Dá, de facto, gosto ver jogar Tiago Silva e Dani Silva.
Uma excelente mistura de maturidade com juventude.
Face ao Chaves jogaram muito bem quer um quer outro.
Tiago fez o primeiro golo e Dani quase fazia o segundo naquele remate ao poste.
Uma dupla que promete.
Depois Falamos.
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terça-feira, janeiro 31, 2023
Pedagogia
Faço este comentário de forma que entendo como pedagógica.
Ontem a equipa de Xadrez do Vitória, que se sagrou campeã nacional , esteve no relvado do D. Afonso Henriques a entregar o troféu conquistado ao presidente da Asembleia Geral do clube e dando depois a merecida volta de honra ao relvado.
E há três coisas a dizer. Pedagogicamente repito.
1) Quando uma equipa do Vitória se sagra campeã nacional, seja qual for a modalidade, quem tem de receber o troféu, até por respeito aos atletas que o ganharam, é o presidente da direcção.
Acompanhado pelo vice presidente para as modalidades.
Não o Presidente da AG.
E já não é a primeira vez que isto acontece.
2) Quando a equipa dá a volta de honra ao relvado ovacionada de pé por milhares de adeptos é muito feio, vergonhoso até, ver o camarote presidencial completamente vazio.
É uma equipa do Vitória que está a mostrar o seu troféu de campeã nacional e não nenhum daqueles entretenimentos de ver quem mete a bola na baliza destinado aos adeptos no intervalo dos jogos.
E é lamentável que nem os orgãos sociais do clube com assento nesse camarote tenham mostrado interesse no que se estava a passar no relvado.
Pode ter existido uma ou outra excepção mas o panorama geral era desolador.
E naquele momento não podia haver nenhuma prioridade que se sobrepusesse. Mas pelos vistos houve. Vale que estavam no estádio os adeptos que souberam tributar aos campeões a justa homenagem.
Manda o rigor que se diga que ao longo dos anos, e com outras modalidades, já se passaram cenas idênticas. É problema antigo que aflige os frequentadores daquele espaço.
3) Até à hora em que escrevo estar linhas ainda não vi no site do clube nem nas páginas de Facebook oficiais uma única fotografia dos campeões nacionais a entregarem o troféu ao presidente da AG nem a darem a volta de honra ao relvado.
Porquê?
Depois Falamos.
EM TEMPO: Foi agora colocada uma fotografia no Facebook oficial. Que com todo o gosto coloco aqui também substituindo a anteriormente afixada.
Ontem a equipa de Xadrez do Vitória, que se sagrou campeã nacional , esteve no relvado do D. Afonso Henriques a entregar o troféu conquistado ao presidente da Asembleia Geral do clube e dando depois a merecida volta de honra ao relvado.
E há três coisas a dizer. Pedagogicamente repito.
1) Quando uma equipa do Vitória se sagra campeã nacional, seja qual for a modalidade, quem tem de receber o troféu, até por respeito aos atletas que o ganharam, é o presidente da direcção.
Acompanhado pelo vice presidente para as modalidades.
Não o Presidente da AG.
E já não é a primeira vez que isto acontece.
2) Quando a equipa dá a volta de honra ao relvado ovacionada de pé por milhares de adeptos é muito feio, vergonhoso até, ver o camarote presidencial completamente vazio.
É uma equipa do Vitória que está a mostrar o seu troféu de campeã nacional e não nenhum daqueles entretenimentos de ver quem mete a bola na baliza destinado aos adeptos no intervalo dos jogos.
E é lamentável que nem os orgãos sociais do clube com assento nesse camarote tenham mostrado interesse no que se estava a passar no relvado.
Pode ter existido uma ou outra excepção mas o panorama geral era desolador.
E naquele momento não podia haver nenhuma prioridade que se sobrepusesse. Mas pelos vistos houve. Vale que estavam no estádio os adeptos que souberam tributar aos campeões a justa homenagem.
Manda o rigor que se diga que ao longo dos anos, e com outras modalidades, já se passaram cenas idênticas. É problema antigo que aflige os frequentadores daquele espaço.
3) Até à hora em que escrevo estar linhas ainda não vi no site do clube nem nas páginas de Facebook oficiais uma única fotografia dos campeões nacionais a entregarem o troféu ao presidente da AG nem a darem a volta de honra ao relvado.
Porquê?
Depois Falamos.
EM TEMPO: Foi agora colocada uma fotografia no Facebook oficial. Que com todo o gosto coloco aqui também substituindo a anteriormente afixada.
Neno
Foi muito bonita a homenagem que o Vitória prestou a Neno neste jogo.
Com Bruno Varela e Rafa a envergarem réplicas da mítica camisola da final da supertaça que o Vitória ganhou com Neno na baliza.
E sem estar obviamente prevista a emoção com que Bruno Varela se referiu a Neno no" flash interview", com as lágrimas a correrem-lhe pela cara, foi também a forma de homenagear a personalidade extraordinária que Neno foi e o lugar que eternamente terá neste clube e na sua memória colectiva.
A par de confirmar que também o actual capitão do Vitória é alguém com valores humanos que merecem realce.
Depois Falamos.
Com Bruno Varela e Rafa a envergarem réplicas da mítica camisola da final da supertaça que o Vitória ganhou com Neno na baliza.
E sem estar obviamente prevista a emoção com que Bruno Varela se referiu a Neno no" flash interview", com as lágrimas a correrem-lhe pela cara, foi também a forma de homenagear a personalidade extraordinária que Neno foi e o lugar que eternamente terá neste clube e na sua memória colectiva.
A par de confirmar que também o actual capitão do Vitória é alguém com valores humanos que merecem realce.
Depois Falamos.
segunda-feira, janeiro 30, 2023
Copos
Há sempre duas formas de ver um jogo de futebol.
Pelo prisma do copo meio cheio e do copo meio vazio.
Este não fugiu à regra.
E pelo copo meio cheio pode dizer-se que o Vitória fez um jogo acima daquilo que tem feito mas últimas jornadas,marcou um golo numa grande penalidade que o árbitro não viu mas o VAR felizmente deste vez estava atento, teve algumas exibições individuais em muito bom plano ( Tiago Silva, Dani Silva, André Amaro, Jota Silva) e quando sofreu o empate ainda teve a alma e a categoria suficientes para ir em busca do sucesso.
Pelo copo meio vazio referir os minutos finais da primeira parte com várias oportunidades do Chaves ,depois o golo do empate sofrido numa altura do jogo em que não podia acontecer e a forma como depois do 2-1 ainda estivemos em sério risco de voltar a sofrer o empate.
Para lá das várias oportunidades criadas e não concretizadas.
Do confronto entre os dois copos pode dizer-se que o copo meio cheio prevaleceu e que o Vitória venceu de forma justa.
São três pontos importantes que nos mantém na luta pelo quinto lugar e que dão alguma tranquilidade a equipa e adeptos depois de resultados menos bons nas últimas jornadas.
