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domingo, março 31, 2024

Penalti

O árbitro fez de conta que não viu. 
O VAR nem sequer o chamou para ver as imagens. 
E assim ficou uma clara grande penalidade por marcar a favor do Vitória. 
Nomes dos artistas?
 O árbitro , autor de um péssimo trabalho, chama-se João Gonçalves. 
E o VAR, esse, foi o famigerado Hugo Miguel que depois de andar anos e anos a aldrabar a verdade desportiva como árbitro continua agora como VAR a estragar o futebol. 
E já nem vou perguntar , porque sei a resposta, a razão de quem não prestou como árbitro ser contratado para VAR. 
Há fretes a fazer , verdades desportivas a adulterar, classificações a aldrabar. 
E por isso ele, Rui Costa, Bruno Esteves e outros que como árbitros foram fraquissimos andam agora como VAR a intervirem em jogos que passavam bem sem eles. 
O Vitória tem fartas razões de queixa deste sujeito. 
Como árbitro e nos últimos anos como VAR. 
Infelizmente a indignação fica para jogadores e adeptos. 
Porque o clube prefere o silêncio. 
Um silêncio cúmplice com quem nos prejudica.
Depois Falamos.

sábado, março 30, 2024

Desgaste

Foram três pontos que nesta ocasião valem mais que três pontos. 
Porque não só mantém o Vitória no pequeno milagre que é a luta pelo quarto lugar como também terão resolvido a questão do quinto porque a onze pontos do Vítoria e do Braga (que ainda não jogou mas pode aumentar a diferença se pontuar em Portimão) parece-me evidente que o Moreirense já não terá qualquer possibilidade excepto a meramente matemática para alcançar essa classificação. 
Foi um triunfo justo de um Vitória que entrou bem e fez uns bons vinte minutos iniciais mas depois foi caindo de produção e só na segunda parte voltou a melhorar a sua exibição. 
Há uma realidade que me parece evidente e que é o facto de a equipa e em especial alguns dos seus jogadores nucleares ( Jota, Tiago e Mangas à cabeça) mostrarem já o desgaste natural de uma época que começou muito cedo por via da nefasta pré eliminatória da Liga das Conferências e tem sido de grande intensidade com um campeonato acima das expectativas e a presença nas meias finais da taça de Portugal. 
E aqui a equipa e Álvaro Pacheco esbarram de frente com um problema inultrapassável e que é o facto de não haver opções em quantidade e qualidade suficiente para permitir uma rotação dos jogadores mais desgastados. 
Hoje no banco estavam um guarda redes, três laterais , um central, um médio que tem jogado mais como lateral do que como médio, um médio ala , um extremo e um ponta de lança. Traduzido por Bruno Varela, Maga, Afonso Freitas, Alberto Costa, Tounkara, Zé Carlos, Nuno Santos , Kaio César e Butzke. Percebe-se bem a dimensão do problema porque mesmo considerando as ausências de André André e Mikel Villanueva sabe-se que eles não dão resposta às posições em que a equipa está mais carente. 
Que são no ataque onde só existem os quatro avançados que jogaram hoje e num médio capaz de substituir Tiago Silva. 
E não posso deixar de pensar no que esta equipa beneficiaria com as presenças de Dani Silva e André Silva (já para não falar de Anderson) vendidos um no mercado de janeiro e outro fora de mercado por valores ridículos e que não compensam minimamente a falta que fazem à equipa. 
Vem agora dois jogos seguidos com o Porto. 
Esperemos que Álvaro Pacheco e a equipa façam mais um pequeno milagre e mantenham as ambições intactas nas duas frentes em que estamos envolvidos.
Depois Falamos.

sexta-feira, março 29, 2024

Paridade

Embora farto de debates, depois de meses de campanha eleitoral, assisti ontem a este , na SIC Notícias, com agrado. 
Quatro deputadas dos quatro maiores partidos , visões diferentes da política daquelas que normalmente se assistem nos " cromos" repetidos, quatro caras novas e formas diferentes de debater.
Eva Pinho do PSD, Maria Begonha do PS, Rita Matias do Chega e Mariana Leitão da Iniciativa Liberal souberem defender as suas ideias e dos seus partidos com a elegância e o " savoir faire" que tantas vezes falta noutros debates. 
Uma das questões abordadas foi a paridade e a presença de mais ou menos ministras neste governo em comparação com anteriores. 
E sobre isso deixo duas notas pessoais. 
A primeira para dizer que em relação a este ou qualquer outro governo não faço da paridade uma questão de avaliação. 
É-me indiferente se os governos são paritários, se tem mais mulheres ou mais homens. 
Quero é que governem bem, resolvam problemas e façam as reformas de que o país precisa. 
A segunda é que em termos da valorização do papel das mulheres na política o PSD não tem lições a receber. 
Foi o primeiro partido a ter uma mulher como líder, o primeiro a ter uma mulher como presidente do parlamento, o primeiro a ter uma mulher como líder parlamentar. 
São bons exemplos no rumo daquilo que é realmente importante e que é ter mais mulheres na política por mérito e por oportunidade. 
E as quatro deputadas do debate de ontem deram também um bom contributo para essa causa.
Depois Falamos.

