Distúrbios

A França é uma democracia e um Estado de direito onde as leis existem e os tribunais funcionam regularmente. 

Seguramente que este incidente em que um jovem foi morto pelo disparo de um polícia será investigado e se a Justiça entender que o agente é culpado ele será punido de acordo com a lei.
É assim que as coisas funcionam em democracia.
Pelo que todos estes incidentes, aliás habituais sempre que alguns entendem que houve excessos das forças de segurança, não tem qualquer razão de existirem e apenas dão vazão à selvajaria e à vontade de destruir de gente que não presta e que vê na violência a única forma de expressão.
Porque eles não estão nada preocupados com o jovem que morreu nem sequer em respeitarem a sua memória.
A sua unica preocupação é destruirem, queimarem, roubarem, agredirem agentes policiais, instalarem a anarquia e o caos.
E perante esses o Estado de direito tem de se defender com o máximo rigor e usando todos, mas todos, os meios necessários.
Em defesa da democracia e da liberdade.
Depois Falamos.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/pelo-menos-421-detidos-em-franca-em-protestos-apos-morte-de-jovem-pela-policia

Bilhete

Há coincidências curiosas.
Hoje a fazer umas arrumações encontrei este bilhete já com quarenta anos.
Pena faltar metade mas naquele tempo os porteiros rasgavam os bilhetes ao meio.
Mesmo assim é a única boa memória que tenho de um encontro com o Aston Villa.
Depois Falamos.

Cartaz de "Sozinho em Casa" - 1990

Chitas

 

Casa "disco voador", Suécia

Confusão

Há coisas que me fazem alguma confusão nos tempos que correm e em que tantos valores parece estarem de pernas para o ar.
Uma delas tem a ver com a frequência diária com que as televisões nos metem pela casa dentro o focinho repelente dessa besta sanguinária chamada Putin.
E interrogo-me sobre se na II guerra mundial já houvesse emissões regulares de televisão também transmitiriam os discursos de Hitler, as conferências de imprensa de Goebels ou as charlatanices diplomáticas de Ribentrop.
Creio que não.
Então porque carga de água temos de aturar todos os dias o genocida Putin mais aquela espécie de robot que fala em representação do exército invasor ou aquele porta voz do Kremlin com ar de gigolo?
Não há pachorra.
Depois Falamos.

Ironias

 A eleição de Otávio como jogador do ano pela Liga de Clubes através da votação de treinadores e "capitães" de equipa satisfez os portistas, como é natural, mas enraiveceu alguns benfiquistas convictos de que o universo começa e acaba no seu clube e o resto são figurantes que apenas devem ter como função o engrandecimento do clube lisboeta.

E logo apareceram as reacções patéticas, ridiculas , idiotas até mas que pelos vistos servem como bálsamo para as feridas da azia.

Uns querem a divulgação pública das votações porque naturalmente não tendo sido o seu jogador a ganhar desconfiam logo de tenebrosas conspirações.

Até me admira não exigirem que a decisão vá a um daqueles VAR que tão bons serviços lhes prestaram ao longo da época.

Outros acham que foi uma grande injustiça tendo o Benfica sido campeão não ser um jogador seu a ganhar mas talvez pelo Memofante estar esgotado nalgumas farmácias já se esqueceram que o ano passado o campeão foi o Porto e o jogador do ano o... Darwin Nunez.

Mas aí a esses prodígios da "coerência" ninguém os ouviu reclamar.

E depois há os mais cómicos que, talvez por dizerem o que pensam mas não pensarem no que dizem, argumentam que o Otávio não devia ter ganho porque nunca foi eleito jogador do mês e portanto não faz sentido ser jogador do ano e o o eleito devia ser o agora ídolo primeiro (desde que o Enzo Fernandez aproveitou a primeira oportunidade para se pôr a andar) Aursnes a vencer.

Azar o deles Aursnes também nunca foi eleito jogador do mês!

E mesmo num clube que alguns acham acima da lei e outros no direito de só cumprir as leis que lhe agradam acaba por ser uma contradição de tal ordem que apenas o fanatismo mais ridículo ajuda a explicar.

Dito isto não posso deixar de dizer, porque corresponde ao que penso, que se eleição tivesse recaido em Aursnes teria sido igualmente justa porque é um grande jogador e foi ao longo de toda a época o melhor e mais regular jogador do Benfica.

Tal como Fran Navarro que fez mais uma enorme época no Gil Vicente podia perfeitamente ser eleito o jogador do ano.

Só que para louvar uns não há nenhuma necessidade de depreciar outros.

Depois Falamos.

Apurados

Não sou daqueles a quem os triunfos e os apuramentos desvirtuam uma linha de raciocínio. ~

E naturalmente satisfeito por estarmos nos quartos de final não posso deixar de dizer que tivemos mais sorte que juízo e que nos apuramos apesar do treinador. 

Um treinador incapaz de pôr a equipa a jogar bom futebol pese embora os talentos de que dispõe e um treinador que uma vez mais cometeu uma série de erros imperdoáveis. 

