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quarta-feira, maio 29, 2024

Recordes

Falar de recordes batidos por Cristiano Ronaldo é algo de comum tantos são os que ele bate num percurso tão inolvidável quanto incomparável.
Por estes dias sagrou-se o primeiro jogador a conseguir ser o melhor marcador em quatro campeonatos diferentes.
Inglaterra, Espanha, Itália e Arábia Saudita.
E se o último é de menor valia competitiva em relação aos grandes campeonatos europeus e sul americanos já os três primeiros são provavelmente os melhores campeonatos de todo o mundo do futebol.
O ano passado foi o jogador que mais golos marcou em todo o mundo.
Com 38 anos de idade.
É o único da História que marcou nas fases finais de cinco edições do campeonato do mundo.
Fica a curiosidade de saber que recordes baterá no próximo campeonato da Europa.
Um deles parece-me indiscutível porque não tenho ideia de mais algum jogador que tenha participado em seis fases finais do Europeu.
Mas outros recordes haverá para bater.
E com ROnaldo pode sempre contar-se para isso.
Afinal é o melhor jogador da História do futebol.
Depois Falamos.

Jornalismo

É este o jornalismo , muito em especial dos jornais desportivos da capital do Império , que se vai fazendo em Portugal. 
Leviano, idiota, desrespeitador de profissionais que não joguem nos clubes do regime e dos clubes que não sejam os três donos disto tudo. 
Este título do Record sobre Jota Silva tem um nome. 
Badalhoquice. 
Chumbado? Mas chumbado por quem ? Por quem mandou a " notícia" para o jornal? 
Mas porventura alguma vez se ouviu Jota Silva dizer que queria ir para aquele clube para se poder dizer que a sua pretensão fora chumbada? 
Há em todo este título uma enorme falta de respeito pelo jogador e pelo clube que representa. 
Para lá dos danos de imagem numa altura em que é pretendido por vários clubes e que só não são maiores porque o Record...coitado dele. 
Por mim espero que Jota Silva fique no Vitória. 
Mas se sair que seja para o estrangeiro para um clube que o mereça. 
Seria triste num momento alto do seu percurso sair do Vitória para ficar em qualquer outro clube português. 
Seria dar um passo atrás num momento em que tem tudo para dar um passo em frente.
Depois Falamos.

terça-feira, maio 28, 2024

Ucrânia

 "João Oliveira pede a Montenegro que clarifique a posição de Portugal relativamente à Ucrânia"

Porque a do PCP e deste Putinzinho já toda a gente conhece. 
Apoio total ao invasor genocida russo e ao camarada Putin de quem são servidores fieis. 
Como foram de Estaline, de Brejnev e da corja de criminosos que dirigiu a URSS e agora a Rússia. 
Os rublos são quem mais ordena.
Depois Falamos.

Patológica

Há no PS desde pelo menos 2015 uma marca identitária que não honra o partido nem a sua História e que se caracteriza por uma obsessão patológica pelo poder, a qualquer preço e sem qualquer limite de vergonha, fazendo o que for necessário para o atingir e manter mesmo que isso signifique o mais absoluto desrespeito pela vontade dos eleitores. 
O infeliz "inventor" dessa pobre forma de estar foi António Costa. 
Que perdeu as eleições em 2015 mas não teve qualquer pudor em atirar para o lixo a História do PS e foi a correr ( tão a correr quem nem se sentaram para assinarem os acordos) fazer uma geringonça com defensores de terroristas e seguidores de ditaduras e ditadores. 
Que depois descartou mal pôde mostrando bem que para ele esses partidos eram como lenços de papel que depois de usados se deitam fora. 
A seguir veio Pedro Nuno Santos. 
Que radical como é teria feito exactamente o mesmo não fora o facto de esses partidos de extrema esquerda totalitária terem tido votações miseráveis em ordem a poderem formar uma nova geringonça. O PS não aprendeu mas os portugueses não lhe deram segunda oportunidade. 
E agora vem o Cafofo da Madeira. 
Que depois da enésima derrota, e uma vez mais por números expressivos, em vez de perceber o recado e ir à vida dele dando lugar a quem seja melhor ( também não será difícil) para liderar o PS/Madeira anda neste triste espectáculo de querer à viva força ,com a tal obsessão patológica pelo poder a qualquer preço e de qualquer maneira, arranjar os votos necessários para fazer a mais absurda das geringonças misturando partidos das mais diversas areas ideológicas. 
E tendo como parceiro primeiro o JPP, que está para o PS como "Os Verdes"(só que com votos próprios)para o PCP, nessa empreitada destinada ao fracasso e ja coberta de ridículo. 
É pena que um grande partido como o PS esteja entregue a nível nacional e regional a personagens tão menores. 
Mas são escolhas que tem um preço. 
Para já duas derrotas em dois meses e com a terceira marcada para o mês que vem. 
A seguir ou mudam de vida e de forma de estar deixando de olhar as pessoas como meros eleitores ou então serão os portugueses a terem de mudar a forma como olham para um partido que evidencia uma perigosa e nada democrática obsessão pelo poder.
Depois Falamos.

