação é o facto de a opinião pública ficar a saber estratégias e nomes de personalidades que, até à decisão final, deveriam ficar no "silêncio dos gabinetes".
Por maior esforço que faça não consigo entender a escolha de Fernando Nobre para cabeça de lista de Lisboa e, muito menos, já com a intenção assumida de o levar até à Presidência da Assembleia da República. O eleitorado PSD que conheço está em brasa, e ameaça não votar laranja em 5 de Junho, a não ser que este convite ainda venha a ser deitado para o caixote do lixo, pelo próprio ou, em última instância pelo próprio partido.
ResponderEliminarCaro Luis Cirilo
ResponderEliminarO que faz mais pensar em relação ao Fernando Nobre, será a capacidade de negociação e firmeza do Passos Coelho.Porque ninguem pense que isto foi dado de mãos dadas, o Fernando Nobre em troca de fazer parte das listas fez ixigencias e o reboçado foi a Presidência do Parlamento.Maus indícios a seguir a todo o frenesim de declarações depois da queda do governo. Tudo que o Passos Coelho fizer e disser vai ser explorado e deturpado pela máquina do P.S. e se ele ajudar então está frito.
Aqui temos um caso de quanto menos falar melhor,quase só é precido deixar cair o fruto de maduro.
Caro Nuno:
ResponderEliminarE achas muito bem.
Caro Filipe:
Os seus préstimos como médico não se discutem.
Os politicos é que me deixam duvidas.
CAro Miguel:
Apenas posso dizer que estou de acordo com as suas opiniões.
Caro Anónimo:
Eu também não entendo.MAs agora voltar atrás era pior. Salvo qualquer facto extraordinário.
Caro José Machado:
A questão é que este caso não pode ser silenciado e o PS vai explorá-lo até onde puder.
Basta ver as declarações de Mário Soares para perceber que os socialistas vão fazer deste assunto um tema da campanha
boa tarde,
ResponderEliminarprecisava de um contacto de email para lhe enviar um pedido de associação.
esqueci de deixar contacto:
ResponderEliminarCarla@pcguima.pt
Cara Carla
ResponderEliminarJá lhe enviei o contacto
Os equilos estão atentos e não augoram bom futuro. No entanto pode ser que a comida que ofereceram a coisa(vitoria) se componha.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarAs vitórias são sempre um grande balsamo