No onze inicial deixou de fora André Almeida que tem sido o melhor jogador português neste torneio 

(até os comentadores da RTP disseram o mesmo) para manter na equipa dois jogadores que apesar de terem marcado os golos de hoje nem por isso deixaram de voltar a assinar exibições modestas. 

Depois manteve a aposta em Fábio Silva sem que se perceba o porquê tão discreto o rendimento no jogo anterior e novamente neste diga-se de passagem. 

Como se já não bastassem erros no onze e na exibição vieram as substituições. 

Que lhe devo ter merecido um despedimento por incompetência. 

Tirar Francisco Conceição, o mais acutilante avançado da equipa, para meter Diogo Moreira só é explicável pela necessidade que sentiu de justificar a convocatória deste sub 19 que nada tinha feito contra a Holanda e hoje só fez asneiras a atacar e a defender. 

Mas foi a primeira opção. Que nos deixou a jogar com dez. 

Depois lá meteu André Almeida acompanhado pelo inevitável Henrique Araújo que nada jogara na partida anterior e nada jogou na de hoje. 

Vitinha, esse, continua no banco a ver outros jogarem vá-se lá saber porquê. Quando é claramente melhor que qualquer um deles. 

Finalmente meteu apenas Paulo Bernardo queimando o terceiro período de substituições e ficando impedido de fazer a quinta que tanto jeito teria dado. 

Em suma uma desgraça de orientação técnica de alguém que se mantém no cargo muito mais pelas convocatórias que faz do que pelos resultados que obtém. 

Agora a Inglaterra. 

Se não for pedir demais que aconteça outro milagre como de hoje. 

Não pelo treinador que não merece mas pelos jogadores que não tem culpa.

Depois Falamos.

Nota: Muito satisfeito, isso sim, pelas actuações dos jogadores do Vitória. Celton Biai com uma grande exibição a garantir o nulo em dois lances iniciais e depois sempre muito bem em todo o jogo. André Amaro imperial na defesa ganhando todos os lances e mostrando o enorme central que ali está. Zé Carlos com um pulmão sem fim atacou e defendeu ao longos dos 90 minutos e completou terceiro jogo consecutivo em excelente nível.

Crepúsculo

Raposa

Samos, Grécia

Treinador

Roger Schmidt foi eleito o melhor treinador do ano pelos colegas e capitães de equipa mas neste caso não estou de acordo.
Primeiro porque tendo os melhores jogadores, treinando o maior clube, dispondo de uma imprensa bajuladora e contando com a ajuda amiga da APAF o mais difícil era não ter ganho o campeonato.
E essa foi a razão da escolha porque tacticamente não trouxe nada de novo e em termos exibicionais ficou longe de convencer.
Para mim o treinador do ano foi Vítor Campelos.
Que trouxe o Desportivo de Chaves da segunda divisão e levou-o a um excelente sétimo lugar jogando um futebol vistoso, alegre, sempre na procura do golo e não recorrendo nunca a expedientes de anti jogo.
Com um plantel limitado em quantidade e qualidade vem ao de cima as qualidades do treinador e delas deu Vítor Campelos exuberante prova.
Até através de alguns resultados face a adversários mais fortes que surprenderam aqueles que apenas estão habituados a seguir o percurso de três clubes.
E por isso seria a minha escolha.
Até porque estou convencido que Vítor Campelos seria campeão no Benfica mas duvido que Roger Schmidt conseguisse levar o Chaves a posição tão meritória na tabela.
Depois Falamos.

Jaime

"Ivan Jaime é o jovem jogador do ano"

Aí está outra escolha feita pelos treinadores e capitães de equipa com que estou inteiramente de acordo. Ivan Jaime fez uma grande época no Famalicão e será certamente um jogador muito disputado neste defeso. Por mim sei de um clube onde gostaria bem de o ver...
Depois Falamos.

https://www.zerozero.pt/news.php?id=491061

Otávio

"Otávio eleito melhor jogador da Liga"

Uma escolha que me parece justa e com a credibilidade de ter sido feita por oficiais do mesmo ofício. Otávio é , de facto, um excelente jogador e a sua passagem pelo Vitória foi um passo importante na sua evolução.
Merece jogar num campeonato melhor que o português.
Depois Falamos.

https://www.tsf.pt/desporto/otavio-eleito-melhor-jogador-da-liga-16595485.html?fbclid=IwAR0i2e8uSoSb9gkihLA3n9W1SfGDLKI3NY26taX2Ti5s-tFGL6B6sh9QNp0

Quem ?

Como os dirigentes da LPFP não caem do céu nem nascem por geração espontânea seria curioso saber-se quem indicou Mário Costa, o da Bsports, para presidente da AG da Liga.
E o quem refere-se a que presidente de que clube.
Depois Falamos.

