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terça-feira, setembro 28, 2010

Sorrir na Derrota

Gostei do conceito "é difícil sorrir na derrota" aplicado por Manuel Machado á choradeira de Jorge Jesus depois do Vitória-Benfica.
Aliás na linha do famoso "um vintém é um vintém e um cretino é um cretino"!
Convinha é neste tipo de declarações não ser apanhado em contra pé.
Eu explico:
Mais de 2000 vitorianos deslocaram-se a Coimbra para apoiarem a equipa.
Pagaram a viagem do seu bolso, pagaram 15 € por um bilhete para uma zona de onde não se vê quase nada,ainda levaram com uma carga policial injustificada!
Apoiaram a equipa de principio a fim ao ponto de se poder dizer que em termos de apoio o Vitória jogou em casa.
Não foi de certeza por causa dos adeptos que a equipa perdeu.
Mas suas excelências,os jogadores, no final do jogo foram (mais uma vez!!!) incapazes de irem junto dos adeptos agradecerem todo o apoio recebido.
Saíram do relvado e foram para os balneários como se não estivesse lá ninguém!
Pelos vistos,nas derrotas,não é só difícil sorrir.
Também ser grato.
Já escrevi sobre isto no passado e continuarei a fazê-lo.
Porque quando ganham,como ao Benfica,sabem eles onde estão os adeptos.
E se os jogadores não tem a cultura desportiva necessária a perceberem a importância de um gesto de gratidão então alguém tem de os ensinar.
Seja o treinador,seja o director desportivo,seja o vice presidente que se senta no banco e cuja maior preocupação continua a ser ir cumprimentar o árbitro no fim do jogo!
Basta de ingratidão.
Os vitorianos merecem melhor.
Depois Falamos

6 comentários:

  1. Sérgio Ferreira4:39 da tarde

    Tem toda a razão com outro apontamento, eu também estava lá e, no final do aquecimento quando a equipa recolhia ao balneário, mesmo estando do lado oposto ao nosso, não custava nada pelo menos uns acenos. Nem isso. E no golo do Edgar? Nada! Fiquei com a impressão que Suas Excelências estavam lá sozinhos...

    Quanto à carga policial do final do jogo, é a história habitual, agora sem os protagonistas da policia de braga ou do porto.

    Uma dúzia de robocops gays a bater em tudo e todos e de quem é a culpa?? Não é nossa, tão pouco do atrasado mental do gordo do adepto da académica que nos provocou mas de quem organizou o jogo.

    Eu entrei com um convite, supostamente para adeptos da académica e para que bancada fui? Para a bancada do Vitória! Fiquei logo com a percepção de que, atendendo à história destes jogos, iam haver problemas. Toda a gente percebe e antecipa isto menos quem organizou o jogo...

    Já agora, é impressão minha ou o toscano não assume o jogo e pega na bola??? Não o vejo no momento inicial de construção de jogo. Ele é 10 ou 9??? Ou 7 ou 11?? Não entendo, mesmo contra o benfica só apareceu quando estavamos a ganhar..

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  2. Sem tirar nem pôr, meu caro Luís Cirilo.
    É de facto assim mesmo.
    Aquilo que me parece é que não há ninguém que se imponha e que obrigue os jogadores (e porque não o próprio treinador?), a fazer aquilo que lhes deveria surgir espontaneamente.
    Não adianta de nada andar a gritar aos quatro ventos, o quão fantástica é a massa associativa do Vitória, andar a pedir o apoio de todos, se nem nestas alturas se lembram de nós.
    Se as coisas lhes correram mal, a culpa não há-de ter sido nossa.
    A bem dizer, fomos até os únicos a cumprir o papel que está destinado a cada um.
    O papel do treinador é conduzi-los para a vitória, e o dos jogadores é lutar, esforçar-se e garantir que o seu desempenho lhes permita vencer o adversário de cada semana.
    Como saímos de Coimbra com uma derrota, assim de repente, parece-me que os únicos que cumpriram o seu papel fomos nós.
    Portanto meus senhores, parece que há por aqui muita gente que precisa de se orientar.
    Até nisto, António Jesus foi um exemplo.
    Mas a este propósito, também eu um dia irei escrever alguma coisa.
    Não porque esteja convencido de que o conseguirei fazer melhor do que tu, mas apenas e tão só porque entendo que para esta ingratidão, tudo aquilo que se possa fazer e escrever, há-de ser sempre pouco.
    Talvez até, a este respeito, venha eu um dia a pedir ao "moço dos cartoons" para desenhar qualquer coisa.
    Quem sabe?...

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  3. A educação é muito bonita e abre todas as portas, excepto as dos bancos -provérbio caboverdeano

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  4. Caro Sergio Ferreira:
    Deacordo com o exposto. Alias ontem no Porto canal tive oportunidade de me referir ao assunto nomeadamente quanto a ma organizaçao do jogo.
    Quanto ao Toscano creio que o jogador anda confuso.Pedem-lhe para no mesmo jogo ser ponta de lança,cair sobre os flancos e ainda ser um verdadeiro 10.
    Para mim ele rende mais como ponta de lança.
    Ma so treinador nao sou eu.
    Caro Jose Rialto:
    Esta situaçao traduz bem o amadorismo em que,nalguns sectores,vive o Vitoria.
    Porque criar empatias com os adeptos,alem de ser justo, traz fidelizaçao e apoio em crescendo.
    O que se traduz de diversas formas nomeadamente financeiras.
    A mim este desprezo dos jogadores por quem da tudo por eles indigna-me profundamente. Tivesse o resultado das eleiçoes sido outro e garanto-te que o panorama seria bem diferente.
    Porque jamais admitiria estas faltas de respeito.
    Acho bem que o "moço dos cartoons" entre em campo.
    Todos nao somos de mais para exigir respeito.
    Caro Anonimo:
    Acertado proverbio esse.

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  5. lourenço lima12:16 da manhã

    Não podia estar mais de acordo com o seu post. Há 1 semana atrás fiz referencia a uma situação identica passada no Jogo realizado frente ao Leria. Dessa vez, apenas o jogador Cléber saiu disparado para o balneário, logo pós o apito final do árbitro. Também eu referi que é responsabilidade do capitão ensinar aos seus novos companheiros os bons modos e costumes do nosso clube. Se bem que o exemplo deveria partir das estâncias superiores. E essas já por vezes deram o exemplo como desrespeitar a massa associativa. Basta lembrar o episódio ocorrido frente ao Benfica da época transacta, passando pela falta de respeito em assembleia gerais, quando deixam os associados sem respostas ás perguntas destes. Há que saber respeitar a massa adepta, afinal aquela que representa a grandeza do clube. Não fui ver o jogo, não o vi pela televisão, apenas a constatar pelo que ouvi agora mesmo no programa Hora D do canal Guimarães, o apoio dos adeptos foi fantástico.

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  6. Caro Lourenço:
    Eu estive em Coimbra e testemunhei que o apoio dos adeptos foi excelente.
    Por isso ainda mais indignado fiquei com a sobranceria dos jogadores.
    Pior,concordo consigo,é os responsáveis não fazerem nada.
    É uma total falta de cultura vitoriana.
    E desportiva.
    Para além de ser uma falta de educação.

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