Igual

Apresentados os nomes do novo governo as reações dos partidos da oposição nada tiveram de novo em relação a governos anteriores liderados pelo PSD. 
Aliás quem os ouviu, do Chega ao BE passando por todos os outros com excepção da Iniciativa Liberal, percebeu perfeitamente que aqueles comentários já estavam escritos e seriam sempre os mesmos fossem quais fossem os escolhidos. 
A treta estafada e mentirosa de que são só dirigentes do PSD próximos do PM, que não conseguiu captar nomes do mundo empresarial , do ensino e de outras áreas de actividade , que é um governo sem capacidade reformista e mais um conjunto de alarvidades tantas vezes vistas e ouvidas que já não tem nada de novo. 
Tudo igual ao de sempre. 
Terminada a fase do arraso (quem não sabe mais limita-se a isso) vamos agora entrar na também habitual segunda fase. 
Que é a das calúnias e das mentiras. 
E das atitudes porcas de quem não sabe conviver democraticamente. 
Com a JS na liderança da sujeira já começaram as mentiras sobre a ministra da saúde , já se assistiu à reposição nas redes sociais de um video que em tempos circulou e que só canalhas que não conhecem limites são capazes de partilhar , as aldrabices sobre, imagine-se, o número de mulheres no governo que uma deputada do PS que não herdou a inteligência e a ética do pai já veio dizer que são apenas seis quando na realidade são sete. 
Nem contas sabem fazer o que no PS, em boa verdade, também não constitui grande novidade. 
E vai ser isto durante toda a legislatura. Intriguice, mentiras, calúnias, badalhoquice com fartura. 
E se isso vindo da extrema esquerda não admira, porque não sabem estar na política de outra maneira, não é também novidade vindo do PS pese embora as fantasias que por lá existem sobre a sempre falada mas raramente cumprida ética republicana. 
Ainda me lembro das famigeradas notas falsas com a efígie de Sá Carneiro que o PS distribuiu aos milhares nas legislativas de 1980 e que causaram prejuízos diversos a pessoas que com elas foram enganadas. 
E o líder nesse tempo não era Sócrates, nem Costa, nem Pedro Nuno. 
Era Mário Soares. 
Portanto que ninguém se admire com o que se passa agora com as badalhoquices da JS, de deputados do PS e de cartilheiros do PS nas televisões. 
É o PS igual ao que sempre foi. 
E o governo e o grupo parlamentar do PSD terão de manter uns nervos de aço para resistirem a toda a porcaria que sobre eles vai ser derramada por quem não olha a meios para atingir os fins.
Depois Falamos.

quinta-feira, março 28, 2024

Bancada

Uma conversa com o site "Bancada" sobre o Vitória, a constituição da equipa B em 2012/2013, o mini estádio, a participação num campeonato de IV divisão e outros assuntos. 
Depois Falamos.

Governo

Conhecidas as escolhas de Luís Montenegro há que dizer que constituiu um bom governo que gera boas expectativas quanto à sua actividade. 
É um governo equilibrado entre dirigentes partidários e cidadãos independentes, entre homens e mulheres, entre gente com experiência política e outra com experiência empresarial, do ensino e de outras áreas profissionais. 
Como em qualquer governo há escolhas de que se gosta mais, escolhas de que se gosta menos mas globalmente não tenho a mínima dúvida de que é um governo com qualidade. 
Esperemos que a prática confirme e supere as boas expectivas despertadas.
Depois Falamos.

https://www.presidencia.pt/atualidade/toda-a-atualidade/2024/03/presidente-da-republica-aceita-composicao-do-xxiv-governo-constitucional/

Parceiro

Fez um acordo e mal saiu a porta arrasou quem com ele tinha acordado. 
Não me parece que seja bom parceiro seja para o que for. 
Mas é apenas a minha opinião. 
O futuro dirá se correcta.
Depois Falamos

"O que a AD e o primeiro-ministro indigitado mostrou neste processo é que não tem uma solução parlamentar estável, nem tem uma solução de Governo estável, e revelou também que não tinha capacidade de iniciativa e de liderança para resolver impasses como aquele que nós acabámos por sofrer nas últimas 24 horas"

(Pedro Nuno Santos)