segunda-feira, maio 27, 2024

Sugestão de Leitura

Li por estes livros este livro que tanta água fez correr e tantas polémicas despertou.
Li-o, como leio todos, de espírito aberto e sem ideias pré concebidas porque essa me parece ser a única forma de tomar pleno conhecimento do conteúdo de qualquer livro.
Li-o também plenamente consciente que tendo vinte e dois autores de idades, formação, experiências profissionais, posicionamentos ideológicos e nalguns casos posicionamento partidário muito diferentes estes livro pese embora uma temática comum seria necessáriamente muito pouco homogéneo porque tudo nele apontava para a heterogeneidade.
Devo dizer que concluída a leitura a minha opinião sobre a obra é bastante positiva.
O que torna ainda mais difícil de compreender algumas críticas que lhe vi serem formuladas, que iam de radicalismo ideológico à defesa de posições ultra conservadoras, porque o livro não é nada disso e essas criticas só são explicáveis pelo radicalismo, aí sim pode dizer-se com plena propriedade, contra um pilar fundamental da estruturação da sociedade como o é a família.
Concordei com tudo que li?
Claro que não.
E até discordei bastante de meia dúzia de parágrafos espalhados por dois ou três autores.
Mas no essencial defende princípios, valores e posições com as quais nada me custa estar de acordo.
Por isso,,,leiam.
É a melhor solução para se poder falar com conhecimento de causa de uma obra.
Embora desconfie, e muito, que boa parte das críticas não tinha a ver com o conteúdo do livro (que muitos dos critícos nem terão lido) mas sim com o facto de ter sido apresentado por Pedro Passos Coelho e portanto colocar-se no centro de um alvo a que a opinião pública e publicada de esquerda gosta muito de atirar.
Depois Falamos.

Prémios

A mesma entidade que premiou o logótipo do anterior governo,e que este em boa hora mandou para o lixo, também premiou este anúncio publicitário. 
Curiosamente os que tanto falam do outro prémio calam-se que nem ratos quanto a este. 
Percebe-se. 
Premios bons são os que servem para atacar este governo. 
Premios maus são os que lembram uma das muitas razões pelas quais o anterior foi à vida.
Depois Falamos.

domingo, maio 26, 2024

Único

Como referi em postagem anterior neste grande prémio do Mónaco aconteceu algo que não me lembro de alguma vez ter visto em quase cinquenta anos a ver corridas de fórmula um.
Os dez melhores tempos das sessões de qualificação e que portanto arranaram das dez melhores posições da grelha terminaram exactamente por essa ordem a corrida!
Mesmo sendo Mónaco um circuito urbano com as bem conhecidas dificuldades para efectuar ultrapassagens não deixa de ser extraordinário que isto tenha acontecido.
Depois Falamos.

