Pensando bem...

Resolvi repescar este velho cartaz do PPD,do qual guardo memórias afectivas (colei muitos pelas paredes de Guimarães), porque me parece que o slogan nele transcrito é de novo muito actual.

O PSD está de novo em luta pela liberdade.

Desta vez não pela liberdade de Portugal,mas pela sua própria liberdade enquanto grande partido democrático.

Pela liberdade de os seus milhares de militantes poderem continuar a escolher o lider que lhes parecer melhor,pela liberdade de poderem em congresso aprovar a moção de estratégia que lhes pareça mais adequada,pela liberdade de poderem das secções aos orgãos nacionais escolherem os dirigentes que lhes pareçam mais capazes.

Porque os ultimos dias tem demonstrado um feroz,e concertado,ataque a essa liberdade.

Não vou falar mais dos criticos internos,dos que só são candidatos á liderança quando não há eleiçoes,dos que não suportam ver o afirmar da vontade das bases perante os privilégios perdidos de barões que não querem convencer-se que os tempos evoluiram.

Até porque tenho respeito por muitos desses criticos,amizade e consideração por alguns,e não considero que não tenham razão aqui e ali.

Vou falar é de outros "criticos".

Porventura mais perigosos e poderosos.

Refiro-me objecticamente,e tomando como exemplo a comunicação social dos ultimos dias,aqueles que adoram um bloco central "controlado",em que ganhe um certo PS ou um certo PSD estão sempre representados e os respectivos interesses garantidos.

Falo dos grandes escritórios de advogados e dos grupos de comunicação social.

Que detestam uma liderança em que não estão representados.

E que pode por em risco,caso ganhe em 2009,os chorudos negócios e avenças que fazem as delicias dos seus gestores.

Nos ultimos dias,de forma seguramente concertada,tem sido um vendaval de criticas a Luis Filipe Menezes.

No Público,no Diário de Noticias,na Sic Noticias,no Expresso,na RTP,no RCP,no Sol.

É demais para ser expontâneo e natural.

E não falo dos peões de brega habituais,irrelevantes e patéticos,como Angela Silva,José António Lima,Rui Ramos ou Joao Miguel Tavares entre outros.

Esses fazem o que podem para agradar a quem manda ou para tentarem vinganças de velhos ódios.

Nem dos politicamente inimputáveis Vasco Pulido Valente,Constança Cunha e Sá ou Alberto Gonçalves.

Não contam para nada.

Falo daqueles que apareceram mais recentemente.

Do José Miguel Júdice que entregou o cartão de militante(fez bem) mas que usa e abusa do estatuto de ex PSD para atacar o mesmo PSD por tudo e por nada.

Esse Júdice que foi mandatário de António Costa e nomeado pelo governo para um importante cargo na gestão da zona ribeirnha de Lisboa.

O mesmo Judice que em 1995,contra todas as expectativas e percurso de vida dentro do partido,apoiou Nogueira contra Barroso.

Ou um Proença de Carvalho,que anda perto do PSD quando lhe convém,que vem agora de forma despropositada e inusitada desferir um ataque contra a liderança do PSD.

Numa altura em que está a rlidera um consórcio que se vai candidatar ao novo canal de televisão.

Em ambos os casos a razão é simples.

Sempre os negócios a falarem mais alto.

Sempre a vertigem de estar bem com o poder,qualquer poder,para salvaguardar os negócios.

É contra esses interesses poderosos que hoje o PSD volta a ter de lutar pela liberdade.

Pela sua própria liberdade.

A de decidir o seu caminho,a de poder continuar a escolher quem quer á frente dos seus destinos.

Porque se face a esta pressão,a estes ataques á pessoa que já nem a familia respeitam (o obcecado da Quadratura do Circulo até os filhos e pais já comenta a proposito de um documentarios da SIC), a esta autentica perseguição pessoal, o lider cair,então com ele cairá a liberdade do PSD.

Porque uma vez que o "crime" compense os "criminosos" vão repeti-lo quantas vezes forem necessárias até terem um PSD dócil e domesticado sempre disponivel para proteger os grandes negócios e os grandes interesses de um bloco central que nada tem de politico.

Só de negócios.

Não é desse PSD que Portugal precisa.

É pelo outro PSD que importa lutar.

Porque significa lutar pela nossa própria liberdade.

Depois Falamos