quarta-feira, março 27, 2024

Cronologia

Creio que com alguma subjectividade interpretativa é possível estabelecer uma cronologia daquilo que se passou no Parlamento em volta da eleiçao do presidente da mesa e segunda figura do Estado.
Num primeiro momento o líder parlamentar do PSD, Miranda Sarmento, terá falado com os líderes parlamentares de PS, Chega e IL (com o do PSD os quatro maiores grupos parlamentares) comunicando-lhe que o PSD apresentaria o nome de Aguiar Branco como candidato a presidente da mesa e que simultâneamente viabilizaria os nomes que esses partidos apresentassem para vice presidentes como é da boa tradição democrática.
Com alguma boa vontade pode chamar-se a isso um acordo embora o termo entendimento me pareça mais apropriado.
André Ventura, que há muito queria ter um acordo com o PSD para anunciar ao país e resiste mal à visão de microfones à sua frente, apressou-se a vir a  público anunciar a existência de um acordo e enunciando os seus termos num acto perfeitamente desnecessário.
Mas o assunto podia ter morrido ali, e a eleição de Aguiar Branco ter-se verificado sem problemas, não fora outros dirigentes da AD que também não sabem estar calados e falam de tudo mesmo do que não lhes diz respeito terem vindo a público desmentir qualquer acordo acusando implicitamente o líder do Chega de estar a mentir.
Tenho dificuldade em perceber porque razão o líder do pequeno CDS que não é tido nem achado para o que estava em causa e um VP do PSD que nem deputado é tinham que vir a público falar do que não sabiam nem lhes dizia respeito quando o assunto sendo da responsabilidade do PSD estava a ser bem tratado pelo líder parlamentar do partido.
Só podia dar asneira como deu.
E quando na primeira votação Aguiar  Branco não é eleito percebeu-se que vinham aí problemas embora sem se saber qual a dimensão e a duração dos mesmos.
Simultâneamente, e profundamente lamentável, dá-se oportunidade à esquerda de fazer a sua primeira festa em torno do assunto dizendo que os acordos à direita nem 24 horas conseguiam durar.
Ao mesmo tempo Ventura comete outro erro ao vir dizer publicamente que tinha aconselhado os seus deputados a mesmo com as declarações dos tais dirigentes do PSD e do CDS votarem em Aguiar Branco deixando claro uma de duas coisas: Ou nem um dos seus deputados seguiu a sua orientação ou então faltou á verdade quando disse que tinha dado essa orientção.
Não há outra leitura possível!
A seguir aconteceu o que se sabe.
O PSD anuncia que Aguiar Branco se retira da corrida (uma atitude precipitada do meu ponto de vista) e o PS tenta aproveitar o vazio lançando a candidatura de de Francisco Assis o que leva o PSD a dar o dito por não dito e relançar Aguiar Branco enquanto o Chega apresenta também a candidatura de Manuela Tender.
Os resultados foram os esperados. 
Assis foi o mais votado, Aguiar Branco tem menos dois votos e Tender tem os votos do Chega nenhum atingindo os necessários 116 votos.
Repetida a votação os números foram idênticos e a AR continuou sem presidente da mesa!
No entretanto todos os partidos aproveitaram as longas horas passadas para irem fazendo as suas declarações  com a esquerda a bater na direita e a direita a ajudar batendo uns nos outros.
Surreal.
Criado o impasse era tempo de arranjar soluções e fazer opções.
Na certeza de que as opções feitas não se esgotavam neste processo e vão ter sérias implicações no decorrer da legislatura.
E , com todo o respeito por todos os partidos, há que dizer que apenas três partidos contavam para a solução fosse ela qual fosse.
PSD, PS e Chega.
E para o PSD a questão era clara.
Ou falava com o PS, ou com o Chega, ou com ambos que era, do meu ponto de vista, a melhor solução.
Ao que se sabe falou apenas com o PS.
Com o qual acordou a presidência rotativa (duas primeiras sessões legislativas presididas por um deputado do PSD e as outras duas por um deputado do PS) que sendo uma solução pouco habitual não é, ainda ssim, original dado já ter acontecido no passado embora nunca entre um partido de governo e um partido de oposição.
E ao fazer esse acordo, que apenas garante a eleição do presidente do parlamento, o PSD sabe duas coisas.
Que do PS apenas pode esperar a viabilização do programa de governo e de um eventual orçamento rectificativo ( algo que aliás já se sabia há muito pelo que não há nenhuma nova contrapartida dada pelo PS) sendo certo que os socialistas votarão contra o Orçamento de Estado para 2025.
E que do Chega terá uma oposição radicalizada por este processo o que levará a que futuros entendimentos sejam ainda mais difíceis.
Sabendo-se que para aprovar o O.E. o governo precisa do voto favorável do Chega ou do PS percebe-se até que ponto esta opção por falar apenas com o PS é arriscada e lança sombrias perspectivas sobre o futuro do governo.
Ganhos e perdas?
O PS só tem ganhos
Em 2015 tinha perdido as eleições mas fez a geringonça e governou. Em 2024 perdeu as eleições mas sem ceder nada consegue eleger um presidente do parlamento para meia legislatura e vê o governo mais dependente dele depois de todo este processo.
O PSD perde mais do que ganha.
Ganha ao salvar a eleição de Aguiar Branco , mas apenas para a primeira metade da legislatura (dirão os cínicos que é a única que vai haver ) mas perde ao fechar a porta do Chega e ficar dependente de quem sabe que apenas espera a altura propícia para fazer cair o governo.
Sendo certo que se ainda houver margem para futuras negociações, o que é bastante duvidoso mas não impossível, com o Chega o preço vai subir.
Faltando ainda saber, mas isso fica para depois, de que forma os eleitores da AD encararão este acordo com o PS.
O Chega ganha e perde.
Ganha porque apesar das polémicas consegue eleger os seus deputados para a Mesa do parlamento e porque "empurra" o PSD para o PS que é algo que lhe pode criar ainda mais espaço na direita, com as naturais consequências eleitorais, para lá de poder afirmar-se como de completa oposição.
Aliás já o fez insinuando o voto contra o OE em novembro.
Mas também perde porque a imagem que o partido deu foi de inconstância, de contradições entre o que afirmou e o que fez, de radicalização de posições que podem render no curto prazo mas é duvidoso que o façam num prazo mais longo.
Os restantes partidos nem ganham nem perdem porque em bom rigor não contam para a formação de maiorias positivas ou negativas.
Resolvido o imbróglio, bem ou mal o futuro o dirá, há que esperar que agora o governo tome posse e inicie um percurso que inevitavelmente será um "caminho das pedras" mas que se espera seja bem sucedido.
Como se diz noutros âmbitos não importa como as coisas começam mas sim como acabam e essa é uma máxima que dá muito jeito depois destes dois dias insólitos.
Depois Falamos.