Leclerc

Num GP marcado por um acidente na primeira volta, que obrigou à interrupção da corrida por largos minutos, Charles Leclerc em Ferrari venceu em casa (é monegasco) confirmando a pole position e deixando Max Verstappen num pouco habitual sexto lugar com Oscar Piastri em McLaren em segundo e Carlos Sainz em Ferrari a fechar o pódio. 
Com a estranha curiosidade de os dez primeiros se terem classificado exactamente pela ordem em que estavam na grelha de partida. 
Singularidades do Mónaco.
Depois Falamos

Pesar

Fiquei tristemente surpreso com o repentino falecimento do senhor José Teixeira. 
Conhecia-o há mais de quarenta anos e com ele conversei muitas e muitas vezes sobre uma paixão comum chamada Vitória Sport Clube. 
Nem sempre estávamos de acordo mas isso nunca interessou para nada porque era muito mais o que nos unia do que aquilo que nos separava. 
Foi também amigo do meu Pai para quem fez vários trabalhos, nomeadamente no Lar de Santa Estefânia , porque era dos melhores na sua arte. 
Um grande vimaranense que amava a sua Terra, um enorme vitoriano que defendia o seu clube com todas as suas forças, um homem do associativismo porque serviu de forma exemplar várias instituições de Guimarães. 
Deixa o seu nome também ligado à recuperação do Centro Histórico. 
Residindo há mais de uma década fora de Guimarães era agora raro estar com ele mas quando calhava de o encontrar encontrava o amigo de sempre. 
Creio que a última vez que conversamos foi numa iniciativa do Centenário do Vitória a que assistiu. Guimarães e as instituições a que esteve ligado perderam um homem bom. 
Que será sempre a memória que perdurará do senhor José Teixeira. 
À sua família apresento as minhas mais sentidas condolências.

sexta-feira, maio 24, 2024

Jornalista

A esquerdalha,incluindo gente do PS como essa cada vez mais desvairada e incontinente verbal chamada Ana Gomes, está muito incomodada com a entrevista de José Rodrigues dos Santos a Catarina Martins. 
Habituados a jornalistas fofinhos, mansinhos, compinchas, que os admiram em vez de os entrevistarem, que não fazem perguntas difíceis, não os obrigam a explicar as suas demagogias, nem exercem o contraditório, reagem mal quando lhes aparece um verdadeiro jornalista que não lhes apara o jogo.
Dizem eles, os da esquerdalha, que não foi uma entrevista mas sim um debate e que o jornalista exorbitou nas suas funções.
Desculpas de quem fez péssima figura.
A verdade é que foi uma entrevista como deve ser que prestigiou o jornalista e o jornalismo.
Porque se fosse um verdadeiro debate desconfio que a  "pobre" da Catarina Martins ainda saía pior que da entrevista,
Depois Falamos.

Impresa

O falido grupo Impresa está para o PS como um bom amigo para quem dele precisa. 
Quando todas as sondagens conhecidas mostram cenário de empate técnico com umas a darem o primeiro lugar à AD e outras ao PS mas sempre com curtas distâncias (por isso são empates técnicos) eis que o Expresso e a SIC aparecem com uma a dar larga vantagem ao PS.
Cá estaremos para conferir na noite eleitoral mas para já o que se pode dizer é que o grupo Impresa
nunca falha no apoio e na solidariedade ao PS. 
Mesmo que isso o mergulhe no mais profundo dos ridículos.
Depois Falamos.