Agora, com os pés bem assentes no chão, há que aproveitar um calendário teoricamente favorável para consolidar posições.
Depois Falamos.
Pelo prisma do copo meio cheio e do copo meio vazio.
Este não fugiu à regra.
E pelo copo meio cheio pode dizer-se que o Vitória fez um jogo acima daquilo que tem feito mas últimas jornadas,marcou um golo numa grande penalidade que o árbitro não viu mas o VAR felizmente deste vez estava atento, teve algumas exibições individuais em muito bom plano ( Tiago Silva, Dani Silva, André Amaro, Jota Silva) e quando sofreu o empate ainda teve a alma e a categoria suficientes para ir em busca do sucesso.
Pelo copo meio vazio referir os minutos finais da primeira parte com várias oportunidades do Chaves ,depois o golo do empate sofrido numa altura do jogo em que não podia acontecer e a forma como depois do 2-1 ainda estivemos em sério risco de voltar a sofrer o empate.
Para lá das várias oportunidades criadas e não concretizadas.
Do confronto entre os dois copos pode dizer-se que o copo meio cheio prevaleceu e que o Vitória venceu de forma justa.
São três pontos importantes que nos mantém na luta pelo quinto lugar e que dão alguma tranquilidade a equipa e adeptos depois de resultados menos bons nas últimas jornadas.
Agora, com os pés bem assentes no chão, há que aproveitar um calendário teoricamente favorável para consolidar posições.
Depois Falamos.
Intervalo
A vantagem de 1-0 ao intervalo é justa mas o Chaves já por três vezes criou lances de perigo.
Na segunda parte há que ir de imediato em busca de mais golos para evitar surpresas desagradáveis.
O jogo está longe de já estar ganho.
Depois Falamos.
Calvário
E prossegue o longo calvário sem fim à vista da equipa B.
Mais uma derrota hoje face ao Braga B.
Mas há que dizer que por números enganadores.
Um triunfo tangencial do adversário, ou até um empate, traduziam melhor a verdade do jogo.
Mas a oferecer golos e a falhar oportunidades não se pode esperar mais.
Depois Falamos.
Mais uma derrota hoje face ao Braga B.
Mas há que dizer que por números enganadores.
Um triunfo tangencial do adversário, ou até um empate, traduziam melhor a verdade do jogo.
Mas a oferecer golos e a falhar oportunidades não se pode esperar mais.
Depois Falamos.
SIC
Acho que todos quantos se interessam pelo fenómeno em crescendo da falta de rigor e de isenção televisivas devem ver a peça passada pela SIC no telejornal das 20.00 h de ontem sobre a final da Taça da Liga.
Creio que nem a CM TV conseguiria bater tão fundo na sectarismo e na mistura maquiavélica entre verdade e mentira.
E para mim , que detesto a artificial divisão norte/sul e rivalidades e regionalismos sem sentido, não tenho nenhuma dúvida que a SIC, ela sim, detesta o norte e particularmente os seus clubes mais representativos.
Depois da forma como tratou o Vitória no "Caso Marega" através de um papagaio mal intencionado de nome Bento Rodrigues, de ter "mandado" um jogo do Braga na Liga Europa para a SIC Radical, vem agora esta peça em que só faltou exigir que o jogo fosse repetido quantas vezes fosse necessário até o Sporting ganhar.
Um nojo.
Já não basta à SIC ser caixa de ressonância do Governo.
Pelos vistos também adora ser ponta de lança dos clubes de Lisboa.
Depois Falamos
Creio que nem a CM TV conseguiria bater tão fundo na sectarismo e na mistura maquiavélica entre verdade e mentira.
E para mim , que detesto a artificial divisão norte/sul e rivalidades e regionalismos sem sentido, não tenho nenhuma dúvida que a SIC, ela sim, detesta o norte e particularmente os seus clubes mais representativos.
Depois da forma como tratou o Vitória no "Caso Marega" através de um papagaio mal intencionado de nome Bento Rodrigues, de ter "mandado" um jogo do Braga na Liga Europa para a SIC Radical, vem agora esta peça em que só faltou exigir que o jogo fosse repetido quantas vezes fosse necessário até o Sporting ganhar.
Um nojo.
Já não basta à SIC ser caixa de ressonância do Governo.
Pelos vistos também adora ser ponta de lança dos clubes de Lisboa.
Depois Falamos
domingo, janeiro 29, 2023
Recomeço
Os jogos entre Vitória e Chaves são jogos entre dois clubes que sempre tiveram boas relações e essas extensiveis ás respectivas massas associativas.
O que normalmente significa grandes deslocações de vitorianos a Trás-os-Montes e de transmontanos a Guimarães acompanhando as respectivas equipas e proporcionando grandes e correctos ambientes nos dois estádios.
Este ano a sport-tv não quis que assim fosse com o Vitória a jogar em Chaves num domingo ás 20.30 h e o Desportivo de Chaves a jogar em Guimarães numa segunda feira às 20.15 h o que é um verdadeiro crime lesa futebol.
E por isso o jogo de Chaves não teve a assistência que podia ter tido, embora no Verão, e o de Guimarães jogado à noite no pico do inverno com temperaturas baixas e em dia de trabalho e véspera de dia de trabalho também não terá.
Futebolisticamente falando o Vitória está em plena crise de resultados sem conseguir vencer desde 13 de Novembro do ano passado com três derrotas e um empate na Liga mais três empates na taça da Liga e uma derrota na Taça de Portugal e viu-se ultrapassado no sexto lugar pelo Arouca.
O que normalmente significa grandes deslocações de vitorianos a Trás-os-Montes e de transmontanos a Guimarães acompanhando as respectivas equipas e proporcionando grandes e correctos ambientes nos dois estádios.
Este ano a sport-tv não quis que assim fosse com o Vitória a jogar em Chaves num domingo ás 20.30 h e o Desportivo de Chaves a jogar em Guimarães numa segunda feira às 20.15 h o que é um verdadeiro crime lesa futebol.
E por isso o jogo de Chaves não teve a assistência que podia ter tido, embora no Verão, e o de Guimarães jogado à noite no pico do inverno com temperaturas baixas e em dia de trabalho e véspera de dia de trabalho também não terá.
Futebolisticamente falando o Vitória está em plena crise de resultados sem conseguir vencer desde 13 de Novembro do ano passado com três derrotas e um empate na Liga mais três empates na taça da Liga e uma derrota na Taça de Portugal e viu-se ultrapassado no sexto lugar pelo Arouca.
Pelo que começar a segunda volta com um triunfo é indispensável a poder manter aspirações europeias.
Pelo que há que fazer deste jogo um verdadeiro recomeço de campeonato.
Por seu turno o Desportivo de Chaves, este ano regressado ao "seu" lugar na primeira liga pela mão do vimaranense Vítor Campelos, está a fazer um campeonato tranquilo e tem-se mostrado um adversário muito complicado fora de casa com triunfos em Alvalade, Braga, Funchal e Casa Pia e vem de um empate no Bessa.
