O Costume

O PS de Sócrates tornou-se um partido enfadonhamente previsível.
A cada insucesso responde com uma manifestação de autismo.
A cada critica descobre uma nova vitimização.
A cada derrota inventa uma manobra de diversão.
Depois do rotundo fracasso nas presidenciais,quer do candidato quer da estratégia do partido, já se sabia que o PS ia tentar arranjar forma de desviar as atenções.
Como falhou, no passado fim de semana ,aquele número já por demais visto de pôr todo o governo a correr o país a inaugurar (nalguns casos pela segunda vez) escolas e equipamentos escolares tornou-se necessária uma nova manobra de diversão.
Qual professor Pardal, o verdadeiro inventor,Sócrates olhou para o que lhe resta de fieis (assim uma espécie de bonecos Lampadinha sempre prontos a serem cobaias nas invenções do chefe)e lá escolheu Lacão ma impossibilidade de recorrer a Silva Pereira ou Santos Silva ambos demasiado chamuscados pelas presidenciais.
O ministro da defesa (que supremo ridículo também passou o fim de semana a inaugurar escolas) pelas afirmações que fez sobre Cavaco e que o puseram na pole position para a remodelação.
O fiel ministro da presidência, por mais que assobie para o lado,também tem pesadas responsabilidades no facto de milhares de cidadãos não terem podido votar.
Dai que restasse Lacão.
E uma das duas manobras de diversão habituais:
A regionalização e a redução do número de deputados.
Desta vez escolheram a redução do número de deputados.
E lá veio Lacão, com a superficialidade que é sua imagem de marca, falar do assunto como quem descobriu a pólvora!
Claro que o país não lhe ligou nenhuma.
Espero que o PSD faça o mesmo.
Primeiro porque o assunto é demagogia barata e não tem correspondência na realidade do país.
Segundo porque dar troco a Lacão é colaborar numa manobra de diversão que visa apenas esconder a pesada derrota dos socialistas nas presidenciais.
Terceiro porque com este governo já não vale a pena negociar nada.
Apenas esperar que acabe o pesadelo.
Depois Falamos