quinta-feira, maio 23, 2024

A Seita dos Panos de Cozinha

Antes de mais e para que não hajam confusões com os que veêm tudo de má fé e com os que exemplificam na perfeição que ler e perceber são coisas bem diferentes devo dizer o seguinte.
Tenho profundo respeito pelo povo palestiniano e pelo que tem sido o seu sofrimento ao longo dos anos, escorraçados de país árabe para país árabe porque nenhum os quer, e que por força dos movimentos  terroristas da OLP ao Hamas que se apoderaram da sua Causa  tem sido impedidos de viver em paz na Palestina como é seu direito.
Tal como respeito os seus usos e tradições dos quais o uso do chamado lenço palestino, o "Keffyieh", faz parte ao longo dos séculos como povo árabe que são.
Tal como espero que mais dia menos dia possa haver uma paz definitiva sem o Hamas, o Hezbollah e a maléfica influência do Irão e da Rússia de molde a que israelitas e palestinianos possam implementar a solução dos dois estados e viverem numa vizinhança pacífica.
Mas se tenho muito respeito pelos palestinianos e pelas suas tradições não tenho respeito nenhum, bem pelo contrário, por todos quantos andam pelo mundo (nomeadamente por EUA e Europa e muito especialmente em Portugal ) a supostamente defenderem a causa palestiniana mas a não fazerem mais do que a promoverem desordens, insultarem quem não pensa como eles, causarem perturbações em universidades, mentirem descaradamente sobre o que se passa em Gaza , ignorarem olimpicamente o 7 de Outubro e os mais de mil civis e trezentos e muitos policias e militares mortos para lá dos mais de duzentos reféns levados para Gaza ( parte dos quais já mataram) e torturados, violados e submetidos a tratamentos degradantes.
Para essa gentalha nada disso interessa.
Nem tão pouco o facto de Israel ser a única democracia do Médio Oriente rodeada por autocracias árabes muitas das quais com regimes medievais nomeadamente no que toca a direitos humanos e muito particularmente ao estatuto das mulheres.
Importa é promover um anti semitismo feroz no péssimo estilo nazi, intoxicar a opinião pública com mentiras mil vezes repetidas no péssimo estilo nazi, dar gás (o uso do termo não é inocente) à ideia de que Israel não pode existir para o que se torna necessária uma "Solução Final" como fizeram os nazis com o Holacusto em relação ao povo judeu.
E daí vem a cantoria "do rio ao mar a Palestina será livre" que mais não é que um apelo à destruição do Estado de Israel e que em nada incomoda os pacifistas rascas que a entoam e apoiam.
Por mais irónico e trágico  que pareça Himmler, Goebbels e Heydrich não pensavam diferente!
O que dá razão aqueles que defendem que a História tende sempre a repetir-se.
E por isso se respeito os palestinianos, o seu desejo de terem uma pátria sua e o usarem o "Keffyeh" como símbolo da sua Causa de igual forma abomino os que em nome do anti semitismo andam pelo mundo mas em especial por Portugal usando uns lenços ( que nos palestinianos representam uma Causa mas neles parecem um vulgar pano de cozinha) para em muitos casos taparem a cara quando infringem as leis e  provocam desordens e vandalismos vários.
Não, não são activistas a lutarem por uma causa.
São uma seita, internacional como tantas outras seitas, fanática e ignorante que não olha a meios para atingir os seus torpes fins e de cuja acção resulta apenas e só um apoio declarado ao terrorismo do Hamas e do Hezbollah.
Os palestinianos merecem mais e melhor do que verem o seu nome a sua causa  serem apropriados por essa seita dos panos de cozinha que apenas pensa em destruir porque construir é algo que está fora das suas capacidades e mais ainda dos seus propósitos.
Depois Falamos.

Nota_ É claro que nessas manifestações promovidas pela seita há muita gente de boa fé que deseja a paz em Gaza e o estabelecimento real dos dois estados que permitam a israelitas e palestinianos uma coexistência pacífica. Infelizmente deixam-se instrumentalizar por esses peões de brega do terrorismo.

Preferências

A revista "FourFourTwo" elegeu aqueles que na sua opinião são os 100 melhores futebolistas europeus de sempre. 
Cada qual tem as suas preferências como é óbvio. 
Nas minhas subscrevo por inteiro o escalonamento dos três primeiros classificados na votação da revista. 
São para mim, de facto, os três melhores europeus de sempre. 
E os dois primeiros considero estarem nos cinco melhores futebolistas mundiais de todos os tempos juntamente com Maradona, Pelé e Messi. 
Dos três primeiros para baixo é que já não estarei tanto de acordo embora no que toca a Zidane considere que está no topo ten europeu. 
A partir daí há muitas possibilidades. 
Seja como for esta escolha da revista é apenas uma escolha e nada mais. 
Outras haverá.
Depois Falamos.

