Os partido politicos,como qualquer organização "viva",devem periódicamente actualizar programa,estatutos e regulamentos de molde a manterem-se em linha com a evolução social.
O PSD não foge á regra.
E assim tem feito ao longo dos anos,com vários lideres e em circunstâncias politicas bem diferentes.
Seguindo uma metodologia que básicamente passa pela aprovação em comissão politica nacional e posterior ratificação em Conselho Nacional o principal orgão do partido entre congressos.
Onde as propostas da direcção são analisadas,debatidas e alteradas se for essa a vontade maioritária do Conselho.
Assim aconteceu no passado e assim será no futuro.
No conselho nacional do próximo sábado assim será de novo.
Não conhecendo as propostas hoje aprovadas em CPN,ainda assim deixo aqui a minha opinião sobre duas matérias sensiveis.
Uma sobre o regulamento financeiro para dizer que em minha opinião nas eleições internas todos os militantes deviam poder votar independentemente de terem as suas cotas pagas.
Como qualquer cidadão vota tenha ou não os impostos em dia.
Acabava-se assim com o romance dos pagamentos de cotas que tão desfavorável tem sido para a imagem do partido.
Levando o debate da politica para a secretaria.
Segunda proposta,ainda mais fácil de pôr em prática,que muito contribuiria para dar uma imagem de transparência e escorreito funcionamento interno do PSD.
Proibir terminantemente a antecipação ou adiamento de eleições para secções e distritais.
Estipulando que cada um dos orgãos teria eleições exactamente dois anos depois da ultima eleição.
E impedindo aqueles que se demitissem ,para provocarem eleições antecipadas, de voltarem a ser candidatos.
Isso acabaria com a aldrabice (não tenhamos medo dos nomes),gravemente lesiva da igualdade de tratamento e oportunidades entre candidaturas,de os orgãos no poder marcarem eleições para quando lhes dá jeito.
Tendo o prévio cuidado de, antes de anunciarem a antecipação ,comprometerem com a recandidatura todos aqueles que lhes interesse fidelizar.
E fazem-no não no interesse do partido mas sim no pessoal.
De molde a garantirem a presença em lugar de decisão no tempo de se escolherem deputados,eurodeputados e autarcas.
Não servindo o partido mas servindo-se,e de que maneira,a si próprios.
Os exemplos estão á vista de todos.
Há que acabar com isso.
Depois Falamos
“Com todos os seus defeitos e riscos, os partidos continuam a ser o meio mais válido e eficaz de participação politica, indissociáveis do sufrágio inorgânico e da concepção democrática que a nossa Constituição acolhe” - Sá Carneiro
ResponderEliminarCara Adriana:
ResponderEliminarEstou de acordo.
Existe é gente nos partidos que desconhece o significado do termo "nós".
Vive para o "eu","eu","eu".
Caro Cirilo, permita uma ligeira retificação "meu tacho", meu tacho" e "meu tacho".
ResponderEliminar...Mas que saudades, pelo menos parecia que nos velhos tempos do PPD havia credibilidade, seriedade e interesse nas pessoas.
ResponderEliminarHoje, já não acredito em partidos nem em politicos. Isto tem que levar uma grande vassourada. Disse