Depois de muito pensar, e de hesitações sem fim,o eng(hoje estou magnânimo...) Pinto de Sousa lá remendou o governo !
Pouco e mal diga-se de passagem.
Quando se impunha uma grande remodelação capaz de dar um novo alento a áreas que estão de há muito paradas,o chefe do governo limitou-se a uns remendos de circunstância.
Saiu o periclitante ministro da saúde e a inexistente ministra da cultura a par do desistente secretário de estado dos assuntos fiscais.
No primeiro caso,curiosamente,após uma semana de grande mediatismo com presença constante em telejornais e programas de informação.
Aquilo que parecia ser um segundo alento para um ministro altamente impopular acabou por ser o seu canto do cisne.
Foi e não deixou saudades.
Substituido por uma respeitável personalidade de terceira linha politica,que ainda não era ministra e já dava entrevistas como tal e agora se sabe que tem uns problemazinhos para resolver com o Tribunal de Contas.
Começa mal...
Na Cultura substituiu uma ministra invisivel por alguém sem visibilidade e nos assuntos fiscais ,finalmente,deixou o homem ir embora.
Ficaram por remendar,embora bem precisassem,outras áreas da governação.
Obras Públicas,Agricultura,Economia e Educação essencialmente,sectores onde existe um descontentamento generalizado.
Mas Pinto de Sousa,eventualmente por ter a lista telefónica esgotada,preferiu deixar andar.
Para mal do país certamente , mas com vantagem para o anedotário nacional que vai continuar a ter enormes fontes de inspiração.
Depois Falamos
Neste país remodelar um governo é uma coisa de outro mundo. Nas democracias civilizadas, além de ser natural, até é sinal de maturidade. Por exemplo, no caso do UK muda-se até o primeiro ministro. Por favor, inovem no discurso. O problema não é a remodelação.
ResponderEliminarQuanto à ministra da cultura, há-que reconhecer que foi uma amiga de Guimarães, a quem devemos a nomeação para capital europeia da Cultura 2012.
ResponderEliminarTemos que manter uma certa frieza na análise, sem empolgamentos quer num sentido quer noutro.
Ainda bem que o sr, Pinto de Sousa não fez uma remodelação que desse a ideia ao povo que iria haver alterações na política arrogante do PS -isto em termos de PSD, porque em termos de país continuamos 'tramados'.
ResponderEliminarMas, gostava de ver comentado o caso do boy do Zé Berardo que agora é ministro da cultura. Parece que aquele boçal sujeito a quem deram o usofruto do n/ CCB para exibir o seu novo riquismo; a quem deram o n/ dinheiro (da CGD) para ser dono do BCP, está na berra. Deve usar um avental muito colorido...
Os mistérios -de onde se excluem os profanos- são a única explicação para o inexplicável. SE fosse na América, os culpados eram os marcianos...
Valha-me S. Sisnando, que parece que era meu primo! Se não foi passa a ser.
É pena que ele n tem feito mais remodelações a começar por ele proprio...hehe
ResponderEliminarNão estou, evidentemente , ao corrente de todas as medidas do governo socialista no sector da saúde. Mas visto de longe parece-me bem que a gestão da saúde em Portugal está longe de ser socialista.
ResponderEliminarO principio da rentabilidade económica a marchas forçadas aplicado neste campo só pode levar à criação de uma medicina a duas ou três velocidades , segundo os meios de que se dispõe, e fuzila toda a solidariedade social e encaminha-se para um sistema do tipo americano que denuncia Michael Moore no seu filme recente .
Considerar que o bom povo pode prescindir de uma medicina de bom nível e de estruturas adequadas é condenà-lo a situações desesperadas indignas dos nossos tempos.
Mas isto faz parte da política dos Estados da União Europeia, que por traz do discurso do controlo das despesas de saúde escondem uma vontade real de fugir ao financiamento da saúde publica. Passa-se o mesmo em França. Todos os meios são bons para acelerar a privatização do sistema sanitário e mais nada. E satisfazer aos critérios de convergência de Maastricht, claro.
Quando o Francês gasta 2.000 euros por ano e o Alemão 2100, para se tratarem, o Grego só gasta 400. Não sei quanto gasta o Português, mas tenho receio que não ande muito longe do Grego. Gastar ainda menos seria menosprezar a saúde dos Portugueses.
E nenhuma política o poderá justificar.
é uma remodelação que devia ser mais profunda: economia;obras publicas;educação;ambiente e agricultura, não se percebe como continuam!!
ResponderEliminarreparem na agricultura nacional, reparem no discursso dos governantes, reparem nas medidas que são tomadas (ou não), reparem no disparar dos preços do pão, do leite,das carnes,da fruta dos horticulas, etc.(desculpem o desabáfo, mas sou agricultor e não consigo perceber!)
A meu ver, em boa hora o sr. Eng 'despachou' aqueles dois inertes.
ResponderEliminarNa mesma linha de raciocínio do último parágrafo, eu cá desconfio que o sr. Eng optou por manter Mário Lino e Manuel Pinho por uma questão de saúde do país.
Já diz a sabedoria popular que "rir é o melhor remédio" e a verdade é que aqueles dois são do mais produtivo que há em matéria de anedotas.
Acho que Sócrates deixou escapar a oprtunidade (que não voltará) de dar uma vassourada no Governo. Resta-nos a possibilidade de lhe dar uma vassourada a ele próprio para o ano.
ResponderEliminarCara Ba:
ResponderEliminarTem razão.O problema não é a remodelação,é a falta dela !
Caro Carlos Manuel:
De politica em Guimarães não falo.
Pelo menos para já.
Mas da capital europeia da cultura haverá tempo para falar.
Mais para diante...
Caro Anónimo:
Compreendo as suas preocupações quanto ao multicomentador Berardo.Especialmente quando se sabe que o novo ministro da cultura é administrador da Fundação...Berardo !
Isto vai acabar mal.
Cara Adriana:
Nao posso estar mais de acordo.Mas como ele nao a fez vai ter de ser o PSD a tratar disso em 2009.
Caro Freitas Pereira:
Claro que as politicas de saúde,como a constituição estipula,devem ser tendencialmente gratuitas.
E de qualidade.
Porque é uma das áreas em que a diferença entre ricos e pobres mais se faz notar,ao ponto de por vezes significar a separação entre viver e morrer.
E nessa matéria parece-me que na Europa estamos a ir por muito maus caminho.
Que Portugal,da forma pacóvia que lhe é peculiar,acompanha alegremente.
Caro Rei Dolce:
Tem evidentemente toda a razão.E conforme escrevi o ministro da agricultura devia estar na pole position dos remodelados.
Só que infelizmente os agricultores tem pouca voz no circo mediático da politica.
E andam a pagar isso há muitos anos.
Cara Dulce:
è uma forma optimista de ver a questão.
De facto Lino e Pinho fazem concorrência a alguns sketches dos "Gato Fedorento".
Como Jaime Silva ou Maria da Luz Rodrigues deviam ter sido remodelados há muito tempo.
Mas Socrates não teve coragem de remodelar a sério.
Problema do país e problema dele.
Desconfio que se vão resolver ambos ao mesmo tempo.
Caro Rui Miguel:
É isso mesmo.
2009 é a altura de o mandar de volta á...aonde?...isso,fazer belas casas no distrito da Guarda.
Coitados dos tipos da Guarda!
ResponderEliminarCoitados dos tipos da Guarda!
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