Tigre

Sri Ranganathaswamy, India

Vertigens

Censura

No tempo da ditadura um dos sustentáculos do regime era a censura ao que se dizia e escrevia deixando passar para a opinião pública aquilo que convinha ao governo de então e procurando manter as pessoas na ignorãncia da realidade.

Censura, "visto prévio", "lápis azul" tudo eram denominações de uma mesma e condenável realidade.

O 25 de Abril acabou com a censura.

Como acabou com muitas outras formas de totalitarismo na sociedade portuguesa embora em bom rigor algumas tenham sobrevivido e até radicalizado a sua presença opressiva.

Adiante.

Acabada formalmente a censura aos jornais, rádios e televisão com a chegada da democracia e da liberdade há que reconhecer que ficaram latentes outras formas de censura que vão do poder económico ao poder político e que se manifestam das mais diversas formas  nas linhas editoriais da comunicação social.

Quem acompanhar com atenção o que se passa nas televisões e nos jornais depressa perceberá do que estou a falar.

Mas há outras formas de censura, ou tentativa dela, mais presentes no dia a dia de todos nós.

Refiro-me ao que se passa nas redes sociais e muito em especial no Facebook e no Twitter.

E nem estou a falar das tropelias dos rapazinhos do Zuckenberg, dos algoritmos que ninguém percebe qual o critério, ou da inibição de publicar face ao expressar de certas opiniões que pelos vistos não agradam a esses aprendizes de censores.

Refiro-me isso sim a uma cambada de mentecaptos, idiotas, malcriados e acéfalos que vagueiam pelas redes sociais e pelas caixas de comentários dos mais diversos sites em busca de opiniões que lhes desagradem e às quais correspondem com um conjunto de insultos, alarvidades, mentiras, calúnias e sabe-se lá que mais dado que infelizmente os seus minusculos cérebros não lhes permitem discordar argumentando de forma racional e educada.

Isso acontece no contexto da política mas muito especialmente no desporto em geral e no futebol em particular.

Onde a intolerância, o sectarismo, o facciosismo, a irracionalidade atingem níveis de idiotice que nos leva a interrogarmo-nos sobre que sociedade temos e que sociedade vamos legar aos que vem depois de nós quando há gente tão primária na expressão do que lhe vai em cabeças onde o cérebro, de facto, não ocupa muito espaço.

É gente que diz mal por dizer mal, que exprime as frustrações no ataque aos que não pensam como eles, que acha que o "vale tudo" (mas mesmo tudo) é um direito que lhes assiste naquilo que pensam ser a defesa das suas cores mas que em boa verdade apenas serve para as rebaixar porque não há cor que tenha ganho de causa em ter defensores tão imbecis.

Sendo curioso que quando se vai espreitar os murais desses expoentes da imbecilidade constata-se que muito deles não publicam nada há meses, não tem opinião própria sobre nada e apenas se preocupam em ter arrasadoras e malcriadas opiniões sobre opiniões alheias.

E essas são as novas formas de censura.

Porque o objectivo desses mentecaptos é condicionar, intimidar, desmoralizar, desanimar, aqueles que não pensam como eles e através desses ataques soezes levar a que desistam de ter opinião publicada porque não estão para aturar esses comentários imbecis e malcriados.

Pessoalmente tenho vasta experiência de aturar essa gente que envergonha a raça humana.

Escrevendo amiude sobre futebol já sei o que a casa gasta quando publico algumas opiniões mais polémicas sobre o campeonato, sobre a arbitragem de alguns jogos, sobre alguns clubes e até sobre o "meu" Vitória.

Lá vem uma horda de intolerantes convicta de que só o que eles pensam ( se eles pensam de facto é outra questão...) é que está certo e tudo que seja contrário às suas opiniões é para arrasar de toda a maneira e feitio.

Não contrapondo ideias, argumentando racionalmene, expondo os seus raciocinios (se é que os tem...) mas atacando o autor do texto, colando-lhe etiquetas abolutamente estúpidas ( como a de ser adepto deste ou daquele quando toda a gente intelectualmente séria sabe que sou apenas e só adepto do Vitória) e enveredando nalguns casos por caminhos da mais pura calúnia e difamação.

Devo dizer que convivo bem com isso embora não prescindindo do meu direito á indignação.

Que passa por imediatamente bloquear o acesso dessa gente às minhas redes sociais de forma definitiva porque quem não sabe estar não pode ter segunda oportunidade de continuar no seu caminho de maldade.

São as novas formas de censura.

Que são também uma questão de falta de Educação, de Cultura e de Civismo que tem de ser firmemente combatida e sem qualquer tipo de cedência perante os prevaricadores.

Citando Dolores Ibárruri... "No pasáran" !

Depois Falamos.