terça-feira, março 26, 2024

Silêncio

Num dia em que se falou demais há que louvar quem soube valorizar a importância do silêncio evitando contribuir para um ruído do qual ninguém beneficia. 
Boa noite.
Depois Falamos.

Mal & Bem

Há males que vem por bem. 
E embora perder nunca seja bom estou certo que esta derrota terá alguns benefícios para a seleção. 
Tal como titula, e bem, o zerozero.pt um banho de humildade não faz mal a ninguém. 
E depois de 11 vitórias consecutivas a seleção deu hoje um pouco a imagem de ter o" rei na barriga" e esperar que o jogo se resolvesse mais cedo ou mais tarde. 
E resolveu. Mas ao contrário do que Portugal esperava. 
E essa é a grande lição. 
Não basta sabermos que somos uma das melhores seleções do mundo porque isso tem de se provar todos os jogos e não apenas na maioria deles. 
A outra lição, mas essa já Roberto Marinez sabia, é que tendo muita qualidade na quantidade há jogadores cuja ausência se faz sentir. 
Bernardo Silva, Rafael Leão e Bruno Fernandes. 
Para o que este jogo não terá servido grande coisa é para esclarecer dúvidas quanto a este ou aquele jogador. 
A equipa, salvo Diogo Costa e ,vá lá, Danilo esteve toda abaixo do seu normal. 
E a única experiência mostrou um Francisco Conceição voluntarioso mas pouco mais enquanto Diogo Leite e Dany Mota terão de esperar novas oportunidades depois do Europeu. 
Quando a João Neves e Jota Silva deviam ter entrado meia hora mais cedo. 
Nada está em causa e os três próximos jogos particulares face a Finlândia, Polónia e Irlanda serão já com os eleitos para o Europeu.
Depois Falamos.

Costume

Costuma dizer-se que cada cabeça cada sentença e dando sequência a essa velha máxima entendo que Tomás Handel e Jota Silva são os dois melhores jogadores do actual plantel do Vitória. 
E portanto aqueles que mais facilmente estarão no "radar" de clubes que queiram reforços de grande qualidade. 
Daí ao folclore usual nesta fase da época vai uma certa distância. 
Porque nem duvido que Handel e Jota tenham muitos pretendentes nem da enorme vontade do Vitória em os vender. 
As coisas são o que são e já nem há margem para espantos por mínimos que sejam. 
Agora a insistência em os associar neste momento a possíveis transferências para Porto e Sporting fazem parte do tal costume de que alguns jornalistas e comentadores parecem não abdicar. 
Bem sabemos que o Vitória ainda tem de jogar três vezes com o Porto (duas para a taça e uma ida ao Dragão para a Liga) e visitar Alvalade mas sinceramente acham que estas notícias mexem com a cabeça dos dois jogadores? 
Acham? 
Conhecem-nos mal!
Depois Falamos.

segunda-feira, março 25, 2024

Conclusões

Com o apuramento dos resultados dos dois círculos da emigração ficou concluído o processo eleitoral das Legislativas de 2024 e conhecida a composição final da Assembleia da República.
Sobre esses resultados finais, sobre os resultados nestes dois círculos, sobre quem foi e especialmente quem não foi neles eleito já se falou muito e pouco mais haverá a dizer.
Pelo que deixo apenas duas notas como conclusão.
A primeira sobre os dois círculos da emigração terem inscritos para votarem 1.546.747 portugueses.
Apenas o círculo de Lisboa tem mais.
Dos quais votaram 333.520 ou seja 21,56% dos inscritos o que foi uma das melhores votações de sempre.
Mas tantos inscritos e tantos votantes elegem apenas quatro deputados, menos que alguns circulos do território nacional com menos eleitores, o que não é aceitável e deve ser revisto tão depressa quanto possível encontrando uma solução equilibrada que aumente a representatividade dos portugueses que residem noutros países.
A segunda nota é sobre os votos nulos nos círculos da emigração.
Dos 333.520 votos expressos 122.327, ou seja 36,68% , foram declarados nulos!
Mais do que o número de votantes em alguns círculos eleitorais no território nacional.
É um número completamente absurdo e que significa que todos esses eleitores não viram a sua vontade validada em termos de voto.
Também aqui há que encontrar soluções que evitem os enganos e simplifiquem os procedimentos para que números como estes baixem drasticamente.
É um assunto a que o próximo governo e o Parlamento agora eleito tem que dedicar a devida atenção.
Depois Falamos.

