Os tempos em que a referida agremiação gozava de uma simpatia arbitral tão exacerbada que lhe permitia ganhar jogos das formas mais incriveis e até um campeonato contra toda a lógica.
Para já não falar de Taças e apuramentos europeus.
Era o tempo da dualidade de critérios,dos penaltys escandalosos,da violência utilizada,sem sanção,pelos seus jogadores.
Ontem,qual filme de terror,tivemos o remake desses tempos.
Três grandes penalidades escamoteadas ao Vitória (como a generalidade da imprensa reconhece),violência quanto baste e um sorridente Lucilio orgulhoso da "obra " feita.
Se a vitima tivesse sido o Benfica (ou mais remotamente o Porto ou Sporting) o escandalo abria telejornais,Luis Filipe Vieira ia á "Grande Entrevista" com Judite de Sousa e até a um "Prós e Contras" especial teriamos direito.
Como se trata do Vitória...daqui a dois dias já não se fala do assunto.
Ao que muito ajudará,infelizmente,a passividade de Manuel Cajuda e direcção vitoriana.
Os escandalos denunciam-se com firmeza.Não se branqueiam com abraços despropositados ou declarações pseudo filosóficas.
É que Manuel Cajuda e Emilio Macedo tem de entender o seguinte:
A rivalidade com os do bairro não assenta apenas na competição desportiva com as suas nuances próprias.
Assenta numa profunda indignação por 32 anos de constantes atropelos perpetrados pelo "sistema" no qual os do bairro sempre tiveram posições determinantes.
Começou em 1975 quando ajudados por um Lucilio desses tempos chamado António Garrido nos tiraram na ultima jornada,em Guimaraes,um apuramento europeu.
Continuou no ano seguinte com a Taça de Portugal que nos roubaram na final das Antas.
Com o mesmo Garrido a apitar...
E depois continuaram por ai fora.
Ainda hoje a maior interdição ao nosso estádio foi causada pelas palhaçadas do guarda redes Alfredo como muitos se lembrarão.
Por isso entre o Vitória e os do bairro não há rivalidade desportiva !
Existe isso sim indignação,revolta,sentimento de injustiça perante tanta tropelia de que fomos alvo.
E é bom que quem comanda,seja a equipa seja o clube,se lembre disso.
Respeito nosso (porque o deles já conhecemos...) pelas normas,regulamentos e principios gerais da verdade desportiva.
Mas nada mais.
Porque eles não merecem !
Depois Falamos
Dada a companhia, tenho bebido de algum espírito vimaranense.
ResponderEliminarComo adepto de futebol e também como adepto em crescendo do espírito vitoriano, assisti 'in situ' ao jogo a que se refere. O resultado é, sem dúvida, injusto, quer pelo futebol praticado por ambas as equipas, quer pelas manobras do Míope Lucilio.
Míope, porque só assim se justificam tamanhos favores em prol de Boavista...
Nós falamos muito, para nada.
ResponderEliminarTudo o que dizemos não tem consequências. É verdade que somos adeptos e que podemos ser tendenciosos, mas há muitos anos que não existe verdade desportiva em Portugal. Ou melhor, nas competições portuguesas. Veja-se só a forma como o Benfica se tem mantido (com onze jogadores!) na luta pelo título. Em 3 jogos, Bynia faz entradas semelhantes à que fez em Glasgow. Em Glasgow foi expulso, directo, e com 6 jogos de suspensão. Cá, quanto muito marca-se falta e se for inacreditável mostra-se o cartão amarelo.
Enquanto os jogadores do Sporting, sobretudo Liedson, Polga, Veloso e Moutinho levam amarelos por protestos ou por faltas que não cometeram. É um escândalo! Até ao fim desta temporada, o meu espírito de adepto só existe em jogos das competições europeias e, talvez, das taças. Fico à espera que, no fim da época como prometido, haja, na Liga, soluções para o Apito Dourado. E tenho a certeza que essas soluções vão ser feitas ao pormenor do que for o interesse do Benfica.
Não deixa de ser curioso que o Sporting forme os melhores jogadores do Mundo e tenha jogadores cobiçados por todos os gigantes europeus. Até o Izmailov, que nem sempre joga, tem o interesse do Inter e do City. Se eles não fossem mesmo muito bons, não havia estes interesses, não eram 2 ou 3 anos depois considerados os melhores jogadores do Mundo, etc. Se o Sporting não ganha campeonatos é por uma única razão: não nos deixam ganhar! Já falei muito sobre isso, já deixei exemplos claros do que defendo. Enfim, assim não pode ser. E ainda pedem estádios cheios...
Mas estou convicto de que é aos adeptos que cabe mudar a actual situação e de se caminhar para a verdade desportiva. Com lutos desportivos, com estádios vazios como forma de protesto. É que sem os adeptos, não há futebol! Os adeptos é que não se lembram disso.
O problema é que o tuga adora futebol...
ResponderEliminarE o futebol surge muitas vezes como válvula de escape ao quotidiano...