O que não é nada boa notícia para o Vitória.
Que verá a provável estreia pelo Chaves de um vitoriano dos quatro costados chamado João Pedro que muitos esperariam ver nesta altura com a nossa camisola e não com outra e que vem dar um bom acréscimo de qualidade à equipa flaviense.
Seja como for o Vitória tem que ser mais forte e saber ultrapassar o difícil obstáculo que o Chaves seguramente será porque caso contrário complica a sua vida um bom bocado.
Depois Falamos.
sexta-feira, janeiro 27, 2023
Brincar
Decreto extingue secretaria de estado da Agricultura. (RTP)
Este Governo e especialmente este primeiro ministro andam a brincar com o país em geral e com os agricultores em particular. Todos os governos, incluindo os de António Costa, tiveram secretaria de estado da agricultura.
E este também até ao dia em que o titular Rui Martinho se demitiu por razões de saúde e a incompetente da ministra escolheu para o substituir uma senhora chamada Carla Alves que tinha mais cadastro que curriculo.
Numa célebre tarde enquanto o primeiro ministro defendia a escolha num debate parlamentar o Presidente da República , numa das poucas vezes em que soube estar à altura do cargo, passou guia de marcha à referida senhora que esteve apenas um dia no governo.
Foi a 5 de Janeiro.
Agora, três semanas passadas, sabe-se que a secretaria de estado da agricultura foi extinta!
Como se não fizesse falta nem tivesse razão de existir!
Não se percebe é porque razão tendo existido em todos os governos, incluindo os de Costa, chegaram agora à conclusão que não fazia falta.
Então porque razão não a extinguiram quando Rui Martinho se demitiu e o fazem depois de Carla Alves ser corrida pelo Presidente da República?
Parece uma quase birra infantil da ministra, com beneplácito do primeiro ministro, que tendo-lhe sido tirado o "brinquedo" faz perrice e não quer brincar.
Ou então, hipótese em que não creio, não conseguiu encontrar ninguém que quisesse trabalhar com ela e por isso extinguiu o cargo.
E não acredito nesta hipótese não porque seja atractivo trabalhar com a incompetência personificada nesta ministra mas porque no PS há sempre voluntários para fazerem parte do governo seja em que condições for.
Resta uma dúvida: Agora que a secretaria de estado da agricultura foi extinta e as competências transitaram para a secretária de estado das pescas devem também os agricultores extinguirem a agricultura e dedicarem-se à pesca?
Depois Falamos.
https://www.rtp.pt/noticias/politica/decreto-extingue-secretaria-de-estado-da-agricultura_n1463040
quinta-feira, janeiro 26, 2023
Horários
Se há aspecto, para lá do rendimento da equipa, que traz muitos vitorianos descontentes é a hora a que o Vitória joga.
Várias vezes incompatível com idas massivas ao estádio e ao acompanhamento nos jogos fora sem graves transtornos para o descanso de cada um.
E bastas vezes em colisão com a vida profissional ou escolar de muitos.
O Vitória esta época já disputou 17 jogos e tem mais cinco já agendados.
E feita uma análise aos dias e horários de todos eles chega-se às seguintes conclusões:
Dezasseis dos vinte e dois jogos tiveram o seu início depois das 20 horas.
Oito disputaram-se (ou disputar-se-ão) ao sábado, sete ao domingo, cinco à segunda feira e dois á sexta feira.
Um terço desses jogos foi às segundas e sextas ou seja fora do fim de semana.
Nos jogos disputados ao domingo cinco deles começaram ou começarão depois das 20 horas.
Dos doze jogos em casa nove deles começaram ou começarão depois das 20 h.
Os dois últimos jogos começaram e os próximos cinco começarão todos depois das 20 h.
O que significa sete jogos consecutivos, pelo menos, começados depois das 20 h.
Entre várias outras conclusões que se podem tirar dessa análise.
Isto não explica por inteiro, mas ajuda bastante, a perceber porque razão a nossa média de assistências anda abaixo do normal e porque razão um clube que connosco nunca se comparou nessa matéria anda agora com níveis de assistência tão próximos do nosso.
Confesso que não fiz uma análise dos dias e horas em que joga esse clube mas duvido que sejam tão impróprias como as nossas.
As pessoas em Guimarães trabalham, estudam, tem as suas vidas.
E também se constipam, apanham gripes e por aí fora.
E em pleno inverno, e frio como está, condenarem-nos a jogar quase sempre à noite e a horas impróprias também contribui poderosamente para afastar os adeptos da equipa por maior que seja a sua paixão por ela.
Não sei quais são os critérios da sport-tv quando à escolha de horários mas parece-me que apontam claramente para tentar desviar os vitorianos do estádio para o sofá.
E também não percebo o que anda a fazer a comissão de calendários da Liga quando permite que o quarto clube de Portugal em termos de assistências seja assim tratado.
Porque se a sport-tv quer adeptos no sofá a LPFP deve quere-los no estádio.
E como organizadora da prova devia definir regras claras ao operador televisivo.
Porque as que existem, e sabe-se que existem, não defendem o futebol nem os clubes como o Vitória. Defendem outros interesses.
Que são os interesses de apenas alguns.
Depois Falamos.
Nota: Numa análise rápida aos dias e horas do Braga constata-se o seguinte. Só começaram ou vão começar doze jogos depois das 20 h. Nós 16. Só quatro jogos em casa começaram ou vão começar depois das 20. Nós nove. Nunca jogaram á segunda feira e vão fazê-lo pela primeira vez frente ao VItória. Nós jogamos cinco vezes. Jogaram uma vez à quinta feira mas foi nos Açores o que é irrelevante em termos de presença de adeptos. Nunca fez mais de quatro jogos consecutivos depois das 20 h. Nós já vamos com sete. O Braga fez seis jogos fora do fim de semana (sábado/domingo) incluindo idas ao Marítimo e Santa Clara. Nós fizemos sete todos no continente. São factos que explicam muita coisa e que reforçam a justa indignação dos vitorianos contra a sport-tv e a LPFP.
Várias vezes incompatível com idas massivas ao estádio e ao acompanhamento nos jogos fora sem graves transtornos para o descanso de cada um.
E bastas vezes em colisão com a vida profissional ou escolar de muitos.
O Vitória esta época já disputou 17 jogos e tem mais cinco já agendados.
E feita uma análise aos dias e horários de todos eles chega-se às seguintes conclusões:
Dezasseis dos vinte e dois jogos tiveram o seu início depois das 20 horas.
Oito disputaram-se (ou disputar-se-ão) ao sábado, sete ao domingo, cinco à segunda feira e dois á sexta feira.
Um terço desses jogos foi às segundas e sextas ou seja fora do fim de semana.
Nos jogos disputados ao domingo cinco deles começaram ou começarão depois das 20 horas.
Dos doze jogos em casa nove deles começaram ou começarão depois das 20 h.