Palha

Já várias vezes referi a dificuldade que deve ser encher diariamente as páginas de três jornais desportivos num país com a dimensão do nosso e a absurda concentração noticiosa no futebol e nos três clubes donos disto tudo. 
E então quando o campeonato pára a dificuldade triplica. Pelo que se a palha já é recurso natural nestas alturas torna-se essencial para encher as páginas.
É o caso deste texto sobre Tomás Handel.
Que é um dos melhores jogadores do Vitória? Já se sabia.
Que é preponderante para Álvaro Pacheco? Já se sabia.
Que se tem valorizado muito? Já se sabia.
Que tem clubes interessados? Já se sabia.
Que o Vitória o vende mal apareça uma oferta? Já se sabia.
Palha da primeira à ultima linha. 
Embora por trás da palha possa estar o ir preparando as hostes para mais uma saída de um jogador essencial com a consequente machadada na competitividade da equipa. A seu tempo se verá.
Gostava era de ver uma notícia diferente sobre Tomás Handel, Jota Silva ou qualquer outro jogador vitoriano.
Referindo que sairá no final da época pelo valor da cláusula de rescisão caso existam clubes dispostos a paga-la. 
Isso sim seria notícia. 
Isto é, repito, palha!
Depois Falamos.

domingo, março 24, 2024

Os Eleitos

 O meu artigo desta semana no zerozero.pt
O jogo da passada quinta feira em Guimarães e o da próxima terça feira na Eslovénia serão as últimas oportunidades para Roberto Martinez tirar algumas dúvidas que eventualmente ainda tenha sobre o lote final de jogadores que levará à Alemanha.
Diria até que mais do que dúvidas sobre os eleitos o selecionador terá querido ficar melhor informado sobre jogadores que eventualmente possam vir a ser chamados por impedimentos daqueles que estarão já no seu pensamento como opções finais.
Como é sabido para este duplo confronto foram chamados trinta e dois jogadores ( a que se juntaria Dany Mota) que com os lesionados Diogo Jota, Pedro Neto e Ricardo Horta completarão o lote de 36 jogadores dos quais previsivelmente saírão os tais 23 eleitos para o Europeu.
E que sepode neste momento dizer sobre o que serão essas opções?
Que há muito poucas dúvidas salvo lesões ou impedimentos de última hora.
Na baliza as opções tem sido tão consistentes nos convocados que ninguém duvidará que Diogo Costa, Rui Patrício e José Sá serão os escolhidos.
Deçpois nos laterais há nomes que são indiscutiveis como são os casos de Cancelo, Dalot e Nuno Mendes havendo depois espaço para mais um lateral que poderá ser Nélson Semedo, que marcou pontos face à Suécia, se Cancelo for visto como opção para a esquerda ou Raphael Guerreiro se Cancelo for opção para a direita.
Creio que João Mário terá menos hipóteses e o jogo de Guimarães terá tirado qualquer dúvida sobre a opção Toti Gomes como lateral.
O centro da defesa é em termos do binómio quantidade versus qualidade o sector que me parece menos bem.
Rúben Dias e Pepe são indiscutíveis mas os 41 anos deste último darão muito que pensar a Martinez porque pese embora tratar-se de um atleta excepcional a verdade é que necessita de tempos de recuperação cada vez maiores e isso, tempo, é algo escasso na fase final do Europeu.
Gonçalo Inácio e António Silva deverão ser as outras duas opções salvo se Danilo for encarado como polivalente para trinco ou central e isso dispensará a convocatória de um dos outros dois.
Diogo Leite, esse, será opção para depois do Europeu assim creio.
No meio campo há nomes que se podem considerar como certos face à aposta regular que o selecionador tem feito neles e ao rendimento que tem dado ao longo da época.
Bruno Fernandes, Palhinha, Otávio, Danilo ( até pela já falada questão da polivalência) e João Neves parecem-me seguros havendo depois espaço para mais um ou dois jogadores e aí a disputa será essencialmente entre Matheus Nunes e Vitinha (mas até podem ir ambos) porque Rúben Neves parece-me actualmente num patamar inferior para lá de na seleção nunca ter exibido o mesmo rendimento que tem nos clubes.
Para o ataque também creio que em condições normais o assunto estará decidido.
Ronaldo, Bernardo Silva, Diogo Jota, Gonçalo Ramos, Rafael Leão e João Félix terão viagem marcada para a Alemanha o que significa que outros nomes como Ricardo Horta , Pedro Neto e Bruma terão menos hipóteses de incluirem a escolha enquanto as oportunidades agora dadas a Jota Silva, Trincão (que por lesão nem pôde aproveitar),Dany Mota e Francisco Conceição terão também mais a ver com o pós Europeu do que propriamente com aqueles que lá irão marcar presença.
Há que ressalvar, contudo, que lesões e impedimentos podem abrir portas que á partida parecem fechadas e aí não será de excluir que Roberto Martinez aposte num ou noutro jogador menos esperado.
Face aos tais trinta e seis jogadores que referi no início do texto parece-me que as coisas andarão dentro do aqui previsto.
Mas não deixo de recordar, embora não ache nada provável que venham a ser chamados para este Europeu, alguns nomes de jogadores cujo valor e carreira os torna perfeitamente selecionáveis a qualquer momento.
O guarda redes Rui Silva, os centrais Eduardo Quaresma e Tiago Djaló, o lateral Nuno Santos, o médio Renato Sanches (que pena a sua carreira andar a marcar passo há tanto tempo) e os avançados André Silva, Gonçalo Guedes, Pedro Gonçalves e Beto.
Para lá de jovens como Fábio Vieira, André Almeida e Vitinha (Génova), entre outros, que certamente farão parte dos projectos de Roberto Martinez para a fase de apuramento para o próximo Mundial.
Veremos o que se vai passar até 20 de Maio data da escolha definitiva.
Esperando que os lesionados recuperem totalmente (muito em especial Diogo Jota que é um jogador que pode fazer a diferença) e que não existam qualquer tipo de problemas com os restantes de molde à escolha poder ser feita sem o inconveniente de haver jogadores com qualquer tipo de impedimanto que os impossibilite de serem opção.

