«Pae, foste cavalleiro. Hoje a vigilia é nossa. Dá-nos o exemplo inteiro E a tua inteira força!
Dá, contra a hora em que, errada, Novos infieis vençam, A benção como espada, A espada como benção!»
Mas penso que hoje será melhor lembrar tb: «NEVOEIRO
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil e ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer – Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fatuo encerra. Ninguem sabe que coisa quere. Ninguem conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ancia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora! 10-12-1928 Valete, Fratres»
Impressionante como em 1928, se descreve o Portugal de 2011 -sem mais comentários.
'Ganda' tio!
ResponderEliminar«Pae, foste cavalleiro.
Hoje a vigilia é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!
Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infieis vençam,
A benção como espada,
A espada como benção!»
Mas penso que hoje será melhor lembrar tb: «NEVOEIRO
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fatuo encerra.
Ninguem sabe que coisa quere.
Ninguem conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ancia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
10-12-1928
Valete, Fratres»
Impressionante como em 1928, se descreve o Portugal de 2011 -sem mais comentários.
Caro Luis Cirilo, Este é o meu!
ResponderEliminarCara il:
ResponderEliminarMuito bem. E muito oportuno.
Caro cb:
É o nosso!