Torneio

Na Póvoa de Varzim disputa-se há décadas aquele que é, porventura, o mais clássico de todos os torneios de pré temporada em Portugal.
Com hiatos nos últimos anos, ao sabor de alguns problemas entretanto resolvidos, retomou o seu curso normal e aí está uma vez mais para satisfação de todos quanto gostam de começar a época futebolística a vê-lo.
E que grandes jogos me recordo de ver, especialmente nos anos 70 e 80 do século passado, naquele torneio com as bancadas repletas de espectadores.
E então quando o Vitória participava, e participou muitas vezes, era certa e sabida a enorme romaria de vitorianos (muitos deles em férias estivais na Póvoa) rumo ao estádio do Varzim.
Este ano o lote participantes é de excelente nível e pressupõe um torneio ao seu melhor nível.
Para lá do Varzim, clube organizador e que vai na proxima época apostar no regresso à II liga, teremos o Vitória prestes a iniciar a sua participação europeia e com a garantia de muitos adeptos presentes, o Benfica campeão nacional e que também ele assegurará a presença de muitos adeptos e o Boavista um dos clubes mais com mais história e palmarés do nosso futebol.
Quanto aos jogos de sábado teremos um Varzim- Benfica a lembrar uma polémica eliminatória da taça de Portugal da época passada e um Vitória-Boavista que seja em que circunstância for é sempre um clássico do futebol português.
No domingo encontram-se os vencedores de sábado para decidir a vitória no torneio e os derrotados para atribuição do terceiro e quarto lugar.
Acredito que no fim de semana de 22 e 23 de Julho a Póvoa de Varzim será a capital do futebol em Portugal.
Depois Falamos.

Nota: Já ando nisto há demasiado tempo para não poder deixar de dizer o seguinte: Espero que a participação do Benfica seja a nível da sua primeira equipa e não da equipa B. Porque nesse caso o Vitória ou não participava ou enviava também ele a sua equipa B. Agora seria inadmíssivel pôr a primeira equipa do Vitória num torneio em que estivesse a equipa B de outro clube.

Bandidos

Agora o bandido do lado direito tem que ter cuidado em não se aproximar de janelas em prédios altos. Porque os inimigos do bandido da esquerda costumam ter uns estranhos "acidentes" nesses sítios seguidos de sérios conflitos com as leis da gravidade. 

Coisas de bandidos e que neste caso serão (?) entre bandidos.

Depois Falamos.

Malé, Maldivas

Estorninhos

Capela de Cholomontas, Grécia

 

Enfim

A participação de Portugal nesta fase final do Europeu de sub 21 tem sido um sucessivo conjunto de equívocos com um denominador comum: O selecionador Rui Jorge.
Equívocos na convocatória inicial, equívoco na substituição de Fábio Vieira ( e que falta tem feito) , equívocos nos onzes iniciais, equívocos nas substituições e equívocos nas estratégias de jogo.
Hoje , em que era obrigatório ganharmos para dependermos de nós próprios foi o que se viu.
Insistência no onze em quem nada tinha feito no jogo anterior, uma atitude de claro receio face à Holanda e após um golo inventado por Pedro Neto e André Almeida toda uma estratégia visando defender o resultado e nada mais.
Ao ponto de a meio da segunda parte ter tirado os inventores do golo mais um Fábio Silva que não deu uma para a caixa para dar entrada, bem, a Francisco Conceição e ao jovem sub 19 chamado à última hora o que a Holanda muito agradeceu porque sem grandes preocupações defensivas ainda pôde intensificar a pressão ofensiva.
E quando o golo do empate apareceu o que fez o selecionador?
Meteu Henrique Araújo outro que no jogo anterior fôra uma perfeita nulidade deixando de fora Vitinha. E se Vitinha é em termos de valor o terceiro na hierarquia de pontas de lança desta seleção vou ali e já venho.
Em suma depois deste empate Portugal tem de se agarrar à máquina de calcular uma tradição que pensávamos já ultrapassada.
Mas não.
Talvez porque Rui Jorge ainda é desse tempo.
E não sabe para mais.
Depois Falamos.

Dia 1

O 24 de Junho é o dia primeiro desta extraordinária aventura chamada Portugal.
Sem ele não haveria lugar à comemoração do 10 de Junho e do 1 de Dezembro.
" Fantástico" país este em que se festeja o dia da nacionalidade e a reconquista da independência mas não se comemora a nível nacional o dia em que nos tornamos pais.
Depois Falamos.

Flautista

A lenda do flautista de Hamelin remonta ao século XIII e a uma cidade alemã com o mesmo nome e consta de um conto folclórico reescrito pelos famosos irmãos Grimm.

Cidade essa onde face a uma enorme praga de ratos os habitantes procuraram desesperadamente uma solução até que lhes apareceu o flautista garantindo resolver o problema em troco de uma moeda pela cabeça de cada rato exterminado.

A população aceitou e o flautista atraiu os ratos com o toque da sua flauta e levou-os até um rio onde se afogaram todos acabando assim com a praga.

O problema foi receber o acordado.

Porque a população da cidade , livre da praga, recusou pagar com o argumento de que ele não tinha apresentado uma única cabeça de rato.

O flautista sem receber saiu da cidade.