Fim

Chegou ontem ao fim o programa "4àGRANDE" no portal zerozero.pt.
Iniciado em Junho de 2020, terminado em Maio de 2024, com quase duzentos programas emitidos foi desde o primeiro momento uma aposta inovadora do zerozero ao conceber um modelo em que os comentadores eram adeptos do Vitória , do Sporting de Braga e do Boavista (estando lá nessa qualidade de adeptos e não em representação formal dos clubes) prescindindo de ter comentadores afectos a outros três clubes como é vulgar na restante comunicação social.
E por isso ao longo destes anos falou-se essencialmente de Vitória, Braga e Boavista (também se falou dos outros três mas apenas quando jogavam com estes três), da seleção nacional muitas vezes e de futebol nacional e por vezes internacional numa variedade de temas e temáticas que acredito interessantes para os seguidores do programa.
Mas tudo tem um fim e cumprido um ciclo de quase cinco éocas desportivas chegou a hora de terminar.
Creio que no tempo certo porque todos os ciclos tem um início e um fim e o ciclo do "4àGRANDE" estava cumprido com tudo que trouxe de inovação e de diferença em relação a tudo que se vê noutros orgãos de comunicação social.
Espero que o bom exemplo do zerozero frutifique noutras paragens porque quanto a este portal, com o qual tenho o gosto de colaborar há muitos anos, sei que a sua filosofia de tratar a todos de forma isenta e igual vai continuar em futuras iniciativas e futuros programas.
Restam pois os agradecimentos.
Desde logo ao Humberto Ferreira que me convidou para o programa e que foi o moderador da esnagadora maiorias das emissões.
E nas suas ausências ao Igor Gonçalves que foi um substituto à altura.
Depois aos meus colegas de painel que com mais ou menos discussões, mais ou menos momentos de humor e boa disposição, com grandes convergências numas matérias e "terríveis" divergências noutras (especialmente quando os nossos clubes jogavam) foram excelentes parceiros de momentos bem passados.
O José Pedro Pais e o Rui Garrido Pereira do Boavista, o Jorge Sequeira, Fernando Parente e João Miguel Fernandes do Sporting de Braga (peço desculpa se me está a falhar alguém que tenha estado esporadicamente num ou noutro programa) ficarão sempre na boa memória de uma experiência em que gostei de participar e onde acredito que todos soubemos representar os nossos clubes na qualidade de adeptos transmitindo uma imagem civilizada e construtiva do que pode e deve ser o debate futebolístico acima da "clubite" de que todos inevitavelmente sofremos.
Um agradecimento final para o Pedro Teixeira de Carvalho, o Vasco André Rodrigues, a Célia Magalhães e o Vasco Ribeiro (um vitoriano dos quadros do zerozero) os adeptos vitorianos que me substituiram em programas em que não pude estar presente.
E a palavra final sobre o "4àGRANDE" é mesmo esta.
Valeu a pena!
Depois Falamos.

