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segunda-feira, setembro 06, 2010

Bilheteira

Este post,fique claro,é um exercício especulativo em volta do Vitória-Benfica da próxima sexta feira.
E gira em volta dos bilhetes e respectivo preço.
Já lá vai o tempo em que os clubes como o Vitória tinham na visita dos auto chamados "grandes" o bálsamo para as crónicas dificuldades de tesouraria com que viviam ano após ano.
Daí que a data, e o estado do tempo,em que vinham a Guimarães os três estarolas não era indiferente.
Especialmente o Benfica.
Convinha jogar com ele nos inicio do campeonato ou em fase decisiva do mesmo de molde a potenciar o número de espectadores.
De preferência com bom tempo porque quer a Amorosa quer o Municipal (dos anos 60 aos 80) eram terrivelmente desconfortáveis á chuva.
Hoje o panorama é totalmente diferente.
O que faz com que a bilheteira,embora importante,não tenha o peso do antigamente.
Daí que os clubes,pelo menos os mais atentos á realidade das coisas,tenham optado por transformar os preços dos bilhetes num chamariz e não numa dificuldade para os adeptos que queiram ir ao estádio.
Coisa que,por exemplo, a FPF não soube fazer na passada 6ª feira.
Em relação ao jogo da próxima sexta, o tal Vitória-Benfica, penso que poderia ser uma boa oportunidade de se fazer alguma pedagogia desportiva e ajudar os adeptos mais indecisos a fazerem boas opções.
Promovendo a ida de vitorianos, e futuros vitorianos, ao estádio através de bilhetes baratos para acompanhantes de sócios no que seria um investimento na captação de novos sócios e na venda de lugares.
Duas áreas em que estamos abaixo das expectativas.
Confinando os adeptos do Benfica ao topo norte não lhes sendo vendidos bilhetes para mais nenhum lugar.
A colocação á venda de bilhetes para o público com acesso á bancada poente inferior parece-me errada face aos lamentáveis episódios da época passada com a colocação de benfiquistas na topo sul.
Finalmente, e esta é a parte especulativa mas não destituída de alguma lógica,acho que o preço dos bilhetes para visitantes deviam obedecer a critérios inovadores.
Em primeiro lugar seriam vendidos apenas nas bilheteiras do estádio no dia de jogo.
Em segundo lugar apenas seria vendido um máximo de quatro bilhetes por adepto e mediante exibição e registo do número do bilhete de identidade.
Em terceiro lugar os bilhetes vendidos teriam um preço conforme o b.i. do adepto.
Ou seja:
Nascido no distrito de Lisboa: 15 €.
Nascido noutros distritos que não Porto e Braga: 50 €
Nascido no distrito do Porto: 75 €
Nascido no distrito de Braga: 250 €
Nascido no concelho de Guimarães: 500 €
Vinha pouca gente ?
Excelente.
Estava feita a pedagogia necessária.
E afinal o sonho de qualquer vitoriano é mesmo as bilheteiras não terem de abrir.
Porque,se quisermos,enchemos nós o estádio.
Depois Falamos

17 comentários:

  1. Posso perceber a ideia estou totalmente em desacordo.

    Primeiro porque para tal exercício ser possível teríamos de assistir a uma verdadeira alteração dos regulamentos uma vez que, com os actuais, a obrigatoriedade de ter preços disponíveis para 3 sectores do estádio ou a ter preços entre os tabelados impossibilitaria tais acções.

    Mas discordo por uma razão essencial, é que se em termos teóricos ou sequer de bairrismo poderia perceber esse tipo de acções, como os preços diferenciados para quem nasce dentro ou fora do distrito, no fundo estaria-se por exemplo a prejudicar todos os adeptos de futebol que não nasceram nas cidades sede dos ditos clubes e, por exemplo, no Vitória há vários exemplos de vitorianos nascidos fora do concelho e fora do distrito, e que são tão vitorianos como os cá nascidos.

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  2. Caro Vimaranes:
    Calma!
    Eu avisei que era um exercicio especulativo.
    Que de forma figurada traduz duas realidades:
    Uma é a necessidade de os vitorianos encherem o estádio por si sós.
    Claro que os regulamentos preveêm bilheteira minima.
    Mas seria o mais minima possivel.
    A outra é o de nos vermos definitivamente livres dessa parolada que vem para o nosso estádio com tarjas a dizerem,por exemplo, "No Name Boys-Braga" e a cantarem "cheira bem cheira a Lisboa"!
    No fundo o meu sonho,nosso seguramente,é a der o D.Afonso Henriques sempre ocupado por 30.000 vitorianos

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  3. Isso sem dúvida alguma. E que tem tudo para ser possível a breve trecho assim se consiga capitalizar a massa humana vitoriana e que, para isso, quer o marketing, quer a gestão, quer a equipa ajude.
    Quanto ao resto, é a velha questão, para arranjar forma de nos vermos livres de alguns, estamos a arranjar forma de afastarem os nossos dos estádios do país.
    O que eu quero, e acho que todos queremos é que "os serviços mínimos" sejam cumpridos. Ou seja, que não passe mais pela cabeça de alguém vender lugares de vitorianos a adversários e que o Afonso Henriques volte a tornar-se num inferno para quem nos visite, abafando o público de quem quer que seja.

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  4. Caro Vimaranes:
    O essencial é isso.
    Conseguir que os adeptos do Vitória encham o estádio.
    Com a ajuda da equipa e do marketing.
    Aguardemos por 6ª feira para tirarmos a "temperatura" ás coisas.
    Especialmente á motivação dos adeptos vitorianos.
    Para já o contador de lugares vendidos parece que voltou a "encravar".