Mas voltou semanas mais tarde e aproveitando a população adulta estar na igreja desta vez com a sua flauta atraiu centro e trinta crianças, tantas quantas havia na cidade, e levou-as para uma montanha onde as enfeitiçou e trancou numa caverna nunca mais sendo vistas.

Ilacção a tirar?

Quando alguém faz negócio com flautistas como o de Hamelin convém que atente bem no negócio que está a fazer e, essencialmente, cumpra e obrigue a cumprir as clausulas desse negócio.

Sob pena deste, ao toque encantador da flauta, levar os incautos atrás dele e pôr em causa o futuro de quem com ele fez negócio.

Depois Falamos.

Simples

O futebol é simples.

Simples de jogar, simples de entender, simples de gostar.

Se a um grupo de crianças dermos uma bola rapidamente organizam um jogo de futebol e não de qualquer outra modalidade porque , lá está, a simplicidade do futebol cativa.

O futebol é simples e tão mais simples quanto menos o complicarem.

Pepe é, do meu ponto de vista, o melhor central português que alguma vez vi jogar.

Seguido de perto por Ricardo Carvalho e Humberto Coelho.

Aos 40 anos de idade continua a ser um bastião da defesa do F.C.Porto e da selecção nacional e promete assim continuar pelo menos por mais uma época.

António Silva é um jovem talento de 19 anos (tem idade para ser filho de Pepe) que se afirmou esta época na defesa do Benfica e já chegou à selecção A onde promete ficar por muitos e bons anos se continuar a evoluir como o tem feito.

Um foi titular face à Bósnia e o outro à Islândia.

Quando se encontram na defesa dos seus clubes dão tudo para vencerem como é normal em profissionais de futebol.

Quando estão juntos na selecção dão tudo para a selecção triunfar a par de cultivarem uma exemplar relação pessoal que declarações públicas de ambos bem atestam.

O futebol é de facto tão simples e os que andam lá dentro dão tantas vezes exemplos que deviam ser seguidos pelos que veêm cá de fora.

Depois Falamos.

Realidade

Como é sabido por quem tem a paciência de ler o que vou escrevendo não sou, nem de perto nem de longe, um admirador do trabalho que o selecionador nacional de sub 21 - Rui Jorge - vem fazendo naquela selecção.

A realidade diz-nos que pese embora contar sempre com muito bons jogadores, parte importante dos quais tem chegado à selecção A, nunca ganhou nada em termos de grandes competições.

E isso tem muito a ver com as convocatórias que faz em que bastas vezes parece que a cor da camisola de alguns jogadores pesa mais do que o valor superior de outros que não jogam com a camisola "certa" e por isso ou nem vão ou ficam no banco.

E vou-me cingir neste comentário essencialmente aos jogadores do Vitória.

Dir-me-ão que tem lá três.

Tem. Por indiscutivel mérito próprio.

Mas não fico grato por isso porque devia ter seis se as convocatórias não fossem influenciadas pela tal cor das camisolas que outros vestem nos respectivos clubes.

E quando digo que devia ter mais três refiro-me concretamente a Dani Silva (30 jogos na primeira liga esta época), Miguel Maga (24 jogos) e Tomás Handel (9 jogos) que esteve muito tempo lesionado mas participou em todos os jogos da fase final do campeonato e que era habitualmente convocado para os sub 21 antes de se ter lesionado.

Jogadores com muitos jogos da primeira liga (Handel já na época anterior jogou muitas vezes na primeira equipa) escalão em que alguns dos colegas nunca jogaram ou tiveram aparições esporádicas.

Claro que levar seis jogadores vitorianos ia ser um "escândalo" para tudo quanto é cartilheiro da comunicação social mas seria da mais elementar justiça porque nos últimos anos o Vitória tem feito um aproveitamento substancial de jogadores da formação para a primeira equipa.

E se já pensava isso antes do jogo com a Georgia agora tenho a certeza absoluta.

Naquele meio campo Handel e Dani Silva eram titulares de caras, ao lado de um André Almeida que já está à porta da selecção acima , em vez de um Tiago Dantas que passou pelo jogo sem brilho e de um João Neves que devia estar era na selecção de sub 19 que é o escalão dele mas que a promoção forçada e à pressa da sua imagem levaram a que fosse obrigatoriamente convocado para este escalão.

Quanto a Maga, lateral direito do Vitória, deu-se a ironia de  vermos jogar nessa posição o seu colega de equipa Zé Carlos que é médio e no Vitória só jogou a lateral quando Maga e Bruno Gaspar estavam lesionados.

Finalmente André Amaro e Celton Biai.

Amaro ficou no banco para jogarem como titulares dois jogadores que em nada lhe são superiores e num dos casos até foi o culpado nos dois golos e acabou expulso como corolário de uma exibição mais do que fraca.

Biai não teve qualquer culpa nos golos e de resto nada mais teve para fazer mas tendo no banco um guarda redes do Porto e outro do Benfica vamos ver se mantém a titularidade ou se o treinador resolve "inventá-lo" como um dos responsáveis da derrota.

Nesta selecção e neste seleccionador já nada me admira.

