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segunda-feira, janeiro 29, 2007

Valha-nos Deus...


Já em postagens anteriores me referi á questão do referendo de Fevereiro,sobre a interrupção voluntária da gravidez,considerando que por se tratar de questão do foro intimo, e da consciência, de cada um deve ser o mais despartidarizada possivel.
Em termos meramente pessoais tenho reflectido,ouvido e lido,formando uma opinião que será expressa através do voto.
Não fiz,nem farei,campanha pelo "Sim" ou pelo Não",não procurei influenciar ninguém e tenho ouvido atentamente as várias opiniões,num e noutro sentido,que me tem sido dadas.
Sem me pronunciar em termos definitivos.
Embora admita que há quem saiba como vou votar.
Mas assisti hoje,casualmente e via televisão,a algo que não gostei.
Sabe-se qual é a posição do PSD sobre a matéria.
É não ter posição !
Mas também se sabe que o presidente do partido vai votar "Não" e tem tomado publicas posições nesse sentido.
Hoje vi uma vice presidente da CPN,eurodeputada,a participar ao lado de Miguel Portas , Ilda Figueiredo e outros dessas áreas politicas na campanha pelo "Sim".
Criticando,para gaudio dos parceiros ocasionais,os defensores do "Não" entre os quais se conta o presidente do seu próprio partido.
Foi no âmbito de um movimento chamado "Eurodeputados pelo Sim" ou coisa do género.
Tenham paciência,mas começa a ser trapalhada a mais !
A Dra Assunção Esteves tem todo o direito de ser pelo "Sim" e fazer campanha nesse sentido.
Não precisa é de o fazer misturada com adversários do PSD.
Não deve fazê-lo lançando criticas aos defensores da posição contrária entre os quais o seu próprio lider.
Pode ser politicamente correcto participar naquela verdadeira salada russa.
Dá mediatismo,visibilidade e aplausos dos comentadores habituais da esquerda "bem pensante".
Faria bem melhor,com outra coerência e espirito de serviço ao partido,se participasse em acções de campanha em que estão outros dirigentes do PSD defensores do "Sim".
É a tal questão de ao interesse da árvore sobrepôr o da floresta !
O que se perde em popularidade ocasional ganha-se em coerência.
Depois Falamos

1 comentário:

  1. A questão do Aborto não é uma realidade de consciência individual. O Aborto é uma questão de Ética, uma questão de Direito à Vida. Consciência pessoal tem-se quando se opina sobre algo, quando se trata de uma questão Moral esta é uma questão Ética logo não é de consciência.
    Não é do foro da consciência individual decidir sobre a continuidade da vida de outro ser, se assim for sou a favor da pena de morte. Se assim for sou a favor todos seremos portadores de um direito de decidir em consciência sobre a vida dos outros...
    Mas depois falamos

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