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sexta-feira, dezembro 15, 2006
Literaturas...
As três personagens retratadas publicaram ,nos ultimos dias, livros de memórias.
Ainda não li nenhum.
Lerei o de Santana Lopes,não lerei o de Carolina Salgado e talvez leia o de Jose António Saraiva.
Santana justifica-se,Carolina vinga-se,Saraiva coscuvilha.
São três especialistas cada um na sua matéria.
Santana,qual "Calimero", ainda acha que foi uma grande injustiça o que lhe fizeram.
Foi parcialmente injustiça,é verdade,mas ele também se pôs bastante a jeito.
Carolina,armada em virgem púdica (que imagem fui arranjar meu Deus...) vem chorar baba e ranho de pseudo arrependimento,não disfarçando que a unica motivação visivel do seu lixo impresso é a vingança.
Talvez haja outras,mas ainda estão ocultas...
A propósito: a senhora (força de expressão é claro...) não devia estar já em prisão preventiva ?
Saraiva esse,por seu turno,faz aquilo de que tanto gosta.
Conta em público conversas privadas.
Não sei como há neste país um unico politico que ainda lhe faça confidências..
O homem é um caso perdido de incontinência...escrita.
De facto o nosso panorama editorial se se restringisse a estes autores estaria um bocado para o fraco.
Felizmente há muitas eboas obras a sairem todos os dias.
O problema,cultural,é que se calhar vendem menos que as dos citados.
Depois Falamos
Só ponho a hipótese de ler o de Pedro Santana Lopes.
ResponderEliminarO Saraiva é um pavão emproado, convencido e arrogante e não sou eu que lhe vou alimentar o ego.
A Carolina, é o que é e já está inferido no post e, obviamente, não vou ler o livro. No entanto, desejo-lhe boa sorte para a vingança, hehehe!!!
Quanto aos livros e autores referenciados permita-me referir que comenta-los seria uma perda de tempo terrível. Perda de tempo que a favor deles trabalha por lhes dar publicidade aguçando a curiosidade dos “cuscas” ...
ResponderEliminarAgora se fala em cultura mesmo que em termos genéricos convém algo referir. A arte do conhecimento desde a escrita à opera passando pelo teatro, música e cinema entre outros merecem-me desde logo uma referencia de indignação: “Muito caro!”.
Se por um lado já se torna difícil o acesso ao conhecimento pela falta de tempo (refiro-me aos que trabalham) e pelo excesso de informação, mais se torna complicado quando no momento de aquisição dessa informação somos confrontados com o preço. O elevado “preço” das coisas é hoje uma questão estrutural, de tal não duvido, e reconheço que quem tem que alimentar um agregado familiar terá dificuldade em ir ao cinema, teatro, à opera, à livraria comprar um livro, etc.... Esta é a realidade vivida hoje em Portugal cujas consequências estão bem visíveis. E os mais incautos, que serão uma grande maioria, preferiram ficar em casa a ver um Big Brother, um Fiel ou Infiel entre tantos outros programas de “janela” tão populares na T.V..
Mas acredito que o povo Português já cresceu um pouco mais do que isso, a sua costela “voyerista” tende a ser esbatida com o tempo, sendo que ou por falta de dinheiro ou por repulsa a esse tipo de literatura não serão grandes as vendas desses autores...