E se fosse só nesta...

Depois Falamos.

Maracanã

Diamante de Gould

Dubai

Impressão

Confesso que esta história do submarino "Titan" me faz impressão por várias razões.

Desde logo pelo tremendo drama, que nem imaginar é bom, de cinco pessoas presas num curto espaço dentro de um veiculo a mais de três mil metros de profundidade e sem provavelmente terem que comer e beber. E em risco, definitivo, de o ar também acabar.

Depois porque não entendo como há gente disposta a pagar tanto dinheiro, mesmo que este lhes sobre, para arriscarem uma expedição deste género com todos os riscos que envolve, incluindo o de perda da vida, e que estão expressos no contrato que assinaram.

Finalmente porque acho mórbida esta curiosidade de ver os destroços do Titanic.

Que não são um lugar de visita turística mas sim um autêntico cemitério afundado e no qual perderam a vida centenas de pessoas.

É tempo de as deixar repousar em paz.

Depois Falamos.

Merda

Não costumo utilizar este termo mas hoje vai ter de ser.
Ontem um extraordinário futebolista português, quiçá o melhor jogador de futebol de todos os tempos , atingiu a espantosa marca de 200 ( duzentos ) jogos por Portugal.
Fiel a si próprio e ao seu historial assinalou a efeméride com o golo que valeu o triunfo e que foi o seu centésimo vigésimo terceiro pela seleção.
O normal seria ter um país inteiro a festejar e feliz por poder contar com tão extraordinário jogador que aos 38 anos continua a ser decisivo.
E a ter orgulho, muito orgulho, nele.
Mas não.
Porque neste país há gente que tem uma mentalidade de merda, que nalgumas matérias só escreve merda, que parece que tem merda em vez de cérebro quando exibem a sua azia e inveja perante portugueses que por "obras valorosas se vão da lei da morte libertando".
Acredito que Ronaldo é motivo de orgulho para a grande maioria dos portugueses que reconhecem a sua fabulosa carreira e o muito que tem feito pela divulgação de Portugal no mundo.
Admito, porque nem Cristo foi consensual, que haja quem não goste de Ronaldo e nem me interessam as razões porque seguramente não podem ter a ver com o seu valor enquanto futebolista que é aquilo que aqui se foca.
Mas no dia em que estabelece uma marca histórica, em que aumenta o seu recorde mundial de golos por uma selecção, em que dá contributo decisivo para mais uma vitória de Portugal acho completamente vergonhoso que alguns venham para as redes sociais arrasa-lo, exigir a sua saída da selecção, pôr em causa o seu valor.
São atitudes de merda de gente que não respeita nada nem ninguém.
Por mim enquanto português e adepto de futebol espero que Ronaldo continue a jogar por Portugal pondo o seu imenso talento e enorme experiência ao serviço da seleção de (quase) todos nós.
E se for até ter barbas brancas, como na imagem, desde que continue a dar o que tem dado para mim está bem.
Muito bem!
Depois Falamos.

Nota: Tem o inconveniente de os escritores de merdas poderem continuar a destilar azia, inveja e a merda que lhes vai na alma. Mas, enfim, há merdas que não se podem evitar.

Correu Bem

Foi o último jogo da temporada e ainda bem porque a maioria dos jogadores portugueses está mesmo a precisar de férias depois de uma época em que muitos deles fizeram mais de sessenta jogos ao sabor de calendários cada vez mais exigentes e mais insensatos.

Face a uma Islândia que está longe de ser uma grande equipa mas também já não é aquela equipinha modesta do passado sentiu-se bem esse cansaço da época e também o facto de  a equipa ter jogado apenas três dias antes o que pesou nas pernas de forma compreensível.

Ainda assim Portugal dominou claramente o jogo (66% de posse de bola) , teve algumas oportunidades de golo mas faltou discernimento, melhor ligação das jogadas e últimos passe mais eficazes que permitissem outro tipo de finalização.

Mas quando o empate já parecia inevitável, até porque a Islândia em inferioridade numérica já só defendia, apareceu o suspeito do costume e resolveu com um golo solitário assinalando da melhor forma a sua duocentésima internacionalização.

Em suma quatro jogos e quatro vitórias, doze pontos, catorze golos marcados e nenhum sofrido e o apuramento para o Europeu cada vez mais perto.

Mas em coerência com o que escrevi nos três jogos anteriores não posso deixar de fazer duas ou três considerações.

A primeira para reiterar que continuo a achar que face à valia dos adversários Portugal joga com um central a mais quando podia perfeitamente jogar,isso sim, com mais alguém lá na frente a formar dupla com Ronaldo. 

Fosse Diogo Jota, fosse Ricardo Horta, fosse Bruno Fernandes mais adiantado dando entrada inicial a Otávio, Vitinha ou Renato Sanches por exemplo.