Chega


Acho que o Chega tem boas razões para continuar a estar grato à esquerdalha sectária e aos ingénuos
(para nãos lhes chamar coisa pior também começada por "i") de centro e de direita por não terem aprendido nada com o resultado das últimas eleições e continuarem a cometer exactamente os mesmos erros. 
Que é o de falarem até à exaustão do Chega como se não houvesse mais assuntos e temas. 
E como não só falam como o fazem de forma persecutória e discriminatória continuam a dar ao Chega, e este não se importa nada como é óbvio, o combustível que alimenta o seu crescimento desde 2019 tempo pelos vistos insuficiente para os outros partidos aprenderem a lição. 
Andamos há semanas a ouvir falar de uma afirmação de André Ventura sobre o povo turco (que se feita por um deputado de outro partido passaria totalmente despercebida porque obviamente não tem o sentido que lhe querem dar), andamos ha semana a aturar a peixeirada demagógica e idiota da esquerdalha sobre Aguiar Branco por este ter defendido a liberdade de expressão e cumprido o que o regimento da assembleia e a própria Constituição estipulam, estamos agora já em nova polémica sobre supostas atitudes de deputados do Chega em relação a colegas de outros partidos. 
É um massacre diário nos noticiários e nalguns caricatos programas de suposto debate politico onde a esquerdalha e os ingénuos de outras áreas fazem do Chega o bombo de festa e bastas vezes sem contraditório. 
O Chega naturalmente indigna-se pela perseguição mas agradece a continua promoção. 
Que sabe bem que gera simpatia nos que em casa tem má opinião dos políticos,da política e estão desencantados com o estado do país mas que naturalmente centram essa antipatia nos partidos que lá andam há muito e vêem com expectativa crescente um partido quase acabado de chegar e que tanto incomoda aqueles com que as pessoas estão desiludidas. 
E por isso vamos continuar a assistir ao crescimento do Chega ao mesmo ritmo dos ataques de que é alvo. 
Não é o meu partido nem sou seu eleitor. 
Mas ficaria bem mais preocupado se esse crescimento fosse do BE, do PCP ou do Livre. 
E repito aqui o que já disse noutra ocasião. 
Gosto de viver num país governado por Luís Montenegro em quem votei. 
Mas também viveria num país governado por Pedro Nuno Santos, André Ventura ou Rui Rocha sem qualquer problema. 
Detestaria era viver num país governado pela Mortágua , pelo Raimundo ou pelo Tavares. 
Pela simples razão de que prefiro a democracia à ditadura e a liberdade ao totalitarismo. 
E gostos não se discutem.
Depois Falamos.

Governo

Aí está um governo com as prioridades correctas e sem se deixar conduzir pelas agendas ideológicas da esquerdalha.
Espero que o governo português tenha a coragem de seguir o mesmo caminho e desfazer as asneiras que o anterior cometeu nesta matéria.
Depois Falamos

terça-feira, maio 21, 2024

Diferença

São muitas e grandes as diferenças entre os partidos com representação parlamentar que concorrem às eleições europeias do próximo dia 9 de Junho.
Que vão da direita radical representada pelo Chega até á extrema esquerda do BE e do Livre, passando pela esquerda radical da CDU, pelo esquerda do PS, o centro da AD e a direita liberal da Iniciativa Liberal.
Mas para lá de todas a diferenças políticas e ideológicas há uma outra diferença, do meu ponto de vista reprovável mas eles lá sabem, que deixa sete candidaturas de um lado e uma sozinha do outro.
Que são as peças de campanha, especialmente os outdoors pela importância de que se revestem, usados pelas diferentes candidaturas.
Nas candidaturas da AD, PS, IL, BE, Livre, CDU e PAN aparecem os respectivos cabeças de lista e por isso lá vemos Sebastião Bugalho, Marta Temido, Cotrim de Figueiredo, Catarina Martins, Francisco Paupério, João Oliveira e Pedro Marques enquanto na candidatura do Chega aparece o líder André Ventura e não o cabeça de lista Tânger Correia.
O que pode induzir muitos eleitores em erro porque votando no Chega, isso não muda, pensam que estão a votar em André Ventura quando na verdade estão a votar em Tânger Correia.
Cada partido usa as estratégias e as tácticas eleitorais que muito bem entende, isso já se sabe, mas dentro do principio lógico de que as campanhas são para esclarecer os eleitores e não para os confundir  deviam evitar-se manobras como esta que não prestigiam nem os partidos que as usam nem as campanhas em que participam e ainda podem ser vistas como uma falta de respeito pelos eleitores.
Depois Falamos.

Nota: Claro que no que falta de campanha ainda podem aparecer outdoors com o cabeça de lista do Chega. Será desejável que asism suceda mas isso não invalida o que está escrito sobre o que se tem passado até ao momento.