P.S. A estreia de Jota Silva pela selecção no seu palco de sonho e face ao rendimento evidenciado confirmou que a sua chamada foi por mérito e não devido a qualquer tipo de favôr, “cunha” ou influência. O que torna ainda mais lamentáveis alguns comentários televisivos, por coincidência todos no mesmo grupo de comunicação, feitos por gente que não presta enquanto comentadores de futebol e que desrespeitaram o jogador e o clube. A exibição de Jota Silva foi a mais que merecida bofetada de luva branca !

sábado, março 23, 2024

Estátua

Que pena não fazerem uma estátua assim. 
Tenho a certeza que os pombos lhe dariam imenso uso. 
Em bom rigor também não servia para mais nada.
Depois Falamos.

Comemorações

Com o aproximar da data em que se comemorará o meio século do 25 de Abril cada partido terá a sua forma própria de comemorar essa importante data em que se conquistou a Liberdade e a Democracia que depois o 25 de Novembro garantiu. 
O Chega terá sido o primeiro a iniciar as comemorações  e fê-lo de forma original. 
50 anos, 50 deputados. 
Um deputado eleito por cada ano desde 1974.
Admira-me que PCP, BE e Livre não tenham optado por comemorações semelhantes.
Será porque o povo na sua esmagadora maioria não quer nada com eles nem os identifica com os valores da Liberdade e da Democracia que são os mais representativos do 25 de Abril?
A verdade é que quem ouve falar as Mortáguas, Raimundos e Tavares fica com a sensação de que devem ter eleito uns 100 deputados cada um tanta a arrogância e a prosápia com que arengam aos seus (felizmente para o país) diminutos eleitorados.
De facto presunção e água benta cada um toma a que quer.
E como eles água benta não gastam é presunção até dizer chega.
Depois Falamos.

Atentado

Em comunicado o PCP revela que está muito preocupado com o atentado terrorista em Moscovo e quer um esclarecimento cabal das circunstâncias em que ocorreu e quem são os autores.
E nem sei como não insinua que foi a Ucrânia para manter a habitual fidelidade canina aos ditadores do Kremlin chamem-se eles Estaline, Brejnev ou Putin.
O mesmo PCP que nunca teve uma palavra que fosse de condenação ao genocídio em curso na Ucrânia da total responsabilidade da Rússia, que nunca se preocupou com os inúmeros crimes de guerra das tropas invasoras, que fechou os olhos ao rapto de milhares de crianças ucranianas que foram enviadas para a  Rússia, entre muitas outras cumplicidades com as barbaridades do ditador Putin está agora muito incomodado com o que aconteceu em Moscovo.
Hipócritas até ao fim.
Que a avaliar pelo resultado das ultimas eleições em Portugal já não deve estar longe!
Depois Falamos

https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/pcp-condena-ato-terrorista-em-moscovo-e-quer-esclarecimento-cabal-das-circunstancias-e-autores