Depois concordando com as novidades no "onze" que permitiram refrescar a equipa ( Dalot, Pepe, Ruben Neves e Rafael Leão), face ao desgaste atrás referido, creio que mais uma vez o seleccionador demorou demasiado a mexer na equipa e quando o fez foi de uma forma algo difícil de perceber trocando um lateral por outro e metendo um central para o lugar de um trinco o que fez com que Danilo tivesse de se adiantar no terreno.

Depois, já com a Islândia reduzida a dez, trocou Danilo por Vitinha e Bruno Fernandes por Otávio ou seja dois médios por outros dois e continuou sem reforçar o ataque com um dos avançados que tinha no banco para ter mais gente na área capaz de criar situações de finalização.

E o que está em causa não são os jogadores que entraram porque estiveram bem com Raphael Guerreiro e Gonçalo Inácio a estarem no golo de Ronaldo ,com o primeiro a fazer o cruzamento e o segundo a assistência, e Vitinha a dar dinâmica e posse de bola (Otávio foi menos visto) mas sim o facto de ter faltado mais ousadia e uma aposta mais acentuada no ataque porque a entrada de Diogo Jota já foi apenas para gastar mais uns segundos depois do golo.

Correu bem, ganhamos que é o que mais importa, Roberto Martinez beneficiou do "São Ronaldo" que tantas vezes valeu a Fernando Santos mas como dizia Rúben Dias na zona de entrevistas rápidas há muito a melhorar para a selecção garantir o mais rapidamente possível a presença na fase final do Europeu.

Depois Falamos.

Pescadores

Galo da serra

Chios, Grécia

Estádio

O estádio municipal de Chaves denominado Eng. Manuel Branco Teixeira ( um antigo presidente da autarquia que a ela presidia quando o Chaves subiu pela primeira vez à primeira divisão) foi construido em 1949 e pese embora algumas obras de beneficiação recentes continua a estar aquém daquilo que o G.D. Chaves precisa e merece.

Talvez por isso, a que acresce o facto de ficar lá para Trás-os-Montes ( e bem sabemos a impressão que viajar dentro do país faz a alguns), nunca foi palco de um jogo oficial da selecção nacional e poucas vezes utilizado por selecções de outros escalões.

Em bom rigor, e tanto quanto me lembro, a selecção nacional A apenas uma vez ali jogou.

Num jogo particular com o Cazaquistão, já de preparação para o Euro 2004, disputado em Agosto de 2003  que Portugal venceu por um a zero(golo de Simão Sabrosa) e que à partida não teria nenhuma razão para ficar para a História. 

Mas ficou.

E para que História.

Porque aos 46 minutos o selecionador Luiz Felipe Scolari deu entrada , pela primeira vez na selecção A, a um miúdo de 18 anos apenas chamado Cristiano Ronaldo.

Que hoje, vinte anos depois, chega às duzentas internacionalizações.

E que tendo jogado por Portugal em todos os melhores estádios do país e em muitos dos grandes estádios deste mundo o fez pela primeira vez no de Chaves.

Onde ele e Portugal nunca mais jogaram.

O que não impede que tenha sido o ponto de partida, o que seguramente é motivo de orgulho para os flavienses, de uma imensa e belissíma História.

A História da carreira de Cristiano Ronaldo.

Depois Falamos.

200

Cristiano Ronaldo atinge hoje a espantosa marca de 200 (duzentas) internacionalizações pela selecção A de Portugal. 

Duzentas!

Naturalmente, sendo ele, é o primeiro futebolista profissional a atingir esse número e muito teremos de esperar para ver outro lá chegar se é que alguma vez alguém lá chegará.

São vinte anos, desde a estreia em Chaves num particular face ao Cazaquistão em 20 de Agosto de 2003, a jogar e a marcar por Portugal. 

Com a curiosidade de nestes vinte anos não ter havido um único em que não tivesse marcado ao menos um golo pela selecção o que leva a outro espantoso recorde de 122 golos em 199 jogos. 

Jogador mais internacional de todos os tempos, maior goleador de sempre a nivel de selecções A são "apenas" dois dos muitos e espantosos recordes daquele que é provavelmente o melhor jogador de todos os tempos. 

O português Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro nascido na Madeira há 38 anos atrás.

Depois Falamos.

Memórias

Conversava hoje com um "velho" amigo com o qual estou de acordo em imensa coisa mas divergente no tema da denominação do "nosso" clube (ele acha que deve ser "Vitória de Guimarães" ou "Vitória Sport Clube de Guimarães" e eu apenas "Vitória" ou "Vitória Sport Clube" conforme denominação estatutária) quando veio à colação o antigamente e como as coisas eram noutros tempos. 

E lembrei-me então, ao sabor da conversa, da final da Taça de Portugal de 1976, nas Antas com o Boavista, e da bandeira e boné que usei nessa ocasião e que guardo religiosamente. 

E dando alguma justiça poética ao debate esses adereços vitorianos tem lá o "Guimarães" um e o "Vitória" outro. 

Mas sempre unidos em volta do essencial que é o emblema do clube. 

E aí para lá da justiça poética faz sentido falar de uma simbologia perene desde 1922.