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  5. E continua bem longe dos números de outras épocas e bem longe da meta dos 19 mil traçados. Veremos se a equipa ajuda ao crescimento dos números.

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  6. Este post fez-me rir, e valha-nos o riso, que o tempo não é para folguedos.


    Obviamente que não era possivel taxar os bilhetes para vimaranenses a 500€, porque há máximos fixados pela liga.

    E os vitorianos que não fossem sócios?

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  7. "dessa parolada que vem para o nosso estádio com tarjas a dizerem, por exemplo, "No Name Boys-Braga" e a cantarem "cheira bem cheira a Lisboa"

    E qual é o problema? Incomoda-o? Esse seu post bem como os comentários aos comentários são reveladores de carácter.

    Ainda bem que a lista do Luís Cirilo não ganhou as eleições.

    O Senhor é um ditador. Só de pensar que foi Governador Civil...

    Daqui a pouco está a defender o estádio só para vitorianos a ver jogos de juniores contra sériores com o senhor a apitar. Qual coreia do Norte...

    Paulo Cruz

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  8. E num Vitória vs Braga...quanto acha que deveria pagar pelo bilhete um adepto do Braga nascido em Guimarães?

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Caro Vimaranes:
    Oxalá que sim.
    Porque se a equipa souber puxar pelos adeptos eles saberão retribuir.
    Quantas vezes tem sido ao contrário.
    Caro Anónimo:
    Ria-se á vontade.
    Mas nunca se esqueça daquele ditado de "riso pronto,miolo tonto".
    Mesmo assi devo dizer-lhe que o que escrevi é num sentido especulativo e sem preocupações regulamentares.
    Traduz apenas a vontede de ver o estádio cheio de vitorianos.
    COmo já esteve várias vezes.
    Caro Paulo Cruz:
    Registo que é mais um incapaz de discutir civilizadamente ideias que nãolhe agradam.
    Prefere enveredar pela baixezados argumentos.
    Problema seu.
    Eu sou tão "ditador" que até publico uma opinião (chamemos-lhe assim) sua.
    Quanto á parolada.
    Incomoda sim senhor.
    Mas apenas porque traduz um atraso cultural que era suposto ser bem menor em pleno século 21.
    Caro slb:
    Nunca ouvi falar de um adepto do Braga nascido em Guimarães.
    Deve ser mais raro que o lince da Malcata

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  11. Dr. eu por um acaso já ouvi falar de 1 adepto do braga nascido em guimarães.

    Sofre de uma dificiencia mental grave do foro neurologico, e irreversivel, está internado claro.

    Agora a serio, os preços são condizentes com a dimensão do clube "slb", é a desvantagem de serem os tais 7 milhões.

    Já agora onde se encontra a petição para eu assinar relativamente à retirada do nº 12 (já que eu sempre fiz parte desse lote de jogadores desde os meus 7 anos)?

    Um abraço
    APL

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  12. Caro APL:
    Eu tenho as maiores duvidas quanto a esses milhões todos.
    De adeptos do Benfica.
    Acho que são bem menos.
    Quanto á petição está no site da Associação Vitória Sempre.
    Eu comecei a jogar nessa "equipa" com 5 anos.
    No campo da Amorosa.

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  13. Caro Círilo,

    o nosso crescimento não passa por impedir os outros de irem ao nosso estádio, mas sim pela vitória do nosso Vitória em campo.

    Quanto à parolada, não é um problema novo, vai sempre existir, e não é impedindo-os de ir à bola com bilhetes astronómicos que isto se resolve. Para isso era preciso impedir os canais de televisão de transmitirem tantas horas sobre o Benfica e afins.

    Portanto, o nosso futuro passa por batê-los em campo, ganhar títulos com frequência, ou pelo menos disputá-los verdadeiramente,pois assim, atrairá mais sócios e adeptos ao Vitória. É o único caminho.

    Abraço

    Pedro

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  14. "dessa parolada que vem para o nosso estádio com tarjas a dizerem, por exemplo, "No Name Boys-Braga" e a cantarem "cheira bem cheira a Lisboa"

    É evidente que são parolos e complexados!

    É tb evidente que LC não devia publicar comentários insultuosos como o das 11:41.

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  15. Não tirando o merito que cada Vitoriano tem de ontentar o orgulho de ser VITORIA desde pequeninho.

    No meu caso foi mais complicado que alguns, os meus pais não gostavam de futebol, e eu tinha de "fugir" de casa para ver o meu VITORIA.


    APL

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  16. Eh, eh, eh! Se eu gostasse de futebol tinha bilhete reduzido -de cão! (tenho BI com morada na mourama...). Mas entendo a ironia e:

    Vv a Briosa!

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  17. Caro Pedro:
    Estamos de acordo.
    Com um Vitória ganhador, a entusiasmar os adeptos,e bem dirigido nunca se vai pôr a questão do preço dos bilhetes para os visitantes.
    Simplesmente porque serão residuais,face aos regulamentos,os lugares para venda.
    Caro Libertas:
    Tem razão no que diz.
    E se ás vezes publico comentários para lá do razoável é por razões de algua pedagogia:
    É sempre bom ver a que limites leva a falta de razão.
    Caro APL:
    Eu nisso tive sorte.
    Quer o meu pai quer o meu avô paterno eram vitorianos e sócios.
    E desde pequeno(5 anos) me levaram ao futebol.
    Caro il:
    A ironia também faz parte das formas de comunicar.
    E ao contrário de muitos vitorianos(caso N'Dinga) eu tenho uma velha simpatia pela Académica.
    Nos meus tempos de COimbra muitos jogos fui ver ao Calhabé.

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