Seleção

Guarda-redes: Diogo Costa, Rui Patrício, José Sá.
Defesas: Rúben Dias, Gonçalo Inácio, António Silva, Pepe, Danilo, João Cancelo, Diogo Dalot, Nélson Semedo, Nuno Mendes.
Médios: Bruno Fernandes, Bernardo Silva, João Palhinha, Otávio, Rúben Neves, Vitinha, João Neves.
Avançados: Cristiano Ronaldo, João Félix, Rafael Leão, Gonçalo Ramos, Diogo Jota, Francisco Conceição, Pedro Neto
São estes os escolhidos de Roberto Martinez.
Sem grandes surpresas porque correspondem aqueles que foram as suas opções durante os dezoito meses que leva como selecionador e em que conseguiu um apuramento para o Europeu com dez vitórias em dez jogos.
Claro que o treinador que há em cada um de nós concordando com a maioria das opções tem sempre algumas preferências que não foram contempladas nesta convocatória.
No meu caso há quatro jogadores que tenho particular pena de não ver neste lote.
Raphael Guerreiro, já um clássico da nossa seleção, mas a quem uma lesão afastou da chamada.
Matheus Nunes que dá ao nosso meio campo uma posse de bola em progressão que poucos mais conseguem e de cujo talento se pode esperar sempre algo de mágico.
Pedro Gonçalves que nunca foi chamado mas que é um jogador tão diferente de todos os outros a jogar entre linhas, nos flancos e atrás do ponta de lança que dele sempre se pode esperar algo de diferente dada a sua versatilidade e talento.
Jota Silva, aqui até com uma componente de afetividade clubística, que já se sabia que dificilmente seria chamado dadas as opções existentes mas cuja grande época chegou a acalentar esperanças. 
De qualquer forma Roberto Martinez disse na apresentação dos selecionados que Matheus Nunes, Pote, Jota Silva serão opções para o futuro porque nada acaba hoje.
Depois, além desses que referi, há outros que podiam estar, porque tem valor para isso, mas não couberam desta vez. 
Trincão, Ricardo Horta, André Silva , Nuno Santos entre outros. 
Mas também eles poderão ser opções futuras porque tem idade e valor para isso como é óbvio.
Seja como for os 26 são estes e é a estes que vamos apoiar acreditando que podem fazer um grande Europeu.
Liderados por um treinador que na fase de apuramento conseguiu dez vitórias em dez jogos. 
Merece a nossa confiança também.
Depois Falamos.

Fantástico

Este fim de semana o futebol, na sua acepção mais lata, teve dois extraordinários momentos em que veio ao de cima aquilo que ele tem de melhor. 
Sem ter a bola a rolar o que ainda é mais de salientar. 
Um foi a extraordinária homenagem proporcionada por Liverpool FC, direção e adeptos, a Jurgen Klopp no momento em que o extraordinário treinador alemão deixa o clube por vontade própria. 
Desde a chegada da equipa a Anfield até à cerimónia no final do jogo foi tudo bonito de ver incluindo a forma como Klopp correspondeu nos gestos, no discurso e no modo como incitou os adeptos a criarem um cântico para o seu sucessor. 
Só em Inglaterra e só num clube e num treinador únicos.
O outro grande momento foi protagonizado pelo Sporting através do presidente Frederico Varandas e da estrela maior da equipa o sueco Viktor Gyokeres. 
Como é sabido Manuel Fernandes, o histórico "capitão" do Sporting e um dos seus melhores jogadores e goleadores de sempre, está internado num hospital com graves problemas de saúde. 
E o gesto do clube de através do presidente e do seu actual goleador, um dos sucessores de Manuel Fernandes como homem-golo, irem levar-lhe o troféu de campeão nacional foi um momento também ele a merecer destaque e louvor. 
Como se vê através destes dois exemplos futebol também é respeito e gratidão. 
E esse é o futebol que vale a pena!
Depois Falamos.