Os dois últimos jogos começaram e os próximos cinco começarão todos depois das 20 h.
O que significa sete jogos consecutivos, pelo menos, começados depois das 20 h.
Entre várias outras conclusões que se podem tirar dessa análise.
Isto não explica por inteiro, mas ajuda bastante, a perceber porque razão a nossa média de assistências anda abaixo do normal e porque razão um clube que connosco nunca se comparou nessa matéria anda agora com níveis de assistência tão próximos do nosso.
Confesso que não fiz uma análise dos dias e horas em que joga esse clube mas duvido que sejam tão impróprias como as nossas.
As pessoas em Guimarães trabalham, estudam, tem as suas vidas.
E também se constipam, apanham gripes e por aí fora.
E em pleno inverno, e frio como está, condenarem-nos a jogar quase sempre à noite e a horas impróprias também contribui poderosamente para afastar os adeptos da equipa por maior que seja a sua paixão por ela.
Não sei quais são os critérios da sport-tv quando à escolha de horários mas parece-me que apontam claramente para tentar desviar os vitorianos do estádio para o sofá.
E também não percebo o que anda a fazer a comissão de calendários da Liga quando permite que o quarto clube de Portugal em termos de assistências seja assim tratado.
Porque se a sport-tv quer adeptos no sofá a LPFP deve quere-los no estádio.
E como organizadora da prova devia definir regras claras ao operador televisivo.
Porque as que existem, e sabe-se que existem, não defendem o futebol nem os clubes como o Vitória. Defendem outros interesses.
Que são os interesses de apenas alguns.
Depois Falamos.
Nota: Numa análise rápida aos dias e horas do Braga constata-se o seguinte. Só começaram ou vão começar doze jogos depois das 20 h. Nós 16. Só quatro jogos em casa começaram ou vão começar depois das 20. Nós nove. Nunca jogaram á segunda feira e vão fazê-lo pela primeira vez frente ao VItória. Nós jogamos cinco vezes. Jogaram uma vez à quinta feira mas foi nos Açores o que é irrelevante em termos de presença de adeptos. Nunca fez mais de quatro jogos consecutivos depois das 20 h. Nós já vamos com sete. O Braga fez seis jogos fora do fim de semana (sábado/domingo) incluindo idas ao Marítimo e Santa Clara. Nós fizemos sete todos no continente. São factos que explicam muita coisa e que reforçam a justa indignação dos vitorianos contra a sport-tv e a LPFP.
Foster
Burnley anuncia Foster e Vitória lucra com negócio
Embora os números não sejam definitivos parece claro que o Burnley pagou já onze milhões de euros por Lyle Foster e o Vitória terá direito a 15% da mais valia o que significa um valor em torno do milhão e meio de euros.
Não vale minimamente a pena teorizar sobre o que o Vitória podia ter ganho se tivesse valorizado o jogador no seu plantel e o vendesse agora ( Não acredito que se valorizasse mais num clube da II divisão belga do que num da I liga portuguesa) porque a opção em Maio passado foi outra e terá parecido a melhor a quem a tomou.
Mas ainda é tempo de dizer que Lyle Foster é mais um "potro" que não só se pagou a ele próprio como ainda rendeu ao Vitória uma receita que não sendo a que podia ser é ainda assim apreciável.
E seguramente muito além daquela que alguns que se entretiveram em vários espaços comunicacionais, e com intenções bem claras, a arrasar o jogador alguma vez terão julgado possível.
Enganaram-se em relação a Foster tal como se enganaram em relação a muitas outras coisas.
Depois Falamos.
https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/vitoria-guimaraes/noticias/oficial-burnley-anuncia-lyle-foster-e-v-guimaraes-lucra-com-o-negocio-15722113.html
Sondagens
Atribuo natural valor às sondagens.
Não como algo de definitivo porque mudam ao sabor da opinião dos inquiridos mas porque são indicadoras de tendências e bons instrumentos de trabalho para quem tem de fazer campanhar politicas e definir estratégias.
Esta sondagem ontem divulgada pela TVI, e que pela primeira vez em seis anos dá o PSD a liderar as intenções de voto, sendo um sinal animador para quem está farto deste péssimo governo não passa ainda assim de um "retrato" dos dias em que foi feita e não garante nada quanto ao futuro.
Em próximas sondagens o PSD pode reforçar as intenções de voto ou perder a liderança para o PS consoante os inquiridos de futuras sondagens assim o entenderem.
Porque a única sondagem infalível é o resultado expresso nas urnas.
Mas ainda assim não deixo de considerar que esta sondagem reflecte o cansaço dos portugueses em relação ao PS e ao governo (tal como em relação aos restantes partidos da ex geringonça) e mostra que o centro direita seria largamente maioritário se as eleições fossem agora.
PSD com 30%, Chega com 14% e Iniciativa Liberal com 8% assegurariam uma enorme maioria de deputados no Parlamento.
Se isso daria ou não origem a um governo de coligação dos três partidos ou a outras formas de governo com base em acordos parlamentares é assunto que neste momento não interessa para nada.
Poderá interessar, quando muito, aos politólogos, aos analistas políticos e aqueles usufrutuários da situaçãoque querem evitar a qualquer preço uma mudança de governo e para isso vagueiam pela comunicação social a agitar fantasmas como o tem feito o pateta que preside ao Parlamento para vergonha de todos quantos não tiveram qualquer responsabilidade na sua eleição.
Para já importa é que os partidos de centro direita continuem a afirmar-se como alternativa e reforçem a sua credibilidade junto dos portugueses.
Depois, a seu tempo, definirão o que fazer e como fazer.
Com bom senso, cabeça fria e pensamdo sempre no interesse de Portugal conforme um dia Francisco Sá Carneiro teorizou de forma simples e brilhante.
" Primeiro Portugal, depois a democracia e só depois a social democracia".
É isso. Sem tira nem pôr.
Depois Falamos.
P.S. Luís Montenegro tem estado muito bem quando se recusa a falar sobre eventuais coligações pré ou pós eleitorais. Ele sabe bem que não é tempo para definir isso.
quarta-feira, janeiro 25, 2023
Palco
Não vou entrar em discussões sobre o valor do palco que vai ser utilizado nas Jornadas Mundiais da Juventude.
Já todos percebemos que é matéria propensa a soltar todo o tipo de demagogias.
Contra a Câmara de Lisboa, contra o governo e contra a Igreja conforme a inspiração e as motivações de cada um.
Ao que se sabe o palco albergará cerca de 2.000 pessoas e será aproveitado para eventos culturais futuros o que naturalmente ajudará a diluir o seu preço.
Sei é que as Jornadas, e a vinda do Papa Francisco, trarão a Portugal centenas de milhares de jovens e o seu impacto positivo na nossa economia dá para pagar uma dúzia de palcos daqueles.
E se a receita final for, como se espera, largamente superior ao investimento conclui-se que quando se anda a discutir o palco não se anda a discutir nada!