sexta-feira, março 22, 2024

Jota Silva

A fotografia documenta aquele que era o momento mais aguardado e seguramente foi o mais emotivo do jogo de ontem.
A ida a jogo do vitoriano Jota Silva estreando-se assim como internacional A por Portugal e cumprindo mais um capitulo do belo conto de fadas que tem sido a sua carreira.
Cinco anos atrás jogava nos distritais ao serviço do Sousense
Depois passou por Sporting de Espinho , Leixões  e Casa Pia sempre em escalões secundários.
No início da época passada chegou ao Vitória.
Foi o primeiro grande momento do seu conto de fadas.
Fez 40 jogos, 4 golos e 4 assistências mostrando claramente que o melhor ainda estaria para vir.
Esta época já participou em 32 jogos e fez 13 golos e 7 assistências mostrando uma enorme evolução mas deixando também a certeza que com apenas 24 anos ainda há muito potencial a explorar.
Ontem fez o seu primeiro jogo por Portugal. 
O segundo grande momento do referido conto de fadas.
Sem nunca ter jogado em qualquer seleção nacional dos escalões de formação, sem ter coros na imprensa a exigirem a sua convocação , sem que a chamada de Roberto Martinez se pudesse atribuir a qualquer outra razão que não ao facto de o selecionador lhe ter reconhecido valor, talento e mérito para jogar pelo seu país.
Há que dizer que sem deslumbrar esteve muito bem ao integrar-se na manobra colectiva como se já ali andasse há muito tempo e tendo ainda oportunidade de proporcionar ao guarda redes sueco duas defesas apertadas em remates (então o segundo...) que levavam selo de golo.
Terça feira, na Eslovénia, poderá ter outra oportunidade de mostrar o seu valor e de contribuir para as boas dores de cabeça do selecionador tanta a quantidade com qualidade ao seu dispôr.
E essa é a grande conclusão a tirar dos trinta e pouco minutos que Jota Silva actuou.
Ganhou o direito de fazer parte da equação da qual sairá o lote final de convocados para o Europeu.
Para quem há cinco anos jogava nos distritais há que convir que não é coisa pouca.
Depois Falamos.

Talento

Quando o talento individual é muito e os jogadores sabem pô-lo ao serviço do colectivo as coisas até parecem fáceis. 
Hoje frente a uma Suécia que é sempre uma boa seleção a equipa portuguesa fez uma bela exibição ,mostrou muita qualidade e o tal talento, marcou cinco golos e podia ter marcado mais alguns não fora a boa exibição do guarda redes sueco e alguma perda de jogo colectivo face às substituições e experiências que Roberto Martinez fez. 
E o jogo era precisamente para isso. 
De qualquer forma fica o registo de uma equipa poderosa que jogando na sua máxima força é naturalmente candidata a vencer o Europeu.
E convém recordar que hoje não estiveram alguns jogadores que tem sido primeiras opções como são os casos de Ronaldo, Cancelo, Otávio e Félix tal como os lesionados Diogo Jota, Pedro Neto e Diogo Costa entre outros. 
Bons auspícios pois para Portugal. 
Até porque o estreante Jota Silva " disse" ao selecionador que pode contar com ele. 
Na meia hora que jogou integrou-se tão bem que parecia que andava ali há muito tempo. 
É mais um para dar boas dores de cabeça a Roberto Martinez.
Depois Falamos.

quinta-feira, março 21, 2024

Sugestão de Leitura

 Li pela primeira vez este livro quando foi publicado em Portugal em 2003.
Versa a então existente obsessão antiamericana, conforme o título, em vários governos europeus, em comentadores político e autores, em vasta comunicação social europeia apenas dois anos depois do ataque ao World Trade Center e a responsabilização dos Estados Unidos por tudo quanto acontecia de mal no mundo.
E que o autor, Jean François Revel, um prestigiado jornalista, autor e ensaista francês desmonta de forma magistral mostrando os erros e responsabilidades da Europa e dos europeus (bem como de paises de outros continentes) em muitas das crises e dos acontecimentos trágicos do século XX.
Vinte anos depois da primeira leitura reli o livro.
E continuo a acha-lo muito actual e merecedor de ser lido.
Porque enquadrando esses tempos também ajuda a perceber os actuais especialmente sabendo-se que as lideranças dos Estados Unidos tem vindo a criar algumas perplexidades e alguns atritos com os seus aliados, ressuscitando aqui e ali a tal obsessão antiamericana, fenómeno que uma indesejável reeleição de Trump pode acentuar.
Depois Falamos.

Normal

Desfeitas as dúvidas de quem ainda as tivesse, reduzido ao ridiculo o papaguear alucinado da Mortágua e do Tavares quanto a um governo de esquerda, reforçada a azia de alguns comentadores que em tudo viam pretextos para não reconhecerem a vitóiria de quem ganhou, devidamente ponderado o calculismo de Pedro Nuno Santos ao não querer governar agora , o Presidente da República fez o que ainda não tinha sido feito ( estou a citar mas não Pedro Abrunhosa...) e formalizou o convite ao líder da força vencedora das eleições para formar governo. Tudo normal portanto.
E pese embora ter havido, do meu ponto de vista, alguma precipitação nas audiências aos partidos antes de se saberem os resultados finais e um sabor a desconforto institucional num convite feito à uma da manhã a verdade é que desde 10 de Março que se sabia quem ia governar.
E por isso o convite de hoje de madrugada foi apenas a formalização de um cenário no qual seguramente Luís Montenegro já vinha trabalhando desde o dia seguinte às eleições e que é o da formação do governo.
E tenho gostado da forma como o tem feito.
Discretamente, sem fugas de informação, não sendo visto nem prestando declarações desde a noite eleitoral e aparecendo à comunicação social apenas ontem para dizr o estritamente indispensável.
Digamos que esta forma cavaquista de constituir um governo é o modelo correcto e que marca desde já a diferença em relação aos governos do PS.
Quem serão os ministros?
Por mais que a comunicação social e os comentadores se deitem a adivinhar creio que apenas o novo primeiro ministro os saberá embora seja inevitável que entre tantos nomes atirados para a praça pública alguns acabem por se confirmar.
E acredito que será o Presidente da República o primeiro a ser informado como devia acontecer sempre.
Um bom começo de Luís Montenegro como primeiro ministro.
Costuma-se dizer que não há segunda oportunidade para uma primeira boa impressão.
E essa está conseguida na forma como está a constituir o governo.
Depois Falamos.