segunda-feira, maio 20, 2024

Balanço

Terminou o campeonato.
O Vitória ficou em quinto lugar, apurou-se para as competições europeias, bateu o recorde de pontos num campeonato com 18 equipas (e desde que o triunfo vale três pontos) e o D. Afonso Henriques foi o quarto estádio em número de assistências.
E sobre isso há a dizer sucintamente, por agora, o seguinte.
Ser quinto classificado dá lugar à satisfação pelo dever cumprido mas não é motivo para especiais festejos porque um clube como o Vitória tem de ter sempre como objectivo mínimo essa posição.
O apuramento para a segunda pré eliminatória da Liga Conferência permite terceira presença consecutiva na Europa, o que é bom, mas fica aquém daquilo que quase até ao fim do campeonato chegou a julgar-se como possível. E o não ter sido essencialmente por questões internas merece séria reflexão.
O recorde de pontos merece louvor porque traduz uma excelente prestação da equipa em termos de campeonato mas é uma curiosidade estatistica que não conta para o palmarés e todos os vitorianos prefeririam fazer menos pontos e ver a equipa ficar em quarto ou terceiro lugar se fosse possível fazer a troca.
E obviamente não é posssível comparar uma pontuação num campeonato com dezoito equipas e o triunfo a valer três pontos com pontuações em campeonatos com catorze ou dezasseis equipas e o triunfo a valer dois pontos.
O quarto lugar em temos de assistências já nem merece especial realce porque é assim há tantos anos que já ninguém se lembra de outro clube o ter conseguido na I Liga, excepto na época em que estivemos na  divisão inferior, mas cito-o apenas porque durante a época foram-se ouvindo aqui e ali os ecos de quem achava que era desta vez que nos nos tinham desalojado dessa posição e depois tiveram a desilusão do costume.
Em suma uma época muito satisfatória, onde se cumpriram objectivos e a equipa teve uma excelente prestação, mas nada que seja motivo para grandes festejos ou euforias desajustadas porque nada se fez de relevante que não tivesse já sido feito.
No Vitória, futebol e modalidades. festejam-se titulos, troféus, medalhas e  classificações no pódio e não curiosidades estatísticas por mais agradáveis que sejam.
Essa sempre foi a nossa cultura e é uma cultura que importa preservar e reforçar e não abdicar dela em prol de pequenos sucessos tão efémeros quanto ilusórios.
Porque a nossa cultura vitoriana traduz exigência, ambição e espirito de conquista.
E assim deve continuar a ser para todo o sempre.
Depois Falamos.

Pode SIm

Pode chamar-se lentos aos orientais? Pode sim.
Pode chamar-se rurais aos portugueses que não são de Lisboa? Pode sim.
Podem contar-se anedotas troçando dos alentejanos? Pode Sim.
Podem ouvir-se  insultos aos portugueses e a Portugal nos parlamentos dos PALOP e fazer de conta que não se sabe de nada? Pode sim.
Pode ouvir-se o presidente do Eurogrupo dizer que os europeus do sul só querem vinho e mulheres e baixar a bolinha ? Pode sim.
Pode querer cercear-se a liberdade de expressão de quem não é de esquerda? Pode sim.
Pode pretender-se violar a Constituição impondo a censura nos debates no Parlamento? Pode sim.
Podem os seguidores de Putin e os adoradores do Hamas pretenderem dar lições sobre democracia e liberdade sem serem de imediato desmascarados como uns reles hipócritas? Pode sim.
Podem a esquerda radical e a extrema esquerda arrogar-se o direito de serem uma espécie de polícia política para reprimirem as opiniões e convicções de quem não é de esquerda? Pode sim.
Pode criticar-se um presidente do parlamento por defender a liberdade de expressão, a tolerância democrática e por conhecer a Constituição e o regimento da Assembleia da República? Pode sim.
Pode dizer-se que os turcos não são conhecidos por serem o povo mais trabalhador do mundo?
Não, não pode!
Porque vem logo a cacafonia de racismo, xenofobia, atentado à liberdade, democracia em perigo e mais uns quantos absurdos disparates com que neste país a esquerda e a extrema esquerda suprem o vazio de ideias, tentam anatemizar quem não pensa como eles e procuram disfarçar a herança vergonhosa dos últimos anos que estiveram no poder.
Pelos vistos ainda não perceberam o resultado das últimas eleições.
Em que foram claramente derrotados e onde o povo, de que se dizem defensores mas que cada vez quer menos com eles, mostrou claramente que está farto de os aturar.
Depois Falamos.