Quando não faltam assuntos relevantes para discutir como, por exemplo, os aviões que a TAP comprou a preços 20% acima dos preços de mercado.
E aí não estamos a falar de gastar 4 ou 5 milhões de euros.
Mas que se continue a falar do palco.
Sabem quem agradece?
Fernando Medina, João Cravinho, Pedro Nuno Santos e António Costa.
Enquanto se fala do palco não se fala de coisas de que eles não gostam nada de ouvir falar.
Depois Falamos.
Pirotecnia
Pirotecnia no Vitoria-Porto vale 13.700 euros de multas (Guimarães Digital)
Não sou daqueles que gosta de falar continuamente das dificuldades financeiras porque entendo que isso fragiliza a posição do Vitória em qualquer frente negocial. Não termos dinheiro é uma coisa e fazermos disso bandeira uma coisa bem diferente.
Mas este caso das multas é um daqueles que mostra o desprezo de alguns pela realidade actual do clube. Porque insistem, ao sabor daquilo que são os seus gostos pessoais, em fazerem nas bancadas de um estádio que não é propriedade particular deles coisas que sabem que são proíbidas e vão acarretar penalizações financeiras para o clube.
Sem qualquer proveito nem utilidade para o apoio à equipa, que é o essencial, nem para o espectáculo que apenas é prejudicado com os fumos que dificultam a visibilidade do jogo.
E ao contrário do que eventualmente alguns pensarão, num egoismo que prejudica todos, a maioria esmagadora dos adeptos vai ao estádio para ver futebol e não pirotecnia.
São mais 6.690 euros (mais 714 por outros tipos de mau comportamento) que o clube vai pagar e que bem jeito fariam para despesas necessárias.
E não deixa de me admirar que sendo os espectadores revistados à entrada com um rigor que chega a impedir a entrada de garrafas de água ou alimentos os artefactos pirotécnicos entrem com a facilidade que se nota.
Para o topo sul e para o topo norte.
Há seguramente cumplicidades ( e cumplices) que não deviam existir.
Depois Falamos.
https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/desporto/78602-pirotecnia-no-jogo-vitoria-fc-porto-vale-multas-no-valor-de-13-700-euros?fbclid=IwAR3XTziJW_sZ9zzr8Y5Q_Um_paibpyhx838FDby2v8yRGxb7GXGZpIuAhDc
terça-feira, janeiro 24, 2023
Confirmação
Que bela carreira está a fazer André Almeida no Valência.
Titular indiscutivel, dois golos e quatro assistências, exibições plenas de personalidade e talento fazem do jogador português uma das grandes revelações de "La Liga" e certamente um dos grandes negócios do próximo Verão.
E não já nesta janela de mercado porque tendo alinhado por Vitória e Valência os regulamentos não permitem que jogue por um terceiro clube na mesma época.
Ainda ontem tive oportunidade de ver o jogo com o Almeria no qual AA fez a assistência para o primeiro golo valencianista e no qual rubricou uma exibição plena de talento e personalidade beneficiando seguramente dos ensinamentos do seu treinador, Gennaro Gattuso,ele próprio um médio de excelência nos seus tempos do Milan.
Acredito que André Almeida mais cedo ou mais tarde, mais cedo que tarde, fará também parte das escolhas de Roberto Martinez para a selecção nacional o que em boa verdade não surpreenderá praticamente nenhum vitoriano bem conhecedores que são do seu valor.
E já não virá tarde o dia em que Pinto da Costa lamentará amargamente a sobranceria de dizer que o Porto não dava "10 milhões de euros por qualquer individuo", quando o Vitória lhe pedia apenas nove, porque André Almeida vale muitíssimo mais do que isso.
E ao não dar os tais parcos dez milhões o Porto perdeu um excelente jogador no imediato e um excelente negócio no curto prazo.
É a vida...
Depois Falamos.
Titular indiscutivel, dois golos e quatro assistências, exibições plenas de personalidade e talento fazem do jogador português uma das grandes revelações de "La Liga" e certamente um dos grandes negócios do próximo Verão.
E não já nesta janela de mercado porque tendo alinhado por Vitória e Valência os regulamentos não permitem que jogue por um terceiro clube na mesma época.
Ainda ontem tive oportunidade de ver o jogo com o Almeria no qual AA fez a assistência para o primeiro golo valencianista e no qual rubricou uma exibição plena de talento e personalidade beneficiando seguramente dos ensinamentos do seu treinador, Gennaro Gattuso,ele próprio um médio de excelência nos seus tempos do Milan.
Acredito que André Almeida mais cedo ou mais tarde, mais cedo que tarde, fará também parte das escolhas de Roberto Martinez para a selecção nacional o que em boa verdade não surpreenderá praticamente nenhum vitoriano bem conhecedores que são do seu valor.
E já não virá tarde o dia em que Pinto da Costa lamentará amargamente a sobranceria de dizer que o Porto não dava "10 milhões de euros por qualquer individuo", quando o Vitória lhe pedia apenas nove, porque André Almeida vale muitíssimo mais do que isso.
E ao não dar os tais parcos dez milhões o Porto perdeu um excelente jogador no imediato e um excelente negócio no curto prazo.
É a vida...
Depois Falamos.
Dúvida
O meu amigo Mauro Xavier, benfiquista dos quatro costados, interroga-se sobre o que aconteceria à Juventus se jogasse em Portugal face a situações aqui ocorridas e que considera análogas.
É uma boa questão face à actualidade de que se reveste o castigo rapidamente aplicado à equipa italiana depois de investigações também elas rápidas.
Eu, pelo contrário, tenho uma dúvida há imenso tempo face a tudo que se sabe sobre várias e morosas investigações da Justiça portuguesa no passado e no presente.
Que aconteceria a Benfica e Porto se jogassem em Itália?
E confesso muito mais curiosidade sobre essa resposta que nunca terei do que na da questão sobre a Juventus.
É que pimenta no traseiro dos outros é refresco.
Depois Falamos.
É uma boa questão face à actualidade de que se reveste o castigo rapidamente aplicado à equipa italiana depois de investigações também elas rápidas.
Eu, pelo contrário, tenho uma dúvida há imenso tempo face a tudo que se sabe sobre várias e morosas investigações da Justiça portuguesa no passado e no presente.
Que aconteceria a Benfica e Porto se jogassem em Itália?
E confesso muito mais curiosidade sobre essa resposta que nunca terei do que na da questão sobre a Juventus.
É que pimenta no traseiro dos outros é refresco.
Depois Falamos.
Inacreditável
Uma Taça da Liga para alguns...(Economia do Golo)
A partir de 2024/2025 a taça da liga será disputada apenas pelos quatro primeiros classificados da I Liga do campeonato anterior.Esta decisão absurda favorece três clubes e prejudica todos os outros.
Na Liga há 34 clubes, como é sabido, cujos votos valem todos o mesmo.
Como é possível que 31 clubes tenham permitido isto?
Um protecionismo vergonhoso a Benfica, Porto e Sporting?
Uma decisão que apenas serve para dar mais dinheiro a esses clubes e permitir-lhes aumentar o palmarés?
Que andam esses clubes a fazer nas AG da Liga se nem os próprios interesses sabem defender?
Na Liga há 34 clubes, como é sabido, cujos votos valem todos o mesmo.
Como é possível que 31 clubes tenham permitido isto?
Um protecionismo vergonhoso a Benfica, Porto e Sporting?
Uma decisão que apenas serve para dar mais dinheiro a esses clubes e permitir-lhes aumentar o palmarés?
Que andam esses clubes a fazer nas AG da Liga se nem os próprios interesses sabem defender?
Como é possível os clubes da II Liga terem votado favoravelmente um regulamento que os exlui?
Não sei, porque não vi a acta da reunião, se houve votos contra.
Espero que sim e espero que um deles tenha sido do Vitória.
Mas a aprovação deste regulamento é , em qualquer caso, uma vergonha colectiva.
A vergonha dos que não sabem defender os seus interesses e a vergonha dos que beneficiam desta aberração.
Depois Falamos.
https://economiadogolo.com/uma-taca-da-liga-para-alguns/?fbclid=IwAR3jX1RDpVLfJxGuqTMOQE1qRDM93Ru25Yw6kK77CHZXret5YTqajFlfoVE
Não sei, porque não vi a acta da reunião, se houve votos contra.
Espero que sim e espero que um deles tenha sido do Vitória.
Mas a aprovação deste regulamento é , em qualquer caso, uma vergonha colectiva.
A vergonha dos que não sabem defender os seus interesses e a vergonha dos que beneficiam desta aberração.
Depois Falamos.
https://economiadogolo.com/uma-taca-da-liga-para-alguns/?fbclid=IwAR3jX1RDpVLfJxGuqTMOQE1qRDM93Ru25Yw6kK77CHZXret5YTqajFlfoVE
segunda-feira, janeiro 23, 2023
Inventário
Quantas histórias tem o Vitória para desencaixotar? Algumas vão deliciar
Inventário e identificação de troféus, classificação de documentos das mais variadas indoles, organização do espólio existente de materiais tão diversos como bandeiras, equipamentos,pins, etc, é todo um trabalho organizativo que uma vez terminado vai deixar o clube a conhecer muito melhor a sua História e o seu Património.
E que reforçará a inevitável necessidade de se passar da sala de troféus "Edmur" para um verdadeiro Museu do Vitória.
Este trabalho, que está a ser conduzido com enorme profissionalismo, empenho e compreensão pelas Dras. Célia Oliveira e Salomé Duarte, é também uma marca e um legado das comemorações do Centenário ao clube.
Seguramente dos mais importantes.
Depois Falamos.
https://jornaldeguimaraes.pt/noticias/quantas-historias-tem-o-vitoria-para-desencaixotar-algumas-vao-deliciar/?fbclid=IwAR0BJuUzCC2qAGwxFTIVe7N2KvJ-FDD-HHPfszPeVAyMBRclRXrcLr26cL8
Leis
Foto: Kickoff-Duarte Gomes.
Tem provocado alguma celeuma, que só não é maior porque aconteceu num Paços de Ferreira vs Braga, as imagem de meia dúzia de elementos do banco do Braga (jogadores e técnicos) dentro do relvado nos momentos que antecederam o segundo golo bracarense.
Traçam-se até comparações com o sucedido na final do último Mundial entre Argentina e França aquando da marcação das grandes penalidades.
Não são situações rigorosamente idênticas mas tem pontos comuns é claro.
Neste caso, que é o que agora interessa analisar, é perfeitamente óbvio que há uma clara violação das leis do jogo que estipulam que salvo sanções disciplinares cada equipa deve ter em campo onze elementos.
Ora o Braga, com o jogo a decorrer tem dezassete!!!
E se o árbitro não viu porque estava a acompanhar a jogada os fiscais de linha (especialmente o do lado dos bancos) e o quarto árbitro tinham de ver e sinalizarem ao árbitro para a interrupção da partida e punição disciplinar aos "invasores" e técnica à equipa.
Não o fizeram e o Braga no normal curso do lance fez o golo do triunfo.
Que face aos regulamentos violou a verdade desportiva do jogo.
Dizem alguns que o espirito da lei não foi posto em causa porque a invasão não teve qualquer interferência no desenrolar do lance.
É verdade.
Mas se há leis elas são para cumprir e os que entraram pelo relvado dentro sabiam perfeitamente que não o podiam fazer ainda que a emoção dos ultimos instantes do jogo ajude a explicar o facto.
Esteve mal a equipa de arbitragem.
Não por responsabilidade do árbitro mas sim dos seus auxiliares e do quarto árbitro.
E admitir que este lance não fere o espirito da lei, porque não houve interferência na jogada por parte dos invasores, é criar um precedente facilitista que no futuro pode trazer graves problemas ao nosso futebol.
Porque inevitavelmente em lances semelhantes por-se-à novamente a questão de saber se o espirito da lei foi ou não ferido, até consoante o critério na altura adoptado por quem estiver a arbitrar, e isso ainda vai dificultar mais o já difícil trabalho dos árbitros.
E, pior, advogar-se-à o não cumprimento desta e doutras leis do jogo recorrendo ao argumento de que não se está a violar o espírito da lei sempre ao sabor dos interesses particulares de cada infractor.
Duvidam?
Que aconteça lance idêntico num jogo decisivo entre candidatos ao titulo e todas as dúvidas serão desfeitas.
Porque iremos ter "história", suspeições, insultos, cartilheiros aos berros, jartigos de jornal no pró e no contra, polémicas sem fim e sabe-se lá que mais por muito tempo.
Depois Falamos.
domingo, janeiro 22, 2023
Incómodos
Claro que para qualquer vitoriano digno desse nome o maior incómodo de ontem foi o Vitória ter perdido.
Mas depois houve outros incómodos.
Por mim falo.
Incomodou-me ver o Porto ter muito mais adeptos no estádio do que os 5% a que os regulamentos obrigam.
Uma coisa são 1500 e outra quase o dobro que completado com os que estavam e não se manifestaram passa dos 3000.
Só na foto aparecem, sem favor, 2500.
Mas esses estavam identificados como adeptos do Porto.
Depois haveria outros não identificados mas que como não se manifestaram também não fizeram grande diferença.
Mas estavam lá, E não deviam estar.
Mas incómodo maior foi ver-nos provar do nosso próprio "veneno".
Tantas vezes nos orgulhamos de quando o Vitória joga fora parecer que joga em casa, porque tendo menos adeptos na bancada são muito mais calorosos e audiveis no apoio à equipa, e ontem foi exactamente o que senti quando vi quase 3000 portistas (os do topo norte) serem muito mais consistentes e calorosos no apoio à sua equipa do que os 17000 (ou mais) vitorianos presentes nas bancadas.
Ontem estranhamente amorfos, de braços caídos, dando toda uma imagem de desânimo que não é nada habitual mesmo quando as coisas não correm bem.
Diria até que depois da habitual entrada em campo das equipas com o hino e a cachecolada os adeptos sentaram-se como quem está num cinema a ver um filme e muito raramente despertaram dessa letargia pese embora o esforço das claques em criarem um ambiente minimamente parecido com o que é costume.
Mas mesmo elas menos activas do que habitualmente.
Dirão os optimistas que foi um dia mau e os pessimistas que é o reflexo do estado desportivo do clube. Não sei.
Prefiro a primeira hipótese embora receie que a segunda seja mais consentânea com a realidade.
Mas como me dizia um amigo ontem antes do jogo a única solução para o Vitória é começar a ganhar já. Já.
Basta de anos zero, basta de adiar o futuro, basta de diferir o sucesso para daqui a uns anos com o estafado argumento das dificuldades financeiras.
A crise financeira e desportiva, a que se junta um crescente desânimo associativo bem patente na média de assistências e nos silêncios de ontem, só se resolve ganhando.
Ganhando esta época com a conquista do quinto lugar e tendo para a próxima época uma equipa bem melhor, bem mais competitiva, bem mais ambiciosa.
Encontrem-se soluções para que isto seja possível sem ferir realidades que são intocáveis como a posição maioritária do clube no capital da SAD.
Porque se isto continuar por este caminho receio bem que o futuro nos traga desgostos ainda maiores.
Depois Falamos.
Mas depois houve outros incómodos.
Por mim falo.
Incomodou-me ver o Porto ter muito mais adeptos no estádio do que os 5% a que os regulamentos obrigam.
Uma coisa são 1500 e outra quase o dobro que completado com os que estavam e não se manifestaram passa dos 3000.
Só na foto aparecem, sem favor, 2500.
Mas esses estavam identificados como adeptos do Porto.
Depois haveria outros não identificados mas que como não se manifestaram também não fizeram grande diferença.
Mas estavam lá, E não deviam estar.
Mas incómodo maior foi ver-nos provar do nosso próprio "veneno".
Tantas vezes nos orgulhamos de quando o Vitória joga fora parecer que joga em casa, porque tendo menos adeptos na bancada são muito mais calorosos e audiveis no apoio à equipa, e ontem foi exactamente o que senti quando vi quase 3000 portistas (os do topo norte) serem muito mais consistentes e calorosos no apoio à sua equipa do que os 17000 (ou mais) vitorianos presentes nas bancadas.
Ontem estranhamente amorfos, de braços caídos, dando toda uma imagem de desânimo que não é nada habitual mesmo quando as coisas não correm bem.
Diria até que depois da habitual entrada em campo das equipas com o hino e a cachecolada os adeptos sentaram-se como quem está num cinema a ver um filme e muito raramente despertaram dessa letargia pese embora o esforço das claques em criarem um ambiente minimamente parecido com o que é costume.
Mas mesmo elas menos activas do que habitualmente.
Dirão os optimistas que foi um dia mau e os pessimistas que é o reflexo do estado desportivo do clube. Não sei.
Prefiro a primeira hipótese embora receie que a segunda seja mais consentânea com a realidade.
Mas como me dizia um amigo ontem antes do jogo a única solução para o Vitória é começar a ganhar já. Já.
Basta de anos zero, basta de adiar o futuro, basta de diferir o sucesso para daqui a uns anos com o estafado argumento das dificuldades financeiras.
A crise financeira e desportiva, a que se junta um crescente desânimo associativo bem patente na média de assistências e nos silêncios de ontem, só se resolve ganhando.
Ganhando esta época com a conquista do quinto lugar e tendo para a próxima época uma equipa bem melhor, bem mais competitiva, bem mais ambiciosa.
Encontrem-se soluções para que isto seja possível sem ferir realidades que são intocáveis como a posição maioritária do clube no capital da SAD.
Porque se isto continuar por este caminho receio bem que o futuro nos traga desgostos ainda maiores.
Depois Falamos.
Reflexão
Há estatísticas que podem ser olhadas como mera curiosidade ou merecerem alguma reflexão.
Acho que esta, de tão original e estranha que é, merece alguma reflexão mesmo.
Bruno Varela passou os dois últimos minutos na área do Porto a tentar ajudar a equipa a chegar ao golo. E foi o jogador do Vitória em 97 minutos a ter mais acções com bola nesse espaço de terreno.
Ele que é guarda redes e que tem a sua zona de actuação a cem metros dali.
Depois Falamos.
Acho que esta, de tão original e estranha que é, merece alguma reflexão mesmo.
Bruno Varela passou os dois últimos minutos na área do Porto a tentar ajudar a equipa a chegar ao golo. E foi o jogador do Vitória em 97 minutos a ter mais acções com bola nesse espaço de terreno.
Ele que é guarda redes e que tem a sua zona de actuação a cem metros dali.
Depois Falamos.
sábado, janeiro 21, 2023
Desencanto
É um resultado que deixa um sabor a desencanto no Vitória.
Porque foi um jogo equilibrado, sem grandes oportunidades de golo ( Varela e Costa não fizeram uma defesa apertada) e que se decidiu num brinde da equipa vitoriana no último minuto de descontos antes do intervalo.
Na segunda parte, melhor que a primeira,ambas as equipas podiam ter marcado mas hoje não era noite de golos.
Não retiro justiça ao triunfo do Porto mas acho que o empate era mais adequado ao jogo que se viu.
Há que dizer também que o Vitória fez um jogo perfeitamente aceitável mas na hora da verdade faltaram soluções a Moreno para poder fazer mais.
O castigo de Anderson e as lesões de André André, Tiago Silva, Zé Carlos e Tomás Handel deixaram a equipa bastante fragilizada e em especial na intermediária.
Onde Dani Silva fez um bom jogo, Janvier esteve também em plano muito aceitável mas as alternativas eram apenas Índio e o miúdo Gonçalo Nogueira.
Muito curto.
Para a semana com o Chaves há que ganhar.
Porque caso contrário as coisas começam a complicar-se depois de dez jogos ( incluindo os particulares com Amadora e Benfica B) sem ganhar.
Depois Falamos.
Nota: Hoje a equipa precisava de um grande apoio dos seus adeptos. Não o teve. Foi um " D. Afonso Henriques" longe dos seus grandes momentos. Há dias assim.
Porque foi um jogo equilibrado, sem grandes oportunidades de golo ( Varela e Costa não fizeram uma defesa apertada) e que se decidiu num brinde da equipa vitoriana no último minuto de descontos antes do intervalo.
Na segunda parte, melhor que a primeira,ambas as equipas podiam ter marcado mas hoje não era noite de golos.
Não retiro justiça ao triunfo do Porto mas acho que o empate era mais adequado ao jogo que se viu.
Há que dizer também que o Vitória fez um jogo perfeitamente aceitável mas na hora da verdade faltaram soluções a Moreno para poder fazer mais.
O castigo de Anderson e as lesões de André André, Tiago Silva, Zé Carlos e Tomás Handel deixaram a equipa bastante fragilizada e em especial na intermediária.
Onde Dani Silva fez um bom jogo, Janvier esteve também em plano muito aceitável mas as alternativas eram apenas Índio e o miúdo Gonçalo Nogueira.
Muito curto.
Para a semana com o Chaves há que ganhar.
Porque caso contrário as coisas começam a complicar-se depois de dez jogos ( incluindo os particulares com Amadora e Benfica B) sem ganhar.
Depois Falamos.
Nota: Hoje a equipa precisava de um grande apoio dos seus adeptos. Não o teve. Foi um " D. Afonso Henriques" longe dos seus grandes momentos. Há dias assim.
Porto
Acho Porto a mais.
Ontem em andebol e hoje em basquetebol , futebol sub 19 e futebol primeira equipa.
E com a desagradável coincidência de os jogos de basquetebol e sub 19 , mais o da equipa B de futebol com o Montalegre, serem todos à mesma hora.
Campeonatos diferentes, diferentes modalidades mas só há um Vitória.
E especialmente no futebol acho estranho as equipa A, B e sub 19 jogarem todas na mesma tarde o que impede que jogadores não utilizados numa possam jogar por outra.
Mas importa é ganhar os jogos.
Todos!
Depois Falamos.
Ontem em andebol e hoje em basquetebol , futebol sub 19 e futebol primeira equipa.
E com a desagradável coincidência de os jogos de basquetebol e sub 19 , mais o da equipa B de futebol com o Montalegre, serem todos à mesma hora.
Campeonatos diferentes, diferentes modalidades mas só há um Vitória.
E especialmente no futebol acho estranho as equipa A, B e sub 19 jogarem todas na mesma tarde o que impede que jogadores não utilizados numa possam jogar por outra.
Mas importa é ganhar os jogos.
Todos!
Depois Falamos.
sexta-feira, janeiro 20, 2023
Sugestão de Leitura
É um dos livros mais interessante que li nos últimos tempos.
Publicado originalmente em 2016, e actualizado em 2022, pelo jornalista John Andrews faz-nos o ponto da situação sobre os conflitos actualmente existentes em todo o mundo .
Desde as origens às causas, ao contexto em que se desenrolam e ao futuro previsível dos mesmos.
E essa análise vai desde a guerra latente entre as duas Coreias desde 1953 até à invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.
Continente a continente é-nos mostrada uma análise realística dos conflitos existentes em cada um deles, sejam guerras convencionais sejam outro tipo de guerras ligadas a drogas, tráfico de armamento ou fundamemtalismo religioso com uma abragência que não deixa nenhum deles, continentes, de fora.
Focada também a importância da comunicação social, das redes sociais, da inteligência artificial , do islamismo e dos poderos lobbys das industrias fabricantes de armas.
Em suma um livro muito interessante para quem quiser estar bem informado sobre o mundo em que vivemos.
Depois Falamos.
Desejos e Preocupações.
Para o jogo de amanhã entre Vitória e Porto tenho três desejos e três preocupações.
Os desejos tem a ver com futebol.
Em primeiro lugar que o Vitória vença.
Em segundo que seja um grande jogo de futebol sem casos e bem arbitrado.
Em terceiro que esteja um estádio cheio , com a habitual esmagadora maioria de vitorianos, e que tudo decorra na melhor ordem.
As preocupações tem a ver com bilhetes.
A primeira é esperar que tal como com o Benfica ao F.C.Porto apenas tenham sido destinados os 5% da lotação (1500 bilhetes) a que os regulamentos obrigam.
A segunda é desejar que parte dos famigerados bilhetes de acompanhante, que com o Benfica não existiram, não se venham a tornar em bilhetes de acompanhantes...portistas.
A terceira é esperar e desejar que por meios ínvios ( dos convites para patrocinadores a bilhetes de acompanhante passando por outras "habilidades") não tenham os adeptos do Porto muito mais bilhetes do que o expectável com os óbvios riscos de segurança se tal significar a sua distribuição por todas as bancadas do estádio.
Espero que tudo corra bem.
Espero...
Depois Falamos.
Malapata
Não será novidade para ninguém considerar que é um jogo muito difícil para o Vitória.
O Porto está num bom momento, a jogar bem e a sua aspiração de renovar o título foi reforçada com o resultado do último Benfica vs Sporting que lhe permitiu diminuir distâncias para o líder do campeonato agora que acaba a primeira volta do mesmo.
O Vitória é em tudo o oposto.
Não está num bom momento, não está a jogar bem e não só não se consegue aproximar do Casa Pia, meritório ocupante do quinto lugar, como ainda permite a aproximação daqueles que o seguem com o sério risco de já nesta jornada poder ser ultrapassado pelo Arouca.
Um clube que noutros tempo discutia lugares com os quatro primeiros do actual campeonato e com o Boavista anda agora a disputá-los com Casa Pia, Arouca, Rio Ave, etc.
Nas últimas três jornadas, face aos "poderosos" Vizela, Rio Ave e Gil Vicente, o Vitória fez apenas um ponto em nove possíveis logo após uma deprimente prestação na taça da liga em que num grupo fácil não conseguiu ganhar nenhum jogo.
São factos.
Por isso pode bem dizer-se que raramente Vitória e Porto se encontraram num cenário à partida tão desfavorável ao clube vimaranense!
À partida porque à chegada pode não ser assim.
Pese embora as várias baixas no meio campo (Handel e Zé Carlos fora de hipóteses e André André, Tiago Silva e Matheus Indio logo se verá) e a ausência no ataque de Anderson, o nosso PL em melhor forma, o Vitória tem ainda assim os seus argumentos e as suas possibilidades de fazer um bom resultado.
Tal como frente ao Benfica, que veio a Guimarães só com triunfos, em que jogou bem e só não ganhou porque o árbitro não deixou.
É isso que se espera para este jogo.
Entrega, determinação, capacidade de sofrimento, clareza de processos, táctica adequada, mexidas na equipa durante o jogo assertivas e atempadas e talento individual que permita potenciar tudo isso.
Já se sabe que o Porto é mais forte, individual e colectivamente, mas está muito longe de ser invencível.
E por isso o melhor Vitoria pode perfeitamente ganhar ou empatar com o Porto.
Se não o conseguir que seja apenas e só porque o adversário foi melhor, teve mais argumentos e mereceu ganhar como deve acontecer sempre no futebol e não por arbitragens tendenciosas como noutras vezes já aconteceu em jogos entre os dois clubes.
Que o resultado seja apenas fruto do confronto entre competência, capacidade, qualidade de jogo de ambas as equipas.
Até porque sou daqueles que não acredita em malapatas para explicar resultados de competições desportivas.
Depois Falamos.