Depois Falamos.

Farol de Whiteford, Inglaterra

Kinkajou

Cruzeiro no Mekong

Verdade

Mesmo com uma longa prática e um tradicional jeito para graves conflitos com a verdade, a que se junta um inegável talento para fugir âs questões que não lhe interessam ( e que são cada vez mais), há que reconhecer que as atabalhoadas explicações de António Costa para o passeio a Budapeste não lhe estão a sair nada bem.
E nem mesmo a ajuda subserviente do Presidente da República e do presidente do parlamento o ajudam a encobrir a realidade.
O ter-se sentado ao lado do primeiro ministro húngaro apenas encerra a curiosidade de saber por onde andariam os primeiros ministro de Espanha e Itália, os países dos dois finalistas, que naturalmente deveriam ocupar esses lugares. Mas pelos vistos não ocuparam.
De resto é normal que dois primeiros ministros de paises da União Europeia se sentem lado a lado.
Mas mais curioso ainda é este novo argumento de que a presença em Budapeste se teria devido a convite da UEFA.
Atendendo a que entre jogadores e treinadores presente na final se encontravam oriundos de 15 nacionalidades diferentes custa um bocadinho a crer que a UEFA tenha convidado 15 primeiros ministros a estarem presentes e mais ainda que tenha aberto uma excepção para o PM português.
Seria até interessante a comunicação social indagar junto da UEFA se tal aconteceu.
Cá por coisas...
Mas, repito o que já escrevi anteriormente, o que foi especialmente grave e disso António Costa e o seu "spin off" não querem falar é a explicação para ter usado meios do Estado para uma deslocação particular e sem qualquer interesse para o país.
Essa é a questão.
O resto são manobras de diversão. Infelizmente secundadas e "justificadas" por aquele que se devia demarcar por completo desta pouca vergonha.
Depois Falamos

https://observador.pt/2023/06/19/costa-diz-que-se-sentou-ao-lado-de-orban-devido-a-tratamento-protocolar-da-uefa/

Inaceitável

Isto, além de uma completa falta de vergonha, é o que se chama colocar a selecção de sub 21 ao serviço do interesse de um clube em promover os seus jogadores.
A história é simples de contar.
O médio Fábio Vieira, do Arsenal, não recuperou de lesão e portanto não poderá estar presente na fase final do Europeu de sub 21.
O que seria normal em qualquer selecção que se regesse por critérios exclusivamente desportivos seria a convocatória de outro médio do mesmo escalão etário.
E não faltam jogadores portugueses desse escalão a merecerem estar na selecção.
Só no Vitoria conheço dois médios que podiam perfeitamente lá estar.
Dani Silva, que fez um grande campeonato da primeira liga, e Tomás Handel.
Mas estamos em Portugal e estamos a falar do, por alguma razão eterno seleccionador nacional de sub 21.
E para o senhor Rui Jorge, pelos vistos, não há mais nenhum jogador de sub 21 à altura de jogar na selecção e por isso teve de ir buscar um jogador á selecção de sub 19 concentrada a preparar o europeu da categoria.
O ser extremo e vir substituir um médio pelos vistos não releva.
Releva é o clube em que joga e por isso o frete que fez.
Que já é o segundo depois da convocação do sub 19 João Neves não por acaso do mesmo clube.
Mas se no caso de Neves ainda se pode argumentar com o bom final de época que fez na primeira equipa do seu clube já no caso deste há que dizer que jogou na equipa principal em toda a época apenas um minuto. Sim, um minuto, não é engano.
Depois admiram-se de as pessoas olharem as selecções com cada vez menos respeito.
O mal, nesta como noutras coisas, vem de dentro para fora.
Depois Falamos.

https://observador.pt/2023/06/18/diego-moreira-chamado-a-convocatoria-da-selecao-nacional-de-sub-21-para-substituir-fabio-vieira/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR2mxG5_md-C--olXQdZYiImRThd8oIT2ADgi7iMqMZOx2WmB11DL0t7qUA#Echobox=1687113628

Figura

Há adeptos de clubes cuja dimensão, por boas razões, ultrapassa a do próprio clube e tornam-se figuras de todo o país desportivo.
Era o caso do conhecido e popular "Manuel do Laço" hoje falecido.
Conhecido pelo seu incondicional amor ao Boavista, em cujas boas e especialmente más horas estava sempre presente, tornou-se também uma figura admirada e respeitada juntos dos adeptos dos outros clubes porque soube sempre, com uma sabedoria invejável, defender o seu clube respeitando os outros e essa é a verdadeira essência do desporto.
Fervoroso adepto de um velho rival do Vitória a sua morte ultrapassa rivalidades e é um momento triste para todos sejam boavisteiros, sejam vitorianos, sejam adeptos de qualquer outro clube.
Porque quando desaparecem figuras assim não perde apenas o seu clube, a sua família e os seus amigos.
Perdemos todos.
Paz à sua alma.
Depois Falamos.