P.S. No meio de tanto nome e tanta tentativa de adivinhar deixo aqui uma curta opinião sobre o que tenho lido. Se se confirmarem Paulo Macedo nas Finanças e Teresa Morais nos Assuntos Parlamentares serão duas excelentes escolhas. Falta é saber se se confirmam.

quarta-feira, março 20, 2024

Justiça

Há de facto uma justiça poética no facto de o democratazinho que gosta de malhar na direita ter levado uma malhada da direita que o pôs fora do parlamento.
O arrogante que comparou a concertação social a uma feira de gado, que viajava em classe executiva quando o estipulado era que o fizesse em económica, que criticou o então presidente Cavaco Silva por não condecorar...José Sócrates (imagine-se...), que depreciou publicamente a gestão das empresas portuguesas, que com a arrogância que se lhe conhece manifestou o desejo enquanto sociólogo de assistir a um concerto de Tony Carreira por considerar que era um fenómeno sociológico menosprezando os que a eles assistem e que dirigiu os trabalhos parlamentares de forma sectária e persecutória pode agora cumprir o desejo de voltar ao ensino na sua faculdade. 
Que vá em paz e o senhor o acompanhe que não deixa saudades nenhumas. 
Fez-se justiça!
Depois Falamos.

Selfie

A selfie dos dois Silvas (Bernardo e Jota) tem enchido as redes sociais e a imprensa portuguesa e inglesa face á associação da imagem do vitoriano à do inglês Jack Grealish, colega de Bernardo no Manchester City, e à brincadeira do internacional português dizendo que vai levar Jota para o seu clube.
É bom para Jota Silva e para o Vitória toda esta divulgação da sua imagem.
E no dia em que sair do clube para um emblema que lhe permita atingir objectivos desportivos e financeiros de outro patamar, sem precipitações nem negociozinhos, será obviamente muito bom se for um clube da dimensão do Manchester City ou equivalente. 
No verdadeiro conto de fadas que tem sido a sua carreira não há sonhos impossíveis.
Depois Falamos.

terça-feira, março 19, 2024

Curiosidades

Deste jogo em 6 de Fevereiro de 2013 há algumas curiosidades de registar. 
Dos titulares apenas continuam em actividade Ronaldo, Moutinho, Luís Neto, Miguel Veloso e Nani. Dos suplentes ainda jogam Rui Patrício, André Gomes e Nélson Oliveira. 
Todos os outros já terminaram as suas carreiras. 
Curioso também o número de jogadores, titulares e suplentes, que passaram pelo Vitória. 
Bruno Alves nos titulares e Sílvio, Sereno, Custódio e Nélson Oliveira, que integra o actual plantel do clube, nos que ficaram no banco. 
Nélson Oliveira e Custódio entrariam no decorrer da segunda parte. 
Também o selecionador Paulo Bento por cá tinha passado enquanto jogador. 
Por seu turno o actual treinador do Sporting, Rúbem Amorim, foi também um dos suplentes utilizados tal como Éder que três anos depois marcaria o mais celebrado golo do futebol português. 
Curiosidades...
Depois Falamos.

Factos

Estas imagens tem a sua história e o seu lugar na História do nosso futebol. 
Porque mostram o melhor jogador de todos os tempos a actuar pela seleção nacional no estádio D. Afonso Henriques em Guimarães. 
Foi a 6 de Fevereiro de 2013 e por incrível que pareça foi a única vez que Cristinano Ronaldo jogou em Guimarães pela seleção A. 
Porque desde a sua primeira internacionalização, em Agosto de 2003 em Chaves num jogo com o Cazaquistão, a equipa nacional jogou em Guimarães seis vezes (já incluindo o da próxima quinta feira) e Ronaldo apenas esteve nesse jogo de há onze anos atrás estando ausente nos restantes cinco! 
E depois as pessoas ficam aborrecidas pela sua ausência é claro. 
Acho que faltou bom senso nesta questão.
De resto há outra coisa que fica para análise mais aprofundada em próximo texto. 
Como é possível que o quarto estádio em médias de assistências no futebol português apenas receba a seleção seis vezes em vinte e um anos?
Espanha em 2003, Malta em 2009, Chipre em 2010, Equador em 2013, Polónia em 2018 e Suécia em 2024. 
E alguns deles foram jogos de preparação e não jogos oficiais. 
Não basta pedir aos vimaranenses que gostem da seleção. 
Ela também tem de gostar de nós. 
Até porque sempre que por cá apareceu o apoio nunca lhe faltou. 
Como não faltará na quinta